Seja bem-vindo(a)!

Aproveite esta oportunidade para compartilharmos informações, textos, ideias e reflexões a respeito do processo de ensino e aprendizagem.
O conteúdo deste blog é direcionado a professores, coordenadores pedagógicos e diretores de instituições públicas e particulares de ensino, além de psicopedagogos, pais e interessados na prevenção contra problemas de aprendizagem.

Pense Nisso!


Nada está no intelecto que não tenha passado antes pelos sentidos
(Provérbio antigo)



sexta-feira, 29 de maio de 2009

IDEIAS CRIATIVAS PARA TRABALHO PEDAGÓGICO

Atendendo ao objetivo desse blog que é contribuir na prevenção contra as dificuldades de aprendizagem e oferecer propostas de trabalho pedagógico, além de compartilhar ideias, reflexões, enfim, estão postados alguns banners referentes a atividades pedagógicas (blogs educativos ricos em conteúdo). Basta um click e muitas ideias surgirão. Há links diversos inseridos em cada blog indicando outros blogs.
Clicando no link 'Visualizar meu perfil' na parte superior do layout é possível encontrar links que acompanho embora não estejam postados. Muito interessantes também.
Há blogs informativos e orientadores sobre inclusão (áreas específicas).
Parabenizo a todos os autores dos blogs os quais estou acompanhando, pois demonstram comprometimento com a função do educador. Eles são exemplos de que o(a) professor(a) é capaz!
Convido a todos os visitantes e seguidores desse blog (o meu) a visitarem os indicados, ok?
Abraço e................... Boa viagem no mundo das ideias!
Noêmia A. Lourenço

terça-feira, 26 de maio de 2009

ESCOLA E FAMÍLIA

Referindo-se a transferência de responsabilidade pelo fracasso escolar, discutir acerca do papel da família e da escola gera grande polêmica.
Na edição da revista Nova Escola do mês corrente (maio/2009) há uma matéria tratando do tema: “Culpar a família pelo desempenho do aluno”.
Alguns leitores da revista manifestaram, online, comentários muito significativos. A maioria discordou da ideia do texto principalmente quando é mencionada a devida atuação do professor e a responsabilidade da escola na ausência da família, especialmente quando essa apresenta condições precárias que interferem negativamente no processo de ensino e aprendizagem.
Foi notório o ‘fogo se alastrando’. Muito interessante!
Está claro que alguns educadores ficaram indignados pelo fato de a família ter sido, de uma certa forma, defendida.
Porém, no contexto da matéria é perceptível que a autora não fez acusações, apenas chama a atenção para um detalhe muito importante que é a isenção de responsabilidades.
As opiniões têm dois sentidos: um parte do senso comum e o outro do senso pedagógico. Pensando neste último, por que não se pode afirmar que o professor ou a escola como um todo pode reverter situações de mau desempenho do aluno caso a família não o faça? Qual é o papel da escola? De que forma o indivíduo se torna professor? Qual é a sua formação? Qual a finalidade da sua formação? Por que escolheu a profissão professor?
O que se pode fazer e deve ser feito em prol do sucesso do educando enquanto aprendiz e cidadão?
A LDBEN 9.394/96 diz que quem deve garantir a educação é o Estado, a Família e a Escola. Portanto, se refere apenas a Família? Não.
Às dificuldades de aprendizagem atribuem-se muitos fatores. Existem professores que não gostam de ensinar e por isso não atuam como deveriam.
Parece impossível, mas não é, bem como existem inúmeros profissionais trabalhando a contra gosto. Quantos garçons há, por exemplo, que são engenheiros por formação, todavia precisam de emprego nem que seja diferente da sua área profissional?
Se a família não dá conta de seu papel na vida do estudante, espera-se de quem? Na escola quem é a pessoa indicada para ensinar e que está mais próxima do aluno?
Vale ressaltar que há alguém com sintoma (problema) de que algo não vai bem por isso fracassa.
É comum o professor dizer: “Esse menino não aprende porque a família não o acompanha na sua vida escolar!” Não dá para fazer vistas grossas e negar que tal manifestação docente acontece.
Cada envolvido no processo educativo tem sua parcela de responsabilidade, tem uma função, um papel a ser cumprido. Função e papel têm significados diferentes. Uma coisa é ter uma profissão e outra é agir como profissional executando as funções cabíveis à profissão escolhida. Mas, se um não agir devo também cruzar meus braços? Se o outro fizer de qualquer jeito devo fazer igual? Devo agir satisfatoriamente somente se o outro agir da mesma forma?
Enquanto apenas se espera que o outro faça alguma coisa aquele alguém, o mais importante de todos, continua apresentando sintomas e pede ajuda.
Flexibilizar ideias é fundamental, pois para se diagnosticar um problema, hipóteses são levantadas, em qualquer setor.
Ao receber o salário no final do mês o trabalhador tem que pagar contas e verifica que o valor é justo, na medida. Mas ele lembra que no mês anterior fez uma compra a prazo e agora teve que pagar a primeira parcela. O gasto a mais não existia. Essa é uma hipótese. Outra hipótese: os descontos de impostos aumentaram. Outra hipótese: houve desconto por falta/dia dele no trabalho. Enfim, é apenas um exemplo de que é preciso avaliar antes de tomar qualquer atitude, antes de determinar uma causa.
Ser professor não é fácil, ser família também não é fácil.
O ideal não é a dependência, mas a parceria, o auxílio, a contribuição que cada um pode oferecer.
Há pessoas que são contra o “Se”. Mas ele ajuda na busca de solução porque “se” não é possível de um jeito, é possível de outro. “Se” meu aluno não consegue aprender dessa forma, facilitarei para que ele aprenda de outra.
O objetivo desse artigo não é afirmar que a escola deve fazer milagres para resolver questões que não cabem somente a ela, mas apoiar e sugerir reflexão no que tange a conscientização.
A escola pode ter meios mais eficazes de ajudar o aluno com dificuldades.
Há casos em que é a família que pede socorro e não sabe a quem ou como recorrer e proceder. Sente vergonha, medo, insegurança, enfim, acabando por utilizar mecanismos de defesa. É necessário compreender o contexto familiar.
Uma dúvida surge quanto a importância da participação da família na escola e principalmente na vida do educando pela qual ela é a responsável maior: Como atrair os pais?
Não é nada fácil porque há uma série de detalhes, o trabalho por exemplo, que interferem profundamente nesse processo, e além disso é demorado.
Todavia, poder-se-ia começar pela realização de reuniões mais atraentes, dinâmicas, envolventes, que estimulem a afetividade. O método das dinâmicas de grupo é um recurso fantástico. Elogios também, por mais simples que sejam as ações, bem como os educandos.
Os pais ou responsáveis sentem-se desestimulados quando são convocados para reuniões de pais e mestres, pois sabem que só ouvirão reclamações e cobranças. Dar oportunidade para se manifestarem, expressarem seus sentimentos, suas idéias é importante e eles sentem-se valorizados. Descobrir melhores caminhos junto a família é valioso.
Outra dica é a terapia do abraço mesmo a distância.
Ao escrever bilhetes ou comunicados, encerrar o texto dizendo “Um abraço” ou “Abraço” transforma as energias e todo e qualquer problema pode ser resolvido com mais tranqüilidade, pois forma um vínculo positivo.
A família é essencial na vida de um indivíduo e os educadores não estão errados ao pensar no dever que a mesma deve cumprir. Posteriormente trataremos exclusivamente sobre esse tema.
A escola, os professores devem usar a criatividade e as ferramentas necessárias para o bom desempenho do aluno.

Noêmia A. Lourenço

P.S. Os leitores desse blog podem acompanhar os conteúdos da Revista NOVA ESCOLA clicando no links que estão postados à direita do layout.

segunda-feira, 25 de maio de 2009

ENSINAR: O QUE É?

RECEITA DE ALFABETIZAÇÃO

Pegue uma criança de seis anos e lave-a bem. Enxugue-a com cuidado e enrole-a num uniforme e coloque-a sentadinha na sala de aula. Nas oito primeiras semanas, alimente-a com exercícios de prontidão. Na 9ª semana, ponha uma cartilha nas mãos da criança. Tome cuidado para que a criança não se contamine no contato com livros, jornais, revistas e outros perigosos materiais impressos. Abra a boca da criança e faça com que ela engula as vogais. Quando tiver digerido as vogais, mande-a mastigar, uma a uma, as palavras da cartilha. Cada palavra deve ser mastigada no mínimo 60 vêzes, como na alimentação macrobiótica. se houver dificuldade para engolir, separe as palavras em pedacinhos. Mantenha a criança em banho-maria durante quatro meses, fazendo exercícios de cópia. Em seguida, faça com que a criança engula algumas frases inteiras. Mexa com cuidado para não embolar.
Ao fim do 8º mês, espete a criança com um palito, ou melhor, aplique uma prova de leitura e verifique se ela devolve pelo menos 70% das palavras e frases engolidas. se isto acontecer, considere a criança alfabetizada. Enrole-a num bonito papel de presente e despache-a para a série seguinte.
Se a criança não devolver o que lhe foi dado para engolir, recomece a receita desde o início, isto é, volte aos exercícios de prontidão. Repita a receita quantas vêzes for necessário.
Ao fim de três anos, embrulhe a criança em papel pardo e coloque um rótulo: "aluno renitente".
(texto apresentado no seminário - Avaliação do Rendimento Escolar - Palestra da Profª Jussara Hoffmann)

ALFABETIZAÇÃO SEM RECEITA

Pegue uma criança de seis anos, ou mais, no estado em que estiver, suja ou limpa, e coloque-a numa sala de aula onde existem muitas coisas escritas para olhar e examinar. Servem jornais velhos, revistas, embalagens, propaganda eleitoral, latas de óleo vazias, caixas de sabão, sacolas de supermercado, enfim, tudo que estiver entulhando os armários da escola e de sua casa. Convide a criança para brincar de ler, adivinhando o que está escrito: você vai descobrir que ela já sabe muitas coisas.
Converse com a criança, troque ideias sobre quem são vocês e as coisas de que gostam e não gostam. Escreva no quadro algumas das coisas que foram ditas e leia para ela. Peça a criança que olhe as coisas escritas que existem por aí, nas lojas, no ônibus, nas ruas, na televisão. Escreva algumas destas coisas no quadro e leia para elas. Deixe as crianças cortarem letras, palavras e frases dos jornais velhos e não esqueça de mandá-los limpar o chão depois para não criar problemas na escola. Todos os dias leia em voz alta para a criança alguma coisa interessante: historinhas, poesia, notícia de jornal, anedota, letra de música, adivinhação. Mostre para a criança alguns tipos de coisas escritas que talvez ela não conheça: um catálogo de telefone, um dicionário, um telegrama, uma carta, um bilhete, um livro de receita da cozinha.
Desafie a criança a pensar sobre a escrita e pense você também. Quando a criança estiver tentando escrever, deixe-a perguntar ou ajudar ao colega. Não se apavore se a criança estiver comendo letras: até hoje não houve caso de indigestão alfabética. Acalme a diretora e a supervisora se elas ficarem alarmadas.
Invente sua própria cartilha. Use sua imaginação e sua capacidade de observação para ensinar a ler. Leia e estude, você também.
P.S. Se não gostar desse processo, aplique a receita de alfabetização (próxima postagem)
(texto apresentado no seminário - Avaliação do Rendimento Escolar - Palestra da Profª Jussara Hoffmann)

A APRENDIZAGEM DA LEITURA E ESCRITA É POSSÍVEL

Quando eu vim para São Paulo, não sabia ler e fui trabalhar na construção, como ajudante. Foi lá que eu senti que precisava aprender um pouco, porque ficar a vida toda fazendo massa e carregando areia não ia dar. Eu nem sabia que tinha escola para adulto. Mas não sei se ia lá não. Eu achava uma vergonha ficar exibindo que não sabia. Pensei, então, em aprender sozinho.
Toda noite pegava um pedaço de jornal que achava na obra, ou mesmo na rua. Fiquei muito tempo só olhando as letras. Foi aí que eu vi que tinha letra que aparecia muito, toda hora aparecia, e outras que eram difíceis de aparecer. Uma coisa que eu também vi é que tem letra que não fica no fim das palavras. As do fim eram a, s, o, l, m e algumas outras. As letras que não podiam ficar no fim eram como g, t, q, v, f. Vi também que só poucas letras como o, e, a, ficavam sozinhas. Tinha palavras de duas letras, não eram muitas.
Comprei um caderno e fui fazendo cópia das letras.
Um dia fiquei sabendo que meu nome estava todo escrito na identidade.
Minha namorada me mostrou onde estava o nome e eu fiquei escrevendo até saber ele todo de cor. Comecei a achar pedaço do meu nome em todo jornal que eu pegava. Um dia achei Antônio inteiro lá, no retrato de um homem que parecia muito importante. Já tinha visto ele na televisão.
Agora, eu aprendi mesmo, foi quando fiquei olhando pras placas. Na minha obra, tinha o nome da construtora: SEABRA. Brasil era o nome que estava no caderno que eu comprei. Brasil e SEABRA ficavam muito parecidos quando estavam escritos. Do jeito que começa Brasil acaba SEABRA. Fui aprendendo a ler e escrever uma porção de nomes: Antônio, Seabra, casa, São Paulo, rua, avenida, Santana, Ceará, Maria.
Fui tentando um pouquinho aqui, olhando o que já sabia, fazendo uma perguntinha ali e de repente foi como um susto porque estava lendo tudo.
Fiquei tão satisfeito que escrevi uma carta pra minha mãe que mora no Ceará.

(Antônio Costa de Abreu, transcrito de Poetizando: livro do educador, do Vereda – Centro de Estudos em Educação, São Paulo, 1994)

quinta-feira, 21 de maio de 2009

VOCÊ CONCORDA COM A AVALIAÇÃO FEITA PELO PROFESSOR? POR QUÊ?

"Certa vez, um mestre enviou um aluno seu à cidade canadense de Montreal para dar um recado num determinado endereço.
O aluno deixou a cidade brasileira de origem e seguiu para o Rio de Janeiro, tomando um vôo internacional em direção a Nova Iorque. De lá seguiu noutro vôo para Montreal, tramitou pela alfândega com suas bagagens e documentos, tomou um táxi e chegou à rua desejada. O edifício já estava sendo visto. Felizmente, no local certo, chegou ao andar do endereço. Na hora de bater à porta do apartamento, confundiu-se e tocou a campainha do apartamento ao lado daquele que procurava.
O proprietário, ao atender, explicou-lhe que estava errado e a viagem foi considerada perdida: a passagem, agora, precisaria ser reembolsada, além da grande "bronca" a receber do mestre.
... Tudo perdido. Nota zero.
Outro aluno deste mesmo mestre, recebeu a mesma incumbência, só que, tendo chegado ao Rio de Janeiro, dirigiu-se a Santiago do Chile e de lá tomou um avião para as Filipinas.
Viagem errada, reembolso das despesas, "bronca" do mestre.
... Tudo perdido. Nota zero."
Você concorda com a avaliação feita pelo professor? Por quê?
Projeto Classes de Aceleração
2ª DE (NORTE I)

EU SEI MAS NÃO DEVIA

Eu sei que a gente se acostuma. Mas não devia. A gente se acostuma a morar em apartamento de fundos e a não ter outra vista que não seja as janelas ao redor. E porque não tem vista, logo se acostuma a não olhar para fora. E porque não olha para fora logo se acostuma a não abrir de todo as cortinas. E porque não abre as cortinas logo se acostuma acender mais cedo a luz. E a medida que se acostuma, esquece o sol, esquece o ar, esquece a amplidão. A gente se acostuma a acordar de manhã sobressaltado porque está na hora. A tomar café correndo porque está atrasado. A ler jornal no ônibus porque não pode perder tempo da viagem. A comer sanduíche porque não dá pra almoçar. A sair do trabalho porque já é noite. A cochilar no ônibus porque está cansado. A deitar cedo e dormir pesado sem ter vivido o dia. A gente se acostuma a abrir o jornal e a ler sobre a guerra. E aceitando a guerra, aceita os mortos e que haja número para os mortos. E aceitando os números aceita não acreditar nas negociações de paz, aceita ler todo dia da guerra, dos números, da longa duração. A gente se acostuma a esperar o dia inteiro e ouvir no telefone: hoje não posso ir. A sorrir para as pessoas sem receber um sorriso de volta. A ser ignorado quando precisava tanto ser visto. A gente se acostuma a pagar por tudo o que deseja e o de que necessita. A lutar para ganhar o dinheiro com que pagar. E a ganhar menos do que precisa. E a fazer filas para pagar. E a pagar mais do que as coisas valem. E a saber que cada vez pagará mais. E a procurar mais trabalho, para ganhar mais dinheiro, para ter com que pagar nas filas que se cobra. A gente se acostuma a andar na rua e a ver cartazes. A abrir as revistas e a ver anúncios. A ligar a televisão e a ver comerciais. A ir ao cinema e engolir publicidade. A ser instigado, conduzido, desnorteado, lançado na infindável catarata dos produtos. A gente se acostuma à poluição. As salas fechadas de ar condicionado e cheiro de cigarro. A luz artificial de ligeiro tremor. Ao choque que os olhos levam na luz natural. Às bactérias da água potável. A contaminação da água do mar. A lenta morte dos rios. Se acostuma a não ouvir o passarinho, a não ter galo de madrugada, a temer a hidrofobia dos cães, a não colher fruta no pé, a não ter sequer uma planta. A gente se acostuma a coisas demais para não sofrer. Em doses pequenas, tentando não perceber, vai se afastando uma dor aqui, um ressentimento ali, uma revolta acolá. Se o cinema está cheio a gente senta na primeira fila e torce um pouco o pescoço. Se a praia está contaminada a gente só molha os pés e sua no resto do corpo. Se o trabalho está duro, a gente se consola pensando no fim de semana. E se no fim de semana não há muito o que fazer a gente vai dormir cedo e ainda fica satisfeito porque tem sempre sono atrasado. A gente se acostuma para não se ralar na aspereza, para preservar a pele. Se acostuma para evitar feridas, sangramentos, para esquivar-se da faca e da baioneta, para poupar o peito. A gente se acostuma para poupar a vida que aos poucos se gasta e, que gasta, de tanto acostumar, se perde de si mesma.

Marina Colasanti

quarta-feira, 20 de maio de 2009

DISCALCULIA

DISLEXIA

EDUCAÇÃO

ESTIMULANDO A ATENÇÃO E O RACIOCÍNIO: VAMOS BRINCAR?

Seus alunos também gostarão desses desafios. Experimente! Diga a eles: "Eu duvido que alguém vai acertar...!"
Pronto! Já estarão motivados. E essa dica serve para qualquer conteúdo de qualquer disciplina, principalmente matemático, e especialmente quando o professor quer aplicar novos conteúdos.
Esse recurso estimula e auxilia no desenvolvimento do raciocíno.
Vamos tentar?




1. A TRAVESSIA:
Três missionários e três índios querem atravessar o rio numa barca que só comporta três pessoas. Somente os índios sabem remar. Se em qualquer momento, quer na barca, quer nas margens, os missionários ficarem em número inferior ao dos índios, estes os comerão.
Como se processará a travessia, de modo que nenhum missionário seja comido?




2. A CORDA:
Uma corda corre por cima de uma roldana com um peso numa ponta e um macaco de igual peso na outra.
A corda pesa 250 gramas por metro e a idade do macaco e da mãe do macaco somam 4 anos.
O peso do macaco é, em quilos, igual à idade da mãe do macaco, em meses, e o macaco tem o dobro da idade que o macaco tinha, quando a mãe do macaco tinha a metade da idade que o macaco terá quando o macaco tiver 3 vezes a idade que a mãe do macaco tinha quando a mãe do macaco tinha 3 vezes a idade do macaco.
O peso do peso mais o peso da corda é 50% maior que a diferença entre o peso do peso e o peso do peso mais o peso do macaco.
Qual é o comprimento da corda?




3. TESTE:


A) _______________________________________________
B) _______________________________________________
Por favor, colabore na aplicação deste teste, não fazendo perguntas ou comentários, e mantendo o máximo silêncio até o final.
1. Leia tudo com muita atenção antes de executar qualquer tarefa, mas trabalhe o mais rápido possível. Use apenas caneta azul ou preta.
2. Escreva o seu nome na linha A) acima.
3. Escreva a data de hoje na linha B) acima.
4. Faça um retângulo envolvendo a palavra "nome" da instrução 2.
5. Desenhe cinco quadradinhos de aproximadamente o,5cm de lado no canto esquerdo superior da folha.
6. Faça um "X" dentro de cada quadradinho.
7. Faça um "X" de uns 2cm de altura no canto direito superior da folha.
8. Desenhe um círculo em torno do "X" que acaba de fazer.
9. Desenhe um quadrado em torno da palavra "folha" da instrução nº 7.
10. Sublinhe os números pares ao lado: 4, 9, 12, 26, 71, 88, 123, 247, 400.
11. Levante a mão direita para indicar ao orientador que você terminou.
12. Agora que você acabou de ler tudo com atenção, execute apenas as instruções nº 2 e nº 12 e, em silêncio, sem levantar a mão, entregue a folha ao orientador. Obrigado.
Projeto Classes de Aceleração
2ª DE, 1998, (Norte I)
P.S. Professor! Você é criativo e deve ter materiais muito bons em seus arquivos. Procure-os e utilize-os para enriquecer suas aulas! Caso seja necessário adapte-os a faixa etária de seus alunos, ok?
Bom trabalho!

domingo, 17 de maio de 2009

A RESPONSABILIDADE DO PROFESSOR


Tratando-se das dificuldades de aprendizagem da leitura e escrita, vale ressaltar que essas são os maiores desafios dos profissionais da educação, especialmente dos professores os quais estão intimamente ligados a elas.
O professor, em sua formação, aprende a “dar aula”, de modo que ele se prepara apenas para ensinar e obter resultado satisfatório no processo de ensino e aprendizagem.
Todavia, a aflição surge quando esse resultado não acontece. Seu aluno “não aprendeu” o conteúdo aplicado.
A questão que mais assombra a mente do educador consciente de sua responsabilidade diante dessa situação é: ‘O que fazer para que os alunos que não corresponderam com os objetivos propostos aprendam?
No cotidiano escolar é a preocupação que mais assola o professor, pois ele é considerado na escola e fora dela o principal responsável pela formação do educando e os pais cobram excelentes resultados, afinal, a concepção que se tem é que “o professor está na escola para ensinar a ler e a escrever, portanto cabe a ele o desenvolvimento do meu filho”. É uma concepção não errada, porém limitada. A responsabilidade é do Estado, da Família e da Escola (LDBEN 9394/96).
A angústia da maioria dos professores alfabetizadores é tão intensa ao ponto de fazer com que eles não percebam que a superação desse conflito pode ser mais simples do que se pensa, partindo das próprias ações.
Segundo Weiss (2008, p.22), o fracasso escolar é causado por uma conjugação de fatores interligados que impedem o bom desempenho do aluno em sala de aula [sic], inclusive a atuação inadequada do educador.
Primeiramente, é importante ter claro a diferença entre dificuldades de aprendizagem e produção escolar momentaneamente prejudicada. [id]
O professor que consegue compreender essa dissociação já tem, o que se pode dizer, meio caminho andado.
É imprescindível que o professor alfabetizador faça uma análise das próprias ações no direcionamento do processo de aprendizagem do educando e reflita sobre as questões a seguir:
a) Por quê meu aluno não aprende?
b) A minha metodologia está adequada para a modalidade de aprendizagem dele?
c) O que ensino está de acordo com a sua realidade?
d) Estou dando-lhe atenção como espera e necessita?
e) Consigo perceber que meu aluno muitas vezes se comporta ‘inadequadamente’ como meio de desabafar e exteriorizar sofrimentos e sentimentos causados por um ambiente familiar prejudicado?
Weiss (2008), diz que “uma boa escola deveria ser estimulante para o aprender”. [sic] Cabe aqui também reflexão: ‘A escola é estimulante?’ ‘O professor incentiva seu aluno?’
Falando-se da educação psicomotora, os alunos têm os pré-requisitos básicos para a aprendizagem a partir do desenvolvimento psicomotor? Como é realizado o trabalho de psicomotricidade na escola? Há interdisciplinaridade?
Essas e outras questões promovem a idéia de que há muitos agentes causadores das dificuldades de aprendizagem. Entre eles está o modo de o educador conduzir o processo de ensino. A maneira como ele se relaciona com os alunos interfere profundamente na aprendizagem.
O relato a seguir é um exemplo de postura inadequada.

Numa classe de 3º ano um aluno apresentava sérios problemas de comportamento e aprendizagem. Causava confusões diariamente na sala de aula e durante o recreio. Todos os dias, praticamente, era levado à Diretoria.
Certa vez, ao retornar do intervalo adentrou a sala junto a professora e os demais alunos chutando mochilas que estavam ao chão. Os donos das mochilas começaram a reclamar em voz alta para a professora. Grande agitação aconteceu.
A professora aos gritos ordenou que todos sentassem e prestassem atenção ao que ia dizer. Ao mesmo tempo, foi-se aproximando do ‘aluno causador da bagunça’ com as mãos na cintura e ainda gritando disse: - Menino, o que é isso? O que você está fazendo? Que falta de respeito é essa? Já não chega a baderna que você apronta no recreio? Você gostaria que os colegas chutassem o seu material? (ele não tinha mochila, não podia comprar devido a situação sócio-econômica precária) – Na sua casa é assim também? As pessoas se chutam ou chutam as coisas?
O aluno, com raiva, respondeu olhando para o chão: - Chuta!
A professora se espantou, mas tentou não demonstrar mantendo o autoritarismo. Todavia, perguntou: - Ah é, como assim?
O menino respondeu com os olhos rasos d’água: - Meu pai quando chega bêbado, todo dia, briga com a minha mãe e chuta as coisa, o fogão, a geladeira, a parede, as porta... (fala real)
A professora ficou ‘sem graça’, porém tratou logo de baixar o tom da voz e disfarçar a falta de sensibilidade. Disse ao menino: - Tudo bem, mas aqui você tem que se comportar diferente! E isso serve para todos da classe. Vamos, terminem a tarefa em silêncio!
A aula transcorreu em clima agitado, o aluno ao invés de executar a tarefa solicitada desenhava e conversava com o colega que estava sentado na carteira ao lado.

A professora percebeu que ela agiu incorretamente. Foi simplesmente um momento, porém um momento delicado que traz conseqüências negativas às vezes para toda a vida.
Como o educador quer que os alunos não gritem se ele é o primeiro a gritar? Como ele quer ser compreendido se ele não compreende seus alunos? Como ele quer respeito se provoca medo? Afinal, para uma criança o adulto é um gigante. Pense na situação de aflição sentida por uma criança ao ver um gigante feroz se aproximando.
O fracasso escolar e a exclusão são evitáveis desde que o professor se comprometa a ajudar o aluno partindo da compreensão das reais condições do mesmo, respeitando as diferenças e a identidade cultural.
Antunes (2004, p. 33-35), enumera algumas ações para aulas inesquecíveis e afirma que “de nada vale inovar, criar, sugerir, inventar se essas ações não conduzirem à aprendizagem consciente, consequente, e, portanto, significativa”.
Rever ações didático-pedagógicas é fundamental para que haja práxis.
Gavaldon (1998) diz que: “o professor... é aquele que ensina, ajuda, constrói, vibra, ama, tem consciência de que vidas dependem dele, de que parte da humanidade, por ínfima que seja, está em suas mãos para ser construída, formada, para conseguir entender o mundo, seu meio, sua comunidade, sua família, para conseguir viver de maneira digna e se possível feliz...Contudo, se ele...simplesmente cumpre com sua obrigação, atura um bando de moleques malcriados, ganha uma miséria para se matar de trabalhar etc, etc., etc...Certamente, está tirando o direito de alguém de se tornar um cidadão”.
Ensinar é arte e todo artista educacional tem criatividade, ousadia, perseverança, otimismo e, caso pense que não tem, deve ir em busca de tudo o que lhe cabe: aprender a observar, pesquisas, conhecimento.
O bom professor tem o que pode ser chamado de ‘jogo de cintura’, pois por mais que se saiba que na sala de aula existem sucesso e fracasso, é necessário estar sempre atento e preparado para enfrentar os problemas que lá surgem, os desafios.
Imagine a seguinte situação: Um educador passou tarefa para casa, mas ocorreu chuva muito forte e a casa de uma aluna ficou alagada. A família perdeu muitos objetos inclusive os materiais escolares dos filhos e mesmo assim a aluna fez a lição num papel de pão amassado, aqueles tradicionais saquinhos. Como deve agir o educador ao receber a tarefa da menina? Há professores que não aceitam e ainda ridicularizam a aluna, constrangendo-a.
Cada dia é único, cada momento é único, cada ser é único.
O professor que sabe ver além das aparências e compreende a individualidade e as modelagens de aprendizagem a partir da própria vivência enquanto aluno, pode fazer a diferença.
A escola deve ser acolhedora, motivadora. A proposta pedagógica deve ser avaliada periodicamente e revisada de modo que seja possível elaborá-la de acordo com a necessidade do educando.
A parceria entre escola e família se faz necessária para garantir aprendizagem significativa.
O espaço escolar exige intervenção preventiva não apenas com o aluno, porém essencialmente com o professor que muitas vezes ou quase sempre pede socorro.
O aprendente quer oportunidade para se expressar, mas nem sempre manifesta esse querer como espera o educador. O aluno então pode se comunicar e chamar a atenção por intermédio de comportamentos indisciplinados. Indisciplina não significa falta de vontade e de interesse e sim um sintoma, um termômetro revelador de problemas os quais alguns podem ser resolvidos pelo professor, se ele assim o quiser.
Um professor opressor, que não promove o diálogo, que se mostra superior, faz com que os alunos se tornem incapazes de pensar. Os educandos fazem a distinção entre o bom professor e aquele que não é muito comprometido com sua função’. Eles são atentos, sensíveis, participativos, capazes e querem ser indagados. (Russo & Vian, 2001)
Molcho (2007) diz: “O professor deve conscientizar-se de que o comportamento das crianças, mesmo em idade escolar, ainda é determinado pelo hemisfério direito do cérebro. Sua capacidade de retenção ainda se organiza no sentido do todo. As crianças agem muito mais pelos sentimentos do que de maneira analítica e lógica.
Aos poucos, elas aprendem a usar o hemisfério esquerdo do cérebro, o pensamento analítico...”, e ainda, “...quanto mais prazeroso for o aprendizado – como quase sempre descobrimos mais tarde na vida -, mais fácil será a assimilação das informações, quer ligadas a temas concretos, quer abstratos.”
A aprendizagem é possível, desde que instrumentos, ações e ambientes alfabetizadores sejam adequados ao processo educacional.
O modo de o professor agir e se dirigir a um aluno interfere profundamente na aprendizagem. Ele deve ser sentinela do próprio comportamento, pois tanto pode elevar como destruir a autoestima do educando.
É fundamental que se estabeleça relação de afetividade na sala de aula.
O ambiente escolar precisa ser agradável e causar bem estar.
Um clima afetivo e equilibrado emocionalmente favorece o processo de ensino e aprendizagem.

Elogiar, sempre. Negligenciar, jamais!

Noêmia A. Lourenço



“O que faz as coisas difíceis parecerem fáceis é o educador.” (Emerson, filósofo)






BIBLIOGRAFIA REFERENCIAL E COMPLEMENTAR



ANTUNES, Celso. Como identificar em você e em seus alunos as inteligências múltiplas. 4ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2004.

FREIRE, Paulo. Professora sim / tia não: cartas a quem ousa ensinar. 8ed. São Paulo: Olho D’água.

GAVALDON, Luiza Laforgia. Nós educadores. São Paulo: Loyola, 1998.

LDBEN nº 9394/96 (Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional)

PINTO, Maria Alice Leite (org.). Psicopedagogia: diversas faces, múltiplos olhares. 2ed. São Paulo: Olho D’água, 2005.

RUSSO, Maria de Fátima; VIAN, Maria Inês Aguiar. Alfabetização: um processo em construção. 4ed. São Paulo: Saraiva, 2001.

WEISS, Maria Lúcia Lemme. Psicopedagogia clínica: uma visão diagnóstica dos problemas de aprendizagem escolar. 13ed. rev. e ampl. Rio de Janeiro: Lamparina, 2008.

sexta-feira, 15 de maio de 2009

LÍDER NA GESTÃO DEMOCRÁTICA

UM LÍDER É UM MESTRE EM MUDANÇA
O mundo moderno sofre, a cada momento, muitas mudanças. Mudança não é fato novo na rotina do dia a dia. Elas sempre existiram. As preocupações nossas dizem respeito à velocidade com que elas acontecem. O verdadeiro líder que se diferencia tem capacidade de adaptar-se a essas mudanças. A mudança mais importante é aquela acontecida com o próprio líder. Depois, deve ser capaz de processar as mudanças nos outros. Quase sempre as mudanças implicam em abrir mão do passado. Elas são necessárias, quase sempre, não só pela importância do objetivo da qualidade, mas também para melhorar a sociedade. O líder diferencia-se por manter em perspectiva de mudança de forma constante. Sabe acompanhar o crescimento dos outros.
O líder que se diferencia deve manter o bom humor. Como se sabe, o sorriso é muito importante. É o índice de bom humor. É o sorriso que faz menor a distância entre duas pessoas. O senso de humor, quando bem desenvolvido, torna as pessoas bastante carismáticas.
A manutenção de ter a mudança em perspectiva favorável é muito bom para os líderes modernos, porque em cada emoção há uma reação. O medo das mudanças, ao contrário, ocasiona a perda de identidade pessoal.
Para provocar a mudança desejada, o líder deve conhecer o seu pessoal, individualmente. É o primeiro passo. A partir daí a tarefa fica mais fácil.
Revista do Projeto Pedagógico 2004
Diretor UDEMO

GESTÃO ESCOLAR DEMOCRÁTICA

GESTÃO ESCOLAR DEMOCRÁTICA SOB ÓPTICA PSICOPEDAGÓGICA


A LDBEN 9.394/96 (Leis de Diretrizes e Bases da Educação Nacional) estabelece Autonomia e Gestão Democrática na Escola.
Entende-se por Gestão Democrática Escolar a administração em que a direção da escola é descentralizada (as decisões não partem apenas do diretor) e Autonomia a forma de condução regendo-se pelas próprias leis.
O diretor promove a coletividade e participa no processo educativo junto a comunidade escolar, além de ter o olhar profundamente voltado para as condições de aprendizagem que a escola oferece.
Cabem aqui duas questões relevantes: Diante da realidade escolar até que ponto existe a democratização no interior das escolas? Até que ponto as escolas estão preparadas para o grande desafio que é o processo de ensino e aprendizagem, especialmente no século XXI?
Um fator essencial à escola é o Projeto Político Pedagógico: Quem, Quando, Como e Para quem é elaborado?
Atualmente muito se discute acerca da melhoria na qualidade do ensino.
Todavia, não se vê revisões ou reformulações da Proposta Pedagógica a qual deveria ocorrer, no mínimo, no final ou início de cada ano letivo.
Os professores, pais, alunos, funcionários têm acesso, conhecem esse documento tão importante para uma escola de sucesso, escola que garante a formação do sujeito (aluno) a partir de uma aprendizagem significativa?
No cotidiano escolar existe, por exemplo, medo, insegurança frente aos problemas de aprendizagem, principalmente por parte dos professores. Por mais que se faça os problemas permanecem e, conscientemente ou não, ocorrem as transferências de responsabilidade: a família ‘culpa’ a escola, a escola ‘culpa’ a família e o sistema por sua vez ‘culpa’ a escola. E assim forma-se um emaranhado de linhas em torno do aluno, o qual é o núcleo no processo e suas dificuldades continuam sem solução.
Por que isso ocorre? Há frequentes reuniões coletivas (direção, coordenação, professores, pais, alunos, funcionários) exclusivamente destinadas para tratar do assunto Dificuldades de Aprendizagem?
Tratando-se da Inclusão: Qual é a idéia que se tem a respeito? Em que condições a escola recebe o aluno com necessidades especiais? Quando, como e quem a escola inclui e exclui?
Todas as questões supracitadas servem para refletir sobre a Gestão Democrática na Escola.
A Gestão sendo Democrática certamente faz com que muitos conflitos sejam evitados e/ou transformados.
Quando há democracia na escola o trabalho é desenvolvido em equipe. Todos, inclusive o diretor (gestor), juntos avaliam as ações e seus resultados, partilham idéias, convivem harmoniosamente, escolhem os melhores caminhos de acordo com as necessidades do aluno respeitando a realidade social. Dessa forma faz-se da escola um ambiente agradável, acolhedor e formador de fato.
Infelizmente, ao que parece falta conscientização sobre o verdadeiro significado da Gestão Democrática Escolar.
Talvez seja esse um dos motivos do implante de algumas mudanças no sistema de ensino por meio de “tratamento de choque”, embora a conquista da qualidade no setor educacional seja um processo gradual. Há concepções e tendências pedagógicas que devem ser consideradas.
É preciso reavaliar o início e transformar os meios, se houver necessidade, para chegar ao fim desejado.
Noêmia A. Lourenço

terça-feira, 12 de maio de 2009

A IMPORTÂNCIA DA PSICOMOTRICIDADE

“O meu corpo fala. O seu corpo fala. Ambos se comunicam e se relacionam, especialmente ao nascer, mediante a linguagem corporal.” (Noêmia A. Lourenço)

A Psicomotricidade, a qual é a ligação entre mente e corpo, é importante para a aprendizagem da leitura e escrita.
O indivíduo que não teve as capacidades e habilidades bem desenvolvidas nessa área, certamente encontra muitas dificuldades, por exemplo, na definição de esquerda e direita, a Lateralidade.
Segundo MEUER e STAES (1989),

“Para a maioria das crianças que passam por dificuldades de escolaridade, a causa do problema não está no nível da classe a que chegaram, mas bem antes, no nível das bases. Os elementos básicos ou “pré-requisitos”, condições mínimas necessárias para uma boa aprendizagem, constituem a estrutura da educação psicomotora.”

A falta de “pré-requisitos” ou “elementos básicos” mal trabalhados pode acarretar, ainda segundo MEUER e STAES (1989) as seguintes dificuldades:

1. ESQUEMA CORPORAL

- Não coordena os movimentos
- Atrasada ao despir
- Dificuldade nas habilidades manuais
- Caligrafia “feia”
- Leitura expressiva, não harmoniosa:
- o gesto vem após a palavra
- não segue o ritmo
- para no meio da palavra

2. LATERALIDDE

- Problema de ordem espacial
- Não percebe diferença entre seu lado dominante
- Não distingue direita e esquerda
- Incapaz de seguir direção gráfica (leitura começando pela esquerda)
- Não consegue reconhecer a ordem em quadro

3. PERCEPÇÃO (ORIENTAÇÃO) ESPACIAL

- Espelhamento: por causa da lateralidade

- “b” e “d”
- “p” e “q”
- “21” e “12”

- Não distingue alto e baixo

- “b” e o “p”
- “n” e “u”
- “ou” e “on”
4. ORIENTAÇÃO TEMPORAL E ESPACIAL

- Noção de antes - depois: confusão na ordenação dos elementos de uma sílaba
- Análise gramatical prejudicada: não consegue reconstruir uma frase com as palavras misturadas
- Fracasso na matemática, pois para calcular precisa:
- ter pontos de referência
- colocar os números corretamente
- possuir noção de fileira e de coluna
- combinar as formas para fazer construções geométricas

Provavelmente, dificuldades ao segurar o lápis, utilizar o caderno de modo convencional (organização, preenchimento adequado do espaço), confusões ortográficas, cálculos (27 + 58 = 913, ou seja, soma 2 e 7, depois 5 e 8, por exemplo), entre outras, podem ser em razão da psicomotricidade.
O(a) professor(a) pode auxiliar os alunos aplicando atividades que desenvolvam a motricidade como jogos recreativos.
A interdisciplinaridade com Educação Física e Artes também é um meio de prevenir ou solucionar problemas de aprendizagem.
É fundamental que o(a) professor(a):
- usar a criatividade;
- vivencie os exercícios antes de aplicá-los;
- participe junto aos educandos;
- seja um espelho para os alunos;
- evite fazer pelos alunos e compará-los entre si (eles devem fazer sozinhos, pois cada um tem seu estilo, sua modalidade de aprendizagem) para não causar outro efeito;
- ao realizar as atividades alternar direita / esquerda (mãos, pés, pernas, olhos, ombros, enfim);
- partir do amplo para o menor (do mais fácil para o mais difícil).
- fazer relaxamento ao terminar os exercícios (música, sem música, cadeira, colchonete) (relaxar as partes do corpo (esquema corporal) e a mente (relaxamento mental / emoção) (1, 2, 3, 4, 5 e volta);
- quando a criança não sabe distinguir pode colocar uma fitinha ou fazer um desenho indicando a mão( a mão que tem fitinha é a direita). Se ela erra deve-se questionar: Aonde está a fita?, por exemplo.
- deve-se treinar primeiro um lado depois o outro, e então alternar.
- comemorar e elogiar sempre, a cada realização do educando.

SUGESTÔES DE TRABALHO:

- Dobraduras
- Amarelinha
- Pular corda
- Andar sobre linhas
- Trabalhar com sucatas
- Atividade com revista: (cortar em tiras (franjas) sem destacar, com uma ou as duas mãos, movimento de pinça; destacar as tiras e amassar formando bolinhas, guardar, posteriormente jogar no lixo com a mão esquerda e direita ou colar preenchendo os espaços internos de uma figura ou contornar letras); (juntar folhas em formato de bolas (fileiras ou grupos), um passa para o outro, acrescenta papel e aumenta o tamanho da bola (pode passar cola para não soltar) e depois de a bola formada pode chutar (lateralidade e orientação espacial) delimitando espaço (lixo ou círculo desenhado no chão, por exemplo, bambolê).
- Gincanas (passar por baixo, por cima, de costa, pelo lado direito, pelo lado esquerdo)
- Jogar bola, arremessar (para cima, para baixo, para o lado etc.)
- Atividades com músicas para acompanhar ritmos atendendo a comandos;
- Ginástica Historiada; Dança.



Há muito que pode ser feito!



BOM TRABALHO, PROFESSOR(A)!



REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA

MEUER, A. de; STAES, L. Psicomotricidade: educação e reeducação: níveis maternal e infantil. São Paulo: Manole, 1989.




sexta-feira, 8 de maio de 2009

O QUE BLOQUEOU JOÃOZINHO?

“Joãozinho era um menino pequeno, mas já sabia fazer muitas coisas. Aprendera algumas coisas com o pai, outras com a mãe e ainda outras com amigos e muitas outras aprendera sozinho, tentando no fundo do pátio de sua casa, no seu quarto, na copa de sua árvore preferida...
Ele estava muito entusiasmado, pois iria iniciar mais uma nova aventura: IR PARA A ESCOLA!
Chegando à escola, ele a achou enorme. Com sua sacola pendurada sobre o ombro, ele olhava tudo com assombro e curiosidade (o que lhe era muito peculiar). “Puxa, quanta coisa farei aí!”, pensava Joãozinho.
Certo dia sua professora anunciou:
--- Hoje vamos fazer um desenho!
Joãozinho vibrou. Ele adorava desenhar. Sabia fazer um monte de coisas. Apressadamente, pegou seus lápis de cor para começar. Porém, para surpresa sua, a professora impediu que ele começasse, pois ela nem havia dito o quê e nem como deveriam fazer.
--- Muito bem, disse a professora. Agora que todos têm a folha na mesa, e todos sentaram direitinho, podemos começar. Vamos desenhar uma árvore!
Joãozinho se entusiasmou novamente. Pois ele sabia desenhar árvores. Ele sempre desenhava as árvores que havia em sua casa. “Vou desenhar o meu pé de cinamomo. Ele está cheinho de flores...Ah! vou desenhar a casinha que eu construí na árvore...”, ia pensando o Joãozinho. Mas novamente foi interrompido.
--- Prestem atenção! Olhem bem para esta árvore que a professora desenhou. Observem as cores...De que cor é o tronco? E a copa?
Joãozinho olhou para a árvore da professora. Até que era bonitinha, mas achava que as suas eram bem mais bonitas.
Calado, pegou o lápis e desenhou a árvore da professora: tronco marrom e copa verde.
Num outro dia, a professora anunciou que teriam uma surpresa!
O que seria?
A professora apresentou para as crianças uma barra de argila e anunciou:
--- Hoje vocês vão modelar!
Joãozinho adorou a idéia, pois gostava e sabia modelar. Perto de sua casa havia um riacho e no barranco tinha muito barro preto. Ele e seus irmãos faziam coisas lindas com aquele barro.
Amassando entusiasmado o seu pedaço de argila, Joãozinho ia pensando no que ia inventar. Mas o entusiasmo durou pouco. A professora falou:
--- Vamos fazer um cinzeiro para presentear o papai. Olhem para o cinzeiro que eu trouxe. Hoje vamos modelá-lo e, noutro dia, o pintaremos. O papai de vocês vai adorar. Vai ficar lindo!...
Joãozinho, muito calado, começou a modelar o seu cinzeiro. Não gostou do cinzeiro, e o pior, o seu pai nem fumava! Que graça teria?
Joãozinho que antes adorava seus desenhos, suas modelagens, suas histórias, de inventar teatro, mudou muito. Já não se entusiasmava mais frente às “surpresas” apresentadas pela professora.
Fazia tudo. Aprendeu a esperar e a fazer as coisas iguais às da professora. E tirava boas notas.
Aconteceu que a família de Joãozinho mudou de cidade e o menino teve que ir para outra escola.
A nova professora contava histórias e solicitava para que todos a ajudassem a contar ou dramatizar a história. Joãozinho só respondia o que lhe perguntavam.
Após a história a professora falou:
--- Vamos desenhar o que mais gostamos da história?
Que bom, pensou Joãozinho, e ficou esperando que a professora dissesse o que deveriam desenhar mesmo.
Mas a professora não disse. Ela ficava andando pela sala e conversando com todos. Chegando perto de Joãozinho e, vendo que ele ainda não havia começado, perguntou:
--- Você não quer desenhar?
--- Sim, senhora, mas o que devo fazer?
--- Aquilo que você quiser. Você é que sabe do que mais gostou da história. E, se não gostou de nada, pode fazer o que quiser.
--- Mas o que devo fazer?... Que cor devo usar?
--- Assim como você achar que fica melhor. O dono do desenho é você. Todos têm um jeito de ver as coisas. Que graça teria se todo mundo fizesse tudo igual?...
Joãozinho voltou-se para sua folha e começou o “seu” desenho... “Uma árvore de tronco marrom e uma copa verde...”
(autor desconhecido)

ATIVIDADES MOTIVADORAS: DINÂMICAS E RELAXAMENTO

As dinâmicas de grupo são excelentes recursos para interagir, integrar, sociabilizar, compartilhar, desenvolver capacidades, habilidades, atenção, memória, além de descontrair, tornar o ambiente agradável e promover a aprendizagem de maneira prazerosa.

Realizando dinâmicas integradas ao conteúdo a ser aplicado no início das aulas facilita o entendimento dos educandos.

Ao retornarem dos intervalos(recreio) é comum os alunos adentrarem à sala de aula agitados. Muitos professores tentam acalmar os ânimos aos gritos. Imagine a situação! Verdadeiro caos e o estresse desnecessário torna-se inevitável.

Neste caso, o(a) professor(a) pode executar dinâmicas, relaxamento, enfim, antes de reiniciar as atividades.

Vale ressaltar que é muito importante praticar relaxamento após exercícios ativos os quais exigem maior exploração de movimentos corpóreos.

Abaixo ofereço sugestões de trabalho:

1. O Colega Inteligente

- Para desenvolver a observação, a atenção e a memorização, os jogadores são colocados em círculo, e em pé.

- O animador orienta os participantes e aponta uma primeira pessoa que deve ir tocar um objeto da sala ou do ambiente no qual se realiza o jogo.

- A segunda pessoa deve tocar este primeiro objeto e mais um segundo; e uma terceira, assim sucessivamente, sem enganar-se da ordem, começando sempre pelo primeiro.

- O grupo, no momento em que a pessoa toca os objetos, vai enumerando em voz alta: 1, 2, 3, 4 ...

- Evidentemente os jogadores finalistas encontrarão maior dificuldade para lembrar-se da ordem dos objetos.

- Quem se enganar, errando a ordem, sai do jogo.

2. Cruzar os braços

- O animador organiza um círculo com todos os participantes que estão em pé.

- A orientação é de que todos devem estar atentos às ordens que serão dadas.

- Quando o animador disser <>, todos devem levantá-los, e quando disser <>, todos devem cruzá-los.

- As ordens do animador são dadas, no início devagar, acelerando aos poucos. Quem errar, sai do jogo, para no final cumprir o castigo imposto para todos os eliminados.

3. Movimento com mãos

O(a) professor(a) coloca-se como modelo e os alunos deverão seguir os movimentos em silêncio.

- Sentados batem palmas uma vez e em seguida bate uma vez em cada coxa(perna) sequencialmente, contando em pensamento 1, 2, 3.

- Em seguida aumenta-se o comando: palmas, coxas, estaldo de dedos com as duas mãos aumentando também a contagem: 1, 2, 3, 4.

- A quantidade a ser contada fica a critério do orientador.

- Do 4 em diante: palmas, coxas, estalo de dedos com as duas mãos, palmas, alterna os estalos direita, esquerda, palmas,...(usar a criatividade para variar os movimentos, sempre com mãos e contagem em pensamento ou em voz alta).

4. Acrescentar nomes de objetos ou pessoas

- O orientador inicia o jogo: "Vou à praia e levarei maiô". Após, indica o nome do próximo a acrescentar.

- O segundo, indicado pelo orientador, repete a frase, acrescenta o nome e posteriormente indica outro colega.

- Assim o terceiro, quarto...

5. Completar Parlendas

- O orientador diz uma parlenda e se cala em determinadas palavras. Os alunos deverão completá-la. Exemplo: 'Pirulito que bate, _______ / Pirulito que já bateu / Quem gosta de mim é ____ / Quem gosta _____ sou eu.'

6. Exercício de Memória

- Todos os jogadores estão sentados, possivelmente no chão, em forma circular.

- O animador indica um primeiro jogador, que sai de seu lugar e toca qualquer objeto da sala e, ao mesmo tempo, diz-lhe o nome.

- Retorna para o seu lugar e toca no seu vizinho, e este por sua vez irá tocar no objeto que seu colega tocou, diz-lhe o nome e toca um segundo objeto, também dizendo o nome.

- Volta para seu lugar e toca no seu colega seguinte, que se dirige para o objeto do primeiro colega, ao tocá-lo diz o nome, toca no objeto do segundo colega, diz o nome e toca um terceiro objeto, dizendo igualmente o nome, e retorna para o seu lugar, continuando assim o jogo.

- O jogador que se lembrar e tocar o maior número de objetos será vencedor.

7. Proibido dizer SIM e NÃO

- O animador coloca todos os participantes sentados em círculo.

- A seguir o animador chama um jogador para o centro do círculo a quem são feitas perguntas que devem ser respondidas corretamente, e sem empregar as palavras SIM e NÃO.

- Cada vez que alguém pronunciar <>, volta ao círculo e o animador chama outro jogador.

8. Espelho

- Crianças em duas rodas, uma à frente da outra. Na primeira rodada, as crianças de fora serão os "espelhos" das outras. Depois, trocam-se os papéis.

- A criança que é o "espelho" procurará imitar os movimentos da outra, sem rir.

- Paga prenda ou sai da brincadeira quem rir.

9. Salada de frutas

- As crianças sentam-se em círculo e cada uma escolhe o nome de uma fruta, falando em voz alta o nome, para que todos tomem conhecimento.

- Uma criança começa o jogo dizendo: - "Fui passear na feira e não encontrei maçã". Quem escolheu mação dirá: - "A maçã está aqui; quem não está é a laranja." E assim, cada fruta ao ser mencinada vai se pronunciando. Quem esquecer de apresentar-se sai da brincadeira.

10. Corrente elétrica

- Em roda, de mãos dadas, escolhe-se uma criança que será o gerador da corrente. A energia será passada por todos através de um aperto de mãos. A criança que estiver no centro deverá descobrir onde a corrente elétrica está. Se acertar, troca-se a criança e continua a brincadeira.

11. Jogo do sério

- Duplas de crianças, frente a frente.

- Duas a duas, as crianças ficam olhando uma para a outra sem movimentar e sem modificar a fisionomia. Quem rir primeiro ou fizer algum movimento perderá o jogo. (a dupla pode perder)

12. Telefone sem fim

- Crianças em fila ou em círculo.

- O primeiro da fila, ou o professor, fala bem baixinho uma palavra ao ouvido do colega mais próximo. A palavra vai sendo passada até o último da fila. Este deverá dizer a palavra que ouvir em voz alta. Pode-se também passar pelo telefone sem fio uma frase, inventada na hora, ou um provérbio. Geralmente a mensagem chega à última criança com alguma alteração.

13. Relaxamento

- Se possível colocar uma música suave para acompanhar o relax. O(a) professor(a) fala com a voz pausada:

"Agora vamos iniciar o relax...fechando os olhos. Braços e pernas afastados do corpo, palmas das mãos pra cima.. Vamos descansar profundamente...Imagine uma luz azul brilhante que vai entrando pela sola de seus pés...lentamente...procure sentir os dedos de seus pés...solte-os...descontraia-os...Agora essa luz azul sobe pelas suas pernas, chegando aos joelhos, coxas...e quadris... Sinta-se leve, descansado...Relaxe... solte a sua barriga... por dentro e por fora... sinta que é gostoso descansar assim... Relaxe o peito e as costas... procure acompanhar essa tranquilidade... imaginando uma viagem em uma nuvem... suave... macia... serena... Agora essa luz azul se espalha por seu pescoço, cabeça...cérebro...solte seu rosto... descontraia... deixe afrouxar os dentes... os lábios quase não se tocam e a sua língua se encontra acomodada... à vontade... descontraia o nariz... testa... sobrancelhas... olhos e pálpebras... Agora permaneça nessa tranquilidade profunda... repousando no reino da paz... sentindo bem estar... Ao término do relax você se sentirá vitalizado... mais inteligente... otimista e alegre... Fique agora deitado bem tranquilo... repousando... Prepare-se agora para voltar lentamente... tomando consciência do seu corpo... abra os olhos e contemple ao seu redor... inspire e sinta o perfume do ar... abra e feche as mãos... movimente a língua dentro da boca, percebendo o gosto... Espreguice gostosamente, conscientizando o corpo todo e sinta-se leve e repousado.

Obs.: Para todas as atividades há a possibilidade de adaptação quanto a idade, local. O(a) Professor(a) deve participar de todas. No relaxamento, caso não haja como deitar, faz-se sentado.

Boa trabalho, Professor(a)!

BIBLIOGRAFIA

PINTO, Gerusa R.; RIBEIRO, Lourdes E.. O real do construtivismo: práticas pedagógicas e experiências inovadoras. 8ed. Belo Horizonte (MG): FAPI LTDA.. vol. II

FRITZEN, Silvino José. Dinâmicas de recreação e jogos. 25ed. Petrópolis (RJ): Vozes, 2003.

quinta-feira, 7 de maio de 2009

A LÓGICA DE EINSTEIN

Conta certa lenda, que estavam duas crianças patinando num lago congelado.
Era uma tarde nublada e fria, e as crianças brincavam despreocupadas.
De repente, o gelo se quebrou e uma delas caiu, ficando presa na fenda que se formou.
A outra, vendo seu amiguinho preso, e se congelando, tirou um dos patins e começou a golpear o gelo com todas as suas forças, conseguindo por fim, quebrá-lo e assim libertar o amigo.
Quando os bombeiros chegaram e viram o que havia acontecido, perguntaram ao menino:
- Como você conseguiu fazer isso? É impossível que tenha conseguido quebrar o gelo, sendo tão pequeno e com mãos tão frágeis!
Nesse instante, um ancião que passava pelo local, comentou:
- Eu sei como ele conseguiu.
Todos perguntaram:
- Pode nos dizer como?
- É simples: - respondeu o velho.
- Não havia ninguém ao seu redor para lhe dizer que não seria capaz. (Albert Einstein)

ATENÇÃO, PROFESSOR(A)!


Há muitos fatores que causam problemas de aprendizagem.
A sua atuação pode ser um deles.
Portanto, fique atento(a)!