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Aproveite esta oportunidade para compartilharmos informações, textos, ideias e reflexões a respeito do processo de ensino e aprendizagem.
O conteúdo deste blog é direcionado a professores, coordenadores pedagógicos e diretores de instituições públicas e particulares de ensino, além de psicopedagogos, pais e interessados na prevenção contra problemas de aprendizagem.

Pense Nisso!


Nada está no intelecto que não tenha passado antes pelos sentidos
(Provérbio antigo)



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sábado, 15 de junho de 2019

O SÉCULO XXI NA SALA DE AULA



Observando os fatos do cotidiano escolar, especialmente aqueles literalmente ligados a atos de destruição do patrimônio (vandalismo) e os mais graves como bullying, assédios, e nos casos mais extremos homicídios, penso ser importante discutir acerca da possível influência do contexto da sociedade atual no comportamento humano.
Todavia, conforme o tema deste texto que está exposto no título, é eivdente que as relações interpessoais no ambito da sala de aula demostram a possibilidade de estarem cada vez mais distantes daquilo que se chama EDUCAÇÃO considerando os objetivos educacionais.
Refletindo sobre a realidade contemporânea levanta-se os seguintes questionamentos: “O que está acontecendo com nossos alunos e professores?”, “Até que ponto nossos alunos estão aprendendo os conteúdos escolares?”, “Por que, ao que parece, a preocupação maior está em obter nota ao invés de realmente aprender a ler e escrever bem, por exemplo?”, “Onde estão os pilares da educação que são aprender a ser, a conhecer, a fazer, a conviver?” Estas são algumas perguntas que diante do contexto atual gera debate por conta das inúmeras hipóteses as quais podem ou poderiam respondê-las.
Há quem não concorda que comparações temporais sejam feitas, porém o passado é uma referência e jamais deve ser ignorado.
É notória a mudança rigorosa trazida pelo século XXI, o que deixa claro a necessidade de atenção e adaptação por parte de todos os envolvidos no processo educativo que vêm de épocas anteriores. Entretanto, o que dizer dos educadores os quais estão se formando na nova era que já fazem parte do quadro atual?
O comportamento humano sofreu grande e signidficativa transformação. As mudanças podem ser orginárias de conceitos e valores os quais também estão modificados. Algumas características comportamentais podem ser destacadas:
  • Pai, mãe e professor se tornaram 'você'. Alguns conseguem ter e manter autoridade, mas a maioria é tratada como 'colega', e com 'colegas' pode-se agir de qualquer maneira;
  • O quadro-negro que passou a ser verde tornou-se quase obsoleto, afinal, a era é digital e a tecnologia é o recurso mais utilizado para tudo;
  • A escola está cada vez mais sendo substituída pelo computador. Antigamente, porém não muito tempo atrás, o ensino à distância não tinha o valor que tem hoje, haja vista que é facilitador sob vários aspectos,
  • O professor, consequentemente, passou a saber menos do que o Google;
  • Os alunos apresentam-se imediatistas, impacientes, ansiosos, depressivos, desestimulados para estudo, trabalho, pois os estímulos fora dos muros escolares são mais eficazes, atraentes;
  • As pessoas, de modo geral, estão agitadas, estressadas, exigentes sobre direitos sem se importarem com os deveres;
  • A comunicação está prejudicada;
  • Hoje não há limite, tudo está em excesso;
  • A educação para o 'ser' está cada vez mais dando lugar ao 'ter'. Pensa-se que se não for assim ocorre exclusão social;
Falando ainda em educação, onde está a mediação principalmente no que se refere às crianças? Como elas estão absorvendo, entendendo, e o que estão fazendo com tantas informações?
Provavelmente, existem origens para estas e tantas outras alterações de comportamento. Cabe refletir e verificar quais são tais origens de maneira que se possa a partir delas ajustar e reajustar as relações interpessoais na escola.
Acredita-se que o maior desafio é tentar resgatar os valores e conceitos que sempre deram certo, mas, como diz o dito popular, “uma andorinha não faz verão”.




Noêmia A. Lourenço





sexta-feira, 14 de maio de 2010

JOGOS PEDAGÓGICOS

Os jogos são tipos de atividades que podem ser praticadas em todas as matérias, de diversas maneiras, facilitando a aprendizagem, desenvolvendo a originalidade, a criatividade dos alunos, enriquecendo e vivenciando fatos.
O professor que se utiliza de jogos torna-se mais seguro, desenvolvendo também a sua criatividade, inovando suas aulas e criando outros jogos.
Os jogos pedagógicos são excelentes recursos de que o professor poderá lançar mão no processo ensino-aprendizagem, porque contribuem e enriquecem o desenvolvimento intelectual e social na criança.
O professor poderá se utilizar de jogos e brincadeiras como recursos pedagógicos na construção da leitura e da escrita, Matemática e para ensinar todos os conteúdos, bastando saber usar o jogo na hora adequada.



Para ser um bom jogo, o professor deverá propor:



- Um jogo interessante e desafiador para as crianças resolverem.


- Verificar se o jogo é propício às crianças de acordo com o seu desenvolvimento e prontidão.



- Dar oportunidade que todos possam participar ativamente do princípio ao fim do jogo.



- Permitir que as crianças possam se auto-avaliar no final do jogo.



Para que o jogo seja produtivo, deve-se fazer com os alunos o levantamento das atividades básicas de comportamento:



- Não tomar iniciativas sem consultar o grupo.



- Dar a todos os mesmos direitos de participar e vencer.



- Saber o momento de falar e ouvir.



- Não interromper o companheiro, quando este estiver expondo seu ponto de vista.



- Saber perder.



- Não colocar a culpa dos fracassos nos outros.



- Não desvalorizar os vencidos.



- Deixar tudo em ordem no final, da mesma forma que estava inicialmente.




A IMPORTÂNCIA DO JOGO

Na área cognitiva:



- Desenvolve na criança a capacidade de observação do meio à sua volta, através de comparações de semelhanças e diferenças.



- Permite a elaboração de certas estruturas: classificação, ordenação, estruturação de tempo e espaço; primeiros elementos de lógica, através da resolução de problemas simples, buscando estratégias para vencer o jogo.



- Comunicação e expressão usando da necessidade de explicar as regras, contestar ou comentar as fases do jogo.




Na área motora:



- O jogo permite à criança ocasiões para criar e construir seus próprios brinquedos aperfeiçoando as suas habilidades.



- O jogo permite que a criança possa avaliar a sua competência motora, sendo motivada a se ultrapassar pelo autodesafio.



Na área sócio-afetiva:



- O jogo permite à criança a se livrar do seu egocentrismo.



- o jogo permite à criança a viver situações de colaboração, competição e também de oposição.



- O jogo permite à criança a conhecer regras respeitando o parceiro, aumentando seus contatos sociais.



JOGOS NO PROCESSO EDUCATIVO



A atividade lúdica proporcionada pelos jogos deve ser o desencadeador de todo o processo de aprendizagem.
O jogo desenvolve a imaginação e exige a tomada de iniciativas, desafiando a sua inteligência para encontrar soluções para os problemas.
Através de jogos, as crianças desenvolvem o seu raciocínio e constroem o seu conhecimento de forma descontraída.
Ao tomar decisões usando as regras para obter resultados desejados, estas mesmas regras fazem com que as crianças construam os seus limites agindo como sujeito de sua aprendizagem.
De acordo com o nível do aluno, o professor poderá desenvolver conteúdos específicos, propondo os mais variados tipos de jogos que não precisam ser sofisticados ou caros.
Utilizando materiais de sucatas como: caixas de vários tamanhos, garrafas e recipientes de detergentes, xampus, latinhas de cerveja, poderão ser confeccionados pelo professor ou pelos alunos variados tipos de jogos.
Dependendo da criatividade, poderão ser confeccionados jogos que envolvam as mais variadas disciplinas: Português, Matemática, Ciências, Geografia e História [...]







Fonte: PINTO, Gerusa Rodrigues; LIMA, Regina Célia Villaça. O dia-a-dia do professor. 3 ed. Belo Horizonte (MG): FAPI. vol. II









segunda-feira, 30 de novembro de 2009

TAMBÉM PARA FINAL DE ANO LETIVO...

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Sugestões de Dinâmicas

domingo, 20 de setembro de 2009

COORDENAÇÃO MOTORA AMPLA / ORIENTAÇÃO ESPACIAL / ORIENTAÇÃO TEMPORAL

JOGO DO ZIG-ZAG




Formação inicial: formar dois círculos, com igual número de elementos: cada círculo formará uma equipe. Os jogadores ficam em pé, deixando uma certa distância entre um e outro. A professora inicia uma contagem, cabendo a cada jogador um número.


Desenvolvimento: dado o sinal de início, o jogador número 1 de cada círculo começa a correr entre seus companheiros, em zig-zag, contornando-os até chegar ao seu lugar. Aí chegando, bate no ombro do colega ao lado, o número 2 do círculo, e senta-se. O número 2 procede da mesma forma, e assim sucessivamente até que todos os jogadores do círculo tenham corrido em zig-zag por entre seus companheiros, e estejam sentados. Vence a equipe que terminar primeiro.


Fonte: 
RIZZI, Leonor; HAYDT, Regina Célia. Atividades lúdicas na educação da criança. 7ed. São Paulo, Ática, 2004.

COORDENAÇÃO MOTORA AMPLA (atividade)

A cabeça pega o rabo




Formação inicial: formar colunas de mais ou menos oito elementos, cada um segurando na cintura do companheiro de frente.




Desenvolvimento: o primeiro jogador tenta pegar o último da coluna, que procura se desviar para não ser pego. Uma vez conseguindo, o primeiro jogador de cada coluna troca de lugar com o último.




Fonte:

RIZZI, Leonor; HAYDT, Regina Célia. Atividades lúdicas na educação da criança. 7ed. São Paulo, Ática, 2004.

sexta-feira, 8 de maio de 2009

ATIVIDADES MOTIVADORAS: DINÂMICAS E RELAXAMENTO

As dinâmicas de grupo são excelentes recursos para interagir, integrar, sociabilizar, compartilhar, desenvolver capacidades, habilidades, atenção, memória, além de descontrair, tornar o ambiente agradável e promover a aprendizagem de maneira prazerosa.

Realizando dinâmicas integradas ao conteúdo a ser aplicado no início das aulas facilita o entendimento dos educandos.

Ao retornarem dos intervalos(recreio) é comum os alunos adentrarem à sala de aula agitados. Muitos professores tentam acalmar os ânimos aos gritos. Imagine a situação! Verdadeiro caos e o estresse desnecessário torna-se inevitável.

Neste caso, o(a) professor(a) pode executar dinâmicas, relaxamento, enfim, antes de reiniciar as atividades.

Vale ressaltar que é muito importante praticar relaxamento após exercícios ativos os quais exigem maior exploração de movimentos corpóreos.

Abaixo ofereço sugestões de trabalho:

1. O Colega Inteligente

- Para desenvolver a observação, a atenção e a memorização, os jogadores são colocados em círculo, e em pé.

- O animador orienta os participantes e aponta uma primeira pessoa que deve ir tocar um objeto da sala ou do ambiente no qual se realiza o jogo.

- A segunda pessoa deve tocar este primeiro objeto e mais um segundo; e uma terceira, assim sucessivamente, sem enganar-se da ordem, começando sempre pelo primeiro.

- O grupo, no momento em que a pessoa toca os objetos, vai enumerando em voz alta: 1, 2, 3, 4 ...

- Evidentemente os jogadores finalistas encontrarão maior dificuldade para lembrar-se da ordem dos objetos.

- Quem se enganar, errando a ordem, sai do jogo.

2. Cruzar os braços

- O animador organiza um círculo com todos os participantes que estão em pé.

- A orientação é de que todos devem estar atentos às ordens que serão dadas.

- Quando o animador disser <>, todos devem levantá-los, e quando disser <>, todos devem cruzá-los.

- As ordens do animador são dadas, no início devagar, acelerando aos poucos. Quem errar, sai do jogo, para no final cumprir o castigo imposto para todos os eliminados.

3. Movimento com mãos

O(a) professor(a) coloca-se como modelo e os alunos deverão seguir os movimentos em silêncio.

- Sentados batem palmas uma vez e em seguida bate uma vez em cada coxa(perna) sequencialmente, contando em pensamento 1, 2, 3.

- Em seguida aumenta-se o comando: palmas, coxas, estaldo de dedos com as duas mãos aumentando também a contagem: 1, 2, 3, 4.

- A quantidade a ser contada fica a critério do orientador.

- Do 4 em diante: palmas, coxas, estalo de dedos com as duas mãos, palmas, alterna os estalos direita, esquerda, palmas,...(usar a criatividade para variar os movimentos, sempre com mãos e contagem em pensamento ou em voz alta).

4. Acrescentar nomes de objetos ou pessoas

- O orientador inicia o jogo: "Vou à praia e levarei maiô". Após, indica o nome do próximo a acrescentar.

- O segundo, indicado pelo orientador, repete a frase, acrescenta o nome e posteriormente indica outro colega.

- Assim o terceiro, quarto...

5. Completar Parlendas

- O orientador diz uma parlenda e se cala em determinadas palavras. Os alunos deverão completá-la. Exemplo: 'Pirulito que bate, _______ / Pirulito que já bateu / Quem gosta de mim é ____ / Quem gosta _____ sou eu.'

6. Exercício de Memória

- Todos os jogadores estão sentados, possivelmente no chão, em forma circular.

- O animador indica um primeiro jogador, que sai de seu lugar e toca qualquer objeto da sala e, ao mesmo tempo, diz-lhe o nome.

- Retorna para o seu lugar e toca no seu vizinho, e este por sua vez irá tocar no objeto que seu colega tocou, diz-lhe o nome e toca um segundo objeto, também dizendo o nome.

- Volta para seu lugar e toca no seu colega seguinte, que se dirige para o objeto do primeiro colega, ao tocá-lo diz o nome, toca no objeto do segundo colega, diz o nome e toca um terceiro objeto, dizendo igualmente o nome, e retorna para o seu lugar, continuando assim o jogo.

- O jogador que se lembrar e tocar o maior número de objetos será vencedor.

7. Proibido dizer SIM e NÃO

- O animador coloca todos os participantes sentados em círculo.

- A seguir o animador chama um jogador para o centro do círculo a quem são feitas perguntas que devem ser respondidas corretamente, e sem empregar as palavras SIM e NÃO.

- Cada vez que alguém pronunciar <>, volta ao círculo e o animador chama outro jogador.

8. Espelho

- Crianças em duas rodas, uma à frente da outra. Na primeira rodada, as crianças de fora serão os "espelhos" das outras. Depois, trocam-se os papéis.

- A criança que é o "espelho" procurará imitar os movimentos da outra, sem rir.

- Paga prenda ou sai da brincadeira quem rir.

9. Salada de frutas

- As crianças sentam-se em círculo e cada uma escolhe o nome de uma fruta, falando em voz alta o nome, para que todos tomem conhecimento.

- Uma criança começa o jogo dizendo: - "Fui passear na feira e não encontrei maçã". Quem escolheu mação dirá: - "A maçã está aqui; quem não está é a laranja." E assim, cada fruta ao ser mencinada vai se pronunciando. Quem esquecer de apresentar-se sai da brincadeira.

10. Corrente elétrica

- Em roda, de mãos dadas, escolhe-se uma criança que será o gerador da corrente. A energia será passada por todos através de um aperto de mãos. A criança que estiver no centro deverá descobrir onde a corrente elétrica está. Se acertar, troca-se a criança e continua a brincadeira.

11. Jogo do sério

- Duplas de crianças, frente a frente.

- Duas a duas, as crianças ficam olhando uma para a outra sem movimentar e sem modificar a fisionomia. Quem rir primeiro ou fizer algum movimento perderá o jogo. (a dupla pode perder)

12. Telefone sem fim

- Crianças em fila ou em círculo.

- O primeiro da fila, ou o professor, fala bem baixinho uma palavra ao ouvido do colega mais próximo. A palavra vai sendo passada até o último da fila. Este deverá dizer a palavra que ouvir em voz alta. Pode-se também passar pelo telefone sem fio uma frase, inventada na hora, ou um provérbio. Geralmente a mensagem chega à última criança com alguma alteração.

13. Relaxamento

- Se possível colocar uma música suave para acompanhar o relax. O(a) professor(a) fala com a voz pausada:

"Agora vamos iniciar o relax...fechando os olhos. Braços e pernas afastados do corpo, palmas das mãos pra cima.. Vamos descansar profundamente...Imagine uma luz azul brilhante que vai entrando pela sola de seus pés...lentamente...procure sentir os dedos de seus pés...solte-os...descontraia-os...Agora essa luz azul sobe pelas suas pernas, chegando aos joelhos, coxas...e quadris... Sinta-se leve, descansado...Relaxe... solte a sua barriga... por dentro e por fora... sinta que é gostoso descansar assim... Relaxe o peito e as costas... procure acompanhar essa tranquilidade... imaginando uma viagem em uma nuvem... suave... macia... serena... Agora essa luz azul se espalha por seu pescoço, cabeça...cérebro...solte seu rosto... descontraia... deixe afrouxar os dentes... os lábios quase não se tocam e a sua língua se encontra acomodada... à vontade... descontraia o nariz... testa... sobrancelhas... olhos e pálpebras... Agora permaneça nessa tranquilidade profunda... repousando no reino da paz... sentindo bem estar... Ao término do relax você se sentirá vitalizado... mais inteligente... otimista e alegre... Fique agora deitado bem tranquilo... repousando... Prepare-se agora para voltar lentamente... tomando consciência do seu corpo... abra os olhos e contemple ao seu redor... inspire e sinta o perfume do ar... abra e feche as mãos... movimente a língua dentro da boca, percebendo o gosto... Espreguice gostosamente, conscientizando o corpo todo e sinta-se leve e repousado.

Obs.: Para todas as atividades há a possibilidade de adaptação quanto a idade, local. O(a) Professor(a) deve participar de todas. No relaxamento, caso não haja como deitar, faz-se sentado.

Boa trabalho, Professor(a)!

BIBLIOGRAFIA

PINTO, Gerusa R.; RIBEIRO, Lourdes E.. O real do construtivismo: práticas pedagógicas e experiências inovadoras. 8ed. Belo Horizonte (MG): FAPI LTDA.. vol. II

FRITZEN, Silvino José. Dinâmicas de recreação e jogos. 25ed. Petrópolis (RJ): Vozes, 2003.