"NÃO EXISTE PROBLEMA DE LEITURA. EXISTEM ESCOLAS E PROFESSORES COM PROBLEMAS." (Herbert Kohl)
Seja bem-vindo(a)!
O conteúdo deste blog é direcionado a professores, coordenadores pedagógicos e diretores de instituições públicas e particulares de ensino, além de psicopedagogos, pais e interessados na prevenção contra problemas de aprendizagem.
Pense Nisso!
Nada está no intelecto que não tenha passado antes pelos sentidos
(Provérbio antigo)
sábado, 26 de outubro de 2019
CURSOS DE CAPACITAÇÃO E ATUALIZAÇÃO PEDAGÓGICAS
> COPIE E COLE NO NAVEGADOR A(S) URL(S) DE SEU INTERESSE<
*Coleção Pedagógica de A a Z
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CURSOS DE CAPACITAÇÃO E ATUALIZAÇÃO DOCENTE (INICIANTES; ESTAGIÁRIOS;PROFESSORES; DIRETORES; COORDENADORES; EDUCADORES; ETC.):
*Psicomotricidade: como prescrever atividades psicomotoras
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*Educação Inclusiva: avanços e desafios 60h
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*(cód. 21) Alfabetização na Educação Infantil
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*(cód. 20) BNCC aplicada à Prática Docente na Educação Infantil
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*(cód. 12) Docência no Berçário
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terça-feira, 24 de julho de 2012
MENINOS X MENINAS: DIFERENTES NO BRINCAR?
domingo, 29 de janeiro de 2012
TRANSTORNOS DE APRENDIZAGEM
25/01/2012 - 08h30
Saiba identificar se seu filho tem transtorno de aprendizagem
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JULIANA CUNHA
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
Enquanto os alunos ainda estão de férias, a educadora Nadia Bossa dá aulas à distância para ensinar os professores a lidar com as novas dificuldades das crianças nas salas de aula.
Doutora em psicologia e educação pela USP e pesquisadora da Universidade de Turim, Bossa conta como os pais podem saber e o que fazer quando os filhos têm transtornos de aprendizagem.
*
Folha - Como os pais podem identificar o transtorno?
Nadia Bossa - Sugiro que façam uma espécie de laboratório com os filhos. Não é preciso aplicar uma prova em casa, mas colocar a criança diante de situações que exijam raciocínio matemático, interpretação de texto ou habilidades motoras [veja abaixo].
Serve para acender um sinal de alerta. Se o sinal obtido for vermelho, é preciso procurar ajuda de um psicólogo, psicopedagogo ou de um neuropediatra.
O professor sabe quando o aluno tem algum transtorno?
É difícil que o professor não saiba que algo vai mal. O que acontece mais frequentemente é o professor ver que o aluno tem dificuldade e tentar aplicar os métodos tradicionais, que funcionam muito bem em crianças sem transtornos de aprendizagem, mas não com as que têm o problema.
O problema está aumentando ou há uma banalização do diagnóstico?
Há as duas coisas. Existem diagnósticos precipitados e malfeitos e até pais que decidem que a criança tem uma coisa que nenhum médico disse que ela tinha, mas o problema de fato é crescente. Hoje as pesquisas apontam que algo entre 5% e 10% dos alunos apresentam algum transtorno específico da aprendizagem.
Por que esses transtornos estão crescendo?
Parece que é por conta de um tipo de criação que prioriza o desenvolvimento de algumas habilidades e negligencia outras.
A rotina das crianças é muito privada de atividades motoras mais amplas. Elas não correm na rua. Hoje, o brinquedo faz tudo, a criança só olha ele dançar, piscar luzinhas. O brinquedo faz coisas demais e a criança termina por fazer coisas de menos.
Antes elas montavam a casinha, separavam os objetos, eram atos classificatórios, era interação com objetos reais, desenvolvia noção de espaço.
Brincar no iPad, por exemplo, não pode desenvolver novas habilidades?
Sim, mas elas não são as mesmas necessárias nas tarefas acadêmicas. O excesso de uso de tablets e computadores acaba atrofiando justamente as habilidades que serão exigidas no início da vida escolar: habilidades motoras, criatividade produtiva, manusear materiais e construir coisas a partir deles. O excesso de contato com iPads, computadores e videogames gera na criança uma dificuldade em equilibrar a atenção difusa e a atenção concentrada.
Mas essas tecnologias estão também na sala de aula...
A escola pode ser um ambiente tecnológico, nada de errado com isso desde que ela valorize o desenvolvimento físico com a mesma atenção. O que vem acontecendo é que tanto em casa quanto na escola todos se esquecem de que a criança tem um corpo e que esse corpo precisa aprender coisas, precisa se exercitar tanto quanto o cérebro.
Transtorno de aprendizagem é doença? Tem tratamento?
Não é uma doença, é um tipo de funcionamento cerebral diferente que nós tratamos com uma espécie de "fisioterapia cerebral", que são atividades, jogos e desafios específicos para desenvolver as áreas em que a criança encontra mais dificuldade.
Frequentemente precisamos tratar com uma equipe multidisciplinar, com neurologista, psicólogo e psicopedagogo. Quem procura ajuda até a criança chegar aos oito anos provavelmente vai conseguir resolver o problema.
Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/equilibrioesaude/1038920-saiba-identificar-se-seu-filho-tem-transtorno-de-aprendizagem.shtml (29/01/2012)
terça-feira, 30 de agosto de 2011
PSICOMOTRICIDADE É ESSENCIAL...
A Psicomotricidade Como Pré Requisito Ao Processo De Alfabetização
Autor: Angela'>http://www.artigonal.com/authors/69898">Angela Adriana de Almeida Lima
Psicomotricidade é uma prática pedagógica que objetiva colaborar para o desenvolvimento global da criança no processo de ensino-aprendizagem, proporcionando os aspectos físicos, mental, e sócio-cultural, visando coerência com a realidade dos educandos. É a capacidade de coordenar os movimentos pressupondo o exercício de múltiplas funções psicológicas, motoras, de memorização, atenção, observação, raciocínio, discriminação, etc. O entendimento dos processos relacionados à motricidade é de suma importância para o planejamento pedagógico e psicopedagógico, centrado no desenvolvimento do aprendiz. Várias crianças tem apresentado deficit de aprendizagem devido á ausência de trabalhos focando certas habilidades necessárias a este avanço. Neste caso é necessário o apoio de um Psicopedagogo, que fará o diagnóstico e certamente, indicará a melhor maneira de se trabalhar com estas crianças. Todavia, este quadro pode ser evitado, se as Instituições responsáveis pela Educação Infantil adotarem o "brincar" como recurso necessário e diário em seus planejamentos.
A criança que anda sobre uma linha no chão; pula pneus, corda, amarelinha; rasteja; corre; engatinha; encontra objetos escondidos; percebe diferenças entre o cenário anterior e o atual; participa de atividades de musicalização; canta; dança; brinca de roda, de cabra cega, de passar anel, de baliza, de pique-pega, de pique-esconde, de pique-cola, de macaco disse, de Maria viola, etc... dificilmente apresentará dificuldades no processo de alfabetização. Os tradicionais rabinhos de porco e pontilhados dão lugar ao brincar com função pedagógica, andar sobre o rabinho de porco, desenhar no chão e observar seu desenho e os desenhos dos colegas. Ainda, adquirir ritmo através da musicalização, esquerda / direita, em cima / em baixo, fino / grosso, alto / baixo, grande / pequeno e tantas outra habilidades que possibilitam um rápido entendimento do processo de escrita e da leitura. Movimentos de pinça (pegar objetos com a ponta dos dedos), soprar canudinhos (bolinha de sabão), confeccionar pipas e brinquedos, rasgar e embolar papéis, reconhecimento de partes do seu corpo (macaco disse), favorecem o pegar no lápis e nos demais objetos escolares, estimulam o traçado das letras e a observação das diferenças entre b e d, por exemplo.
As trocas de V por F, D por T, podem ser evitadas desenvolvendo atividades que estimulem a percepção auditiva das crianças. Essas atividades possibilitam também a socialização dos educandos, respeito à sua vez, e às regras das atividades, disciplina e cooperação. A criança que tem o previlégio de fazer parte de uma Educação Infantil que enfatize as brincadeiras em seus planejamentos, certamente não encontrará dificuldades no processo de alfabetização, pois aprendeu de forma concreta, aquilo que no tempo certo irá colocar no papel. Em controvérsia, quando esta fase não é trabalhada, os danos se estenderão por boa parte - ou toda - a vida escolar da criança. A alfabetização pode e deve ser trabalhada na Educação Infantil, desde que isto aconteça de forma lúdica respeitando a idade e o tempo da criança.
/educacao-infantil-artigos/a-psicomotricidade-como-pre-requisito-ao-processo-de-alfabetizacao-693866.html
Perfil do Autor
Formada em Magistério Graduada em Pedagogia com Supervisão Escolar; Especialista nas áreas de Psicopedagogia Institucional; Docência Universitária e Inspeção Escolar.Trabalho como professora de Ensino Fundamental nas redes Estadual e Municipal,ministro minicursos e palestras com os temas Respeitando e Convivendo Com as Diferenças e Bullying em diversos contextos sociais. www.angelaadriana.com.br>
Fonte: http://www.artigonal.com/
sexta-feira, 14 de maio de 2010
JOGOS PEDAGÓGICOS
- Verificar se o jogo é propício às crianças de acordo com o seu desenvolvimento e prontidão.
Na área cognitiva:
terça-feira, 9 de fevereiro de 2010
quinta-feira, 15 de outubro de 2009
sexta-feira, 7 de agosto de 2009
MÚSICA NO PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM II
1- TIRADENTES (adap. O cravo brigou com a rosa)
Tiradentes subiu à forca
No dia 21 de abril
Com ele foi toda glória
Do nosso imenso Brasil
2 – TIRADENTES (adap. Frére Jacques)
Tiradentes, Tiradentes
Grande herói, grande herói
Da Independência, da Independência
Do Brasil, do Brasil
3 – MÃEZINHA (adap. A praça)
Mãezinha tão querida
Neste dia vou lhe dar
Um beijo demorado e um abraço pra mostrar
Mãezinha tão querida
Como é grande o meu amor
Porque tu és mamãe mimosa flor
Mamãe querida
Tu és a vida
A mão que afaga
O olhar e o perdão
O riso alegre
O beijo doce
Tu és a vida, ó mamãe do coração
Tu és a vida, ó mamãe do coração
4 – MAMÂE (adap. Alegria das Notas)
Dó, o meu amor por ti
Ré, aumenta a cada dia
Mi, serei sempre assim
Fá, farei você feliz
Sol, sua voz é um rouxinol
Lá, estarei perto de ti
Si, indica devoção
A mamãe do coração
5 – PRA MAMÃE (adap. Se esta rua fosse minha)
Pra mamãe, pra mamãe com alegria
Ofereço, ofereço o coração
Dentro dele, dentro dele cada dia
Cresce mais, cresce mais minha afeição
Pra mamãe, pra mamãe anjo querido
Neste dia, neste dia aqui eu vim
Pra ofertar, pra ofertar com alegria
Todo amor, todo amor que eu tenho em ti
6 – PAPAI QUERIDO (adap. Frére Jacques)
Todos juntos, todos juntos
A cantar, a cantar
Ao papai querido, ao papai querido
Alegrar, alegrar
7 – PAPAI (adap. Parabéns pra você)
Papai tão querido
Hoje vamos saudar
E um beijo tão terno
Todos nós vamos dar
8 – PAPAI I (adap. Atirei o pau no gato)
Nesta festa tão querida, da
Do chefão, fão, fão
Da família, lia
Vou mostrar-lhe, lhe
Meu carinho, nho
Minha inteira, minha inteira
Gratidão... E amor!
9 – PAPAI II (adap. Atirei o pau no gato)
Venha cá meu papaizinho, nho
Vou te dar, dar, dar
Um beijinho, nho
Bem juntinho, nho
Um presentinho, nho
Você é, você é, o maioral
Legal!
10 – MEUS DENTINHOS (adap. Frére Jacques)
Meus dentinhos
Meus dentinhos
Vou escovar
Vou escovar
Pra ficarem fortinhos
Pra ficarem fortinhos
E brilhar
E brilhar
11 – TRENZINHO
Piui, piui, piui
Põe a mão no meu ombro
Não deixe o trem descarrilhar
Eu sou a máquina. Vocês os vagões
Os passageiros são os nossos corações
12 – O ÍNDIO
O índio tocou o seu tambor
Plan, plan
Que força ele fez para tocar
Plan, plan
Quando o índio tocou o seu tambor
Plan, plan
Muita gente se assustou
Plan, plan
O indiozinho tocou o seu tambor
Plin, plin
De leve, de leve ele tocou
Plin, plin
O indiozinho tocou o seu tambor
Plin, plin
A ninguém ele assustou
Plin, plin
12 – O DADO DE DUDU (adap. Escravo de Jó)
Dudu tem um dado
O dado é de Dudu
Dudu, dado
O dado é de Dudu
Dudu tem um dado
O dado é de Dudu
Dudu tem um dado
O dado é de Dudu
13 – O REI DA RUA (adap. Caranguejo / Escravo de Jô)
O rato é o rei
Na rua, roda, ri
Namora a rata Rita
Rodopia até cair
Roda, roda, roda
Ri, ri, ri
Roda, roda, roda
Rodopia até cair.
14 – CAMELO (adap. Ciranda, Cirandinha)
A foca toma coca
O camelo como coco
O tatu fica na toca
O macaco lá no toco
15 – A PATA E A PIPOCA (adap. Cachorrinho / Ciranda, cirandinha)
A peteca pula, pula
Lá pertinho do papai
E a pata e a pipoca
Pulam juntas sem parar
Peteca – Ca
Pipoca – La, La, La
Vem cá pular
Com a pata e o papai
16 – A SAPA SAPECA (adap. Ciranda, Cirandinha)
A sapa é sapeca
Pula e roda sem parar
Suja a saia e o sapato
Mas não para de rodar
O sapo lá do rio
Com a sapa foi pular
Sapecou um beijo nela
Com a sapa vai casar
17 – A BARATA BOBOCA (adap. Escravo de Jó)
Barata bobca
Babou no meu fubá
Baba, bebe
Come todo meu fubá
Barata boboca
Vem me dar uma beijoca
Barata boboca
Vem me dar uma beijoca
18 – O PEIXE XERETA (adap. O cravo brigou com a rosa)
O peixe pulou na caixa
Puxada pela bexiga
O peixe subiu, subiu
E TIM... Bum... TIM... Bum... TIM... Bum
O peixe nadou, nadou
Até a beira dor rio
O sapo com uma careta
Falou: Ó peixe xereta
19 – A FAROFA DA PANELA (adap. Garibaldi / Ciranda, Cirandinha)
A barata é careca
A arara é colorida
O urubu só faz careta
O peru é um xereta
A coruja voa, voa
A girafa é amarela
A barata foi comer
A farofa da panela
20 – A GARRAFA BARRIGUDA (adap. Atirei o pau no gato)
A garrafa barriguda – da
Tem um carro – rro
De corrida- da
Lá no barro – rro
Derrapou – pou – pou
Ela berrou, ela berrou
Mas não parou
Tim – bum!
21 – A VASSOURA (adap. Terezinha de Jesus)
A vassoura é danada
Varre, varre sem parar
Assa bolo e varre a casa
Ouve o pássaro assobiar
Roda e pula, assobia
Passa a roupa e lava a pia
Ela é muito asseada
A vassoura é danada
22 – A FORMIGA LEVADA (adap. A pulga e o percevejo)
A levada da formiga
Resolveu se divertir
Picou o pé do urso
Ele estava a dormir
Torce, retorce
E pula num pé só
Caiu perto da árvore
A formiga teve dó
23 – A ESCOVA VAI À FESTA (adap. Senhora Dona Sancha / Ciranda, Cirandinha)
A escova vai à festa
Leva um disco para tocar
Ela vem pela escada
Numa noite de luar
Seu vestido é de seda
Seus sapatos de cetim
O seu rosto é tão bonito
Ela não pode ir sem mim
Músicas I e II (fonte): Magistério (E E Dr. Octávio Mendes – 1986)
quinta-feira, 6 de agosto de 2009
MÚSICA NO PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM I
A música permite o desenvolvimento nos seguintes aspectos: esquema corporal, percepção auditiva, ritmo, percepção visual, orientação espacial, orientação temporal, lateralidade, coordenação motora, socialização, integração, interação, expressão (esquema) corporal, memória, observação, atenção e concentração, fixação de conteúdos curriculares em todas as disciplinas, emoção, afetividade, inteligência musical, inteligência espacial, inteligência intrapessoal, inteligência linguística e inteligência cinestésica-corporal., haja vista que os educandos cantam e ao mesmo tempo movimentam o corpo interpretando a letra (dramatização individual e/ou coletiva).
Considera-se a música um excelente recurso lúdico que ensina promovendo o aprendizado de maneira prazerosa e estimuladora também para a aprendizagem da leitura e escrita.
As parlendas e paródias são variações de atividades que podem ser criadas por professores e alunos e por ambos em conjunto utilizando instrumentos ou não.
Abaixo há letras de canções infantis. Algumas têm indicação de adaptação rítmica, outras precisam ser adaptadas conforme a criatividade.
Vale lembrar que é importante ter clareza quanto aos objetivos que se quer alcançar quando for utilizar a música como recurso pedagógico.
1- A PULGA
Mexe, remexe
Procuro mas não vejo
A pulga fazendo cócegas
Aqui no meu cabelo...(cotovelo, joelho, tornozelo etc.)
Aqui no meu cabelo...(cotovelo, joelho, tornozelo etc.)
2- NA LOJA DO MESTRE ANDRÉ
Na loja do mestre André
Eu comprei um tamborzinho (2X)
Turututu um tamborzinho (2x)
Aiolé, Aiolé
Foi na loja do mestre André
(substituir: o nome André por nomes dos alunos / prato, coquinho, sininho, triângulo (os objetos comprados))
3- O REI DAVI
Quando o espírito de Deus
Se move em mim
Eu canto como o rei Davi
Eu canto, eu canto, eu canto como o rei Davi
(eu rezo, eu coço, eu danço etc.)
4- O PALHAÇO
Lá de cima do terraço
Eu olhei para a calçada
Vinha vindo um palhaço
Que me fez dar gargalhadas
A chumba, cara cachumba
A chumba, olé
Que bonita você é.
Convidei o palhaço
Pra brincar de fazer roda
Ele respondeu sorrindo:
Eu prefiro jogar bola.
A chumba, cara cachumba
A chumba, olé
A chumba, cara cachumba
Que bonita você é.
5- A CHUVA QUEBROU O GALHO
Plantei um pé de alface
A chuva quebrou o galho
Rebola, chuchu, rebola
Rebola, se não eu caio
(Plantei uma cenoura, um pé de banana, um pé de abacate)
6- PIABA
Põe a mão na cabeça
Põe a mão na cintura
Dá um remelexo no corpo
Dá um abraço doçura.
Sai, sai, sai ó piaba
Sai lá da lagoa (bis)
Põe as mãos nas pernas
Põe as mãos nos pés
Dá um remelexo no corpo
Dá um abraço doçura.
Sai, sai, sai ó piaba
Sai lá da lagoa (bis)
Põe a mão nos ombros
Põe a mão nos joelhos
Dá um remelexo no corpo
Dá um abraço doçura.
7- DEDOS DA MÃO
Aqui vive alegre pessoal
Família bem original
Um pai, uma mãe, um irmão, uma irmã e um nenê muito alegre e gentil
Que forte é papai polegar
Que boa a mãezinha no lar
O irmão é maior
A irmã é menor
E o nenê vamos embalar.
8- O TRENZINHO
Lá na estação
Bem de manhãzinha
Veja o trenzinho
Todo carregado
E o maquinista toca a manivela
Piuí – ui – ui
Lá se vão, lá se vão
9- O BURRINHO
Suave canta o burro,
quando quer comer.
Se não lhe damos nada
ele urrará.
Tró! Tró! Tró! Tró!
10- DONA SAPA
Dona Sapa não lava o pé
Não lava porque não quer
Ele mora lá na lagoa
Não lava o pé porque não quer
Dana sapa na lava a pá
Na lava parca na cá...
Ala Mara na lagaa
Na lava a pá parca na cá.
Dene Sepe...
Dini Sipi....
Dono Sopo...
Dunu Supu...
11- AS VOGAIS
Cinco irmãzinhas
São as vogais
Sempre juntinhas
Mas não são iguais
A, a primeira é gorduchinha
E, a segunda já é mais magrinha
I, chora fininho
O, é guloso
U, chora grosso com ar de desgosto.
12- MANÉ PIPOCA
M, a-má
N, é-né
Mané
P, i-pi
Mané – pi
P, O – pó
Mané, pipó
C, a – cá
Mané, pipoca.
13 – 31 DE MARÇO (adap. Alegria das Notas)
Dó – um dia, um lindo dia
Ré – foi a revolução
Mi – assim cantaram a mim
Fá – falaram com ardor
Sol – brilhava um lindo sol
Lá – se foi a confusão
Si – não fosse os defensores
O Brasil não seria livre.
14 – O OUTONO CHEGOU (adap. A canoa virou)
O outono chegou
Chegou para ficar
Foi por causa do verão
Que se foi mas vai voltar
No outono as flores caem
Mas os frutos vão brotar
E com eles a alegria
Na merenda escolar.
15 – EU SEI FAZER CONTINHAS (adap. Jingle Bells)
Eu sei fazer continhas
E conto de um a um
Os algarismos todos
Já faço muito bem
Se dois mais dois são quatro
Se um mais um são dois
O resto é muito fácil
Mas fica pra depois
Sei um mais um somar
Subtrair também
Sei um, dois, três contar
Até vinte ou cem
De dois em dois eu conto
De dez em dez também
E mais de cinco em cinco
Melhor do que ninguém.
16 – A PERERECA (adap. Bat Masterson)
A perereca foi à praia
Com um maiô que ela comprou
Chegando lá todo mundo falou
Mas que horror, perereca de maiô
sexta-feira, 5 de junho de 2009
GINÁSTICA HISTORIADA
Esse tipo de ginástica é aquele em que o(a) professor(a) conta a história e ao mesmo tempo executa os movimentos sugeridos (em negrito).
O(a) professor(a) é o modelo e as crianças vão seguindo-o.
Pode ser utilizada também como dinâmica em reunião de professores e pais.
Essa sugestão é excelente para o desenvolvimento da Psicomotricidade.
Vale ressaltar que é importante, após atividades de movimentos mais intensos, fazer relaxamento. Além disso, é ideal que o(a) professor(a) vivencie as atividades antes de aplicá-la junto aos educandos.
Segue o texto:
FOGO NO CIRCO
O circo estava armado no centro da praça. A lona era muito grande, muito grande mesmo (o professor abre os braços para dar idéia do tamanho da lona e as crianças imitam). Lá dentro havia uma porção de bichos: leão, tigre, girafa, cavalo, onça, urso e um macaco.
Era noite e estava escuro. Os bichos estavam todos dormindo. Não se ouvia nenhum barulho. Quem tomava conta do circo de noite era o Sr. João, um velhinho que sempre levava na mão uma lanterna acesa. Seu João estava sentado e ouviu um barulho. Ele se levantou e foi andando devagarinho, assim na pontinha dos pés (deslocamento de todo o grupo).
Começou a sentir cheiro de queimado e foi andando mais depressa (marcha), mais depressa, mais depressa... Começou a correr na direção do barulho e viu um fogo ainda pequenininho. Voltou correndo e passou assim, por baixo dos bancos (quadrupedismo).
Para chegar mais depressa à rua, gritou: --- O circo está pegando fogo, o circo está pegando fogo! Começou a juntar gente e logo chegaram os bombeiros.
Vieram muitos carros, e os bombeiros puseram as escadas e foram subindo (trepar) e começaram a jogar água na fogueira que já estava muito grande.
Os leões urravam (imitar), os cavalos relinchavam, os tigres rugiam, os macacos guinchavam. Os pobres macacos, que estavam presos na jaulas, começaram a pular de um lado para outro (saltar), pois o fogo já estava perto deles.
Seu João veio abrir as jaulas. Os macacos subiram pelas grades e começaram a atravessar o circo de um lado para o outro, caminhando por cima de um arame (equilibrar), com muito cuidado para não cair, até chegarem onde não havia mais fogo (colocar no chão uma corda para as crianças andarem em cima).
Os macacos também quiseram ajudar e começaram a jogar (lançar) tudo para fora do circo. Jogaram as bolas, os arcos, as roupas. Tudo que encontraram eles iam jogando.
Então os bombeiros apagaram o fogo.
Os carros começaram a voltar para o quartel dos bombeiros. Iam correndo pelas ruas (correr), com a sirene tocando assim (correr imitando barulho da sirene).
Lá no circo já estava tudo calmo outra vez.
Se João, que tinha tomado um grande susto, agora estava contente, porque tinha salvo todos os bichos. E foi feliz para casa andando (marcha final com todas as crianças cantando). FIM
Extraído de: PINTO, Gerusa Rodrigues; LIMA, Regina Célia Villaça. O dia-a-dia do professor. 3ed. Belo Horizonte (MG): FAPI. vol. V
Adaptações:
Quadrupedismo: todos se deslocando com mãos e joelhos ao chão.
Trepar: subir em cadeira, banco ou onde for possível.
Equilibrar: andar sobre corda, barbante ou uma linha feita com giz.
Marcha final com todos os participantes cantando: podem cantar a música: “Eu vou, Eu vou, pra casa agora eu vou...”. Podem aproveitar para voltar á sala de reunião, ou à sala de aula ou ainda aos lugares onde estavam sentados. Adaptar ao local e ao momento.
Saltar: pular de uma lado a outro exercitando esquerda e direita (lateralidade).
É muito divertido, descontrai, ensina, além de ser bom para a saúde (qualidade de vida).
Noêmia A. Lourenço
terça-feira, 12 de maio de 2009
A IMPORTÂNCIA DA PSICOMOTRICIDADE
“O meu corpo fala. O seu corpo fala. Ambos se comunicam e se relacionam, especialmente ao nascer, mediante a linguagem corporal.” (Noêmia A. Lourenço)
A Psicomotricidade, a qual é a ligação entre mente e corpo, é importante para a aprendizagem da leitura e escrita.
O indivíduo que não teve as capacidades e habilidades bem desenvolvidas nessa área, certamente encontra muitas dificuldades, por exemplo, na definição de esquerda e direita, a Lateralidade.
Segundo MEUER e STAES (1989),
“Para a maioria das crianças que passam por dificuldades de escolaridade, a causa do problema não está no nível da classe a que chegaram, mas bem antes, no nível das bases. Os elementos básicos ou “pré-requisitos”, condições mínimas necessárias para uma boa aprendizagem, constituem a estrutura da educação psicomotora.”
A falta de “pré-requisitos” ou “elementos básicos” mal trabalhados pode acarretar, ainda segundo MEUER e STAES (1989) as seguintes dificuldades:
1. ESQUEMA CORPORAL
- Não coordena os movimentos
- Atrasada ao despir
- Dificuldade nas habilidades manuais
- Caligrafia “feia”
- Leitura expressiva, não harmoniosa:
- o gesto vem após a palavra
- não segue o ritmo
- para no meio da palavra
2. LATERALIDDE
- Problema de ordem espacial
- Não percebe diferença entre seu lado dominante
- Não distingue direita e esquerda
- Incapaz de seguir direção gráfica (leitura começando pela esquerda)
- Não consegue reconhecer a ordem em quadro
3. PERCEPÇÃO (ORIENTAÇÃO) ESPACIAL
- Espelhamento: por causa da lateralidade
- “b” e “d”
- “p” e “q”
- “21” e “12”
- Não distingue alto e baixo
- “b” e o “p”
- “n” e “u”
- “ou” e “on”
4. ORIENTAÇÃO TEMPORAL E ESPACIAL
- Noção de antes - depois: confusão na ordenação dos elementos de uma sílaba
- Análise gramatical prejudicada: não consegue reconstruir uma frase com as palavras misturadas
- Fracasso na matemática, pois para calcular precisa:
- ter pontos de referência
- colocar os números corretamente
- possuir noção de fileira e de coluna
- combinar as formas para fazer construções geométricas
Provavelmente, dificuldades ao segurar o lápis, utilizar o caderno de modo convencional (organização, preenchimento adequado do espaço), confusões ortográficas, cálculos (27 + 58 = 913, ou seja, soma 2 e 7, depois 5 e 8, por exemplo), entre outras, podem ser em razão da psicomotricidade.
O(a) professor(a) pode auxiliar os alunos aplicando atividades que desenvolvam a motricidade como jogos recreativos.
A interdisciplinaridade com Educação Física e Artes também é um meio de prevenir ou solucionar problemas de aprendizagem.
É fundamental que o(a) professor(a):
- usar a criatividade;
- vivencie os exercícios antes de aplicá-los;
- participe junto aos educandos;
- seja um espelho para os alunos;
- evite fazer pelos alunos e compará-los entre si (eles devem fazer sozinhos, pois cada um tem seu estilo, sua modalidade de aprendizagem) para não causar outro efeito;
- ao realizar as atividades alternar direita / esquerda (mãos, pés, pernas, olhos, ombros, enfim);
- partir do amplo para o menor (do mais fácil para o mais difícil).
- fazer relaxamento ao terminar os exercícios (música, sem música, cadeira, colchonete) (relaxar as partes do corpo (esquema corporal) e a mente (relaxamento mental / emoção) (1, 2, 3, 4, 5 e volta);
- quando a criança não sabe distinguir pode colocar uma fitinha ou fazer um desenho indicando a mão( a mão que tem fitinha é a direita). Se ela erra deve-se questionar: Aonde está a fita?, por exemplo.
- deve-se treinar primeiro um lado depois o outro, e então alternar.
- comemorar e elogiar sempre, a cada realização do educando.
SUGESTÔES DE TRABALHO:
- Dobraduras
- Amarelinha
- Pular corda
- Andar sobre linhas
- Trabalhar com sucatas
- Atividade com revista: (cortar em tiras (franjas) sem destacar, com uma ou as duas mãos, movimento de pinça; destacar as tiras e amassar formando bolinhas, guardar, posteriormente jogar no lixo com a mão esquerda e direita ou colar preenchendo os espaços internos de uma figura ou contornar letras); (juntar folhas em formato de bolas (fileiras ou grupos), um passa para o outro, acrescenta papel e aumenta o tamanho da bola (pode passar cola para não soltar) e depois de a bola formada pode chutar (lateralidade e orientação espacial) delimitando espaço (lixo ou círculo desenhado no chão, por exemplo, bambolê).
- Gincanas (passar por baixo, por cima, de costa, pelo lado direito, pelo lado esquerdo)
- Jogar bola, arremessar (para cima, para baixo, para o lado etc.)
- Atividades com músicas para acompanhar ritmos atendendo a comandos;
- Ginástica Historiada; Dança.
Há muito que pode ser feito!
BOM TRABALHO, PROFESSOR(A)!
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
MEUER, A. de; STAES, L. Psicomotricidade: educação e reeducação: níveis maternal e infantil. São Paulo: Manole, 1989.