Seja bem-vindo(a)!

Aproveite esta oportunidade para compartilharmos informações, textos, ideias e reflexões a respeito do processo de ensino e aprendizagem.
O conteúdo deste blog é direcionado a professores, coordenadores pedagógicos e diretores de instituições públicas e particulares de ensino, além de psicopedagogos, pais e interessados na prevenção contra problemas de aprendizagem.

Pense Nisso!


Nada está no intelecto que não tenha passado antes pelos sentidos
(Provérbio antigo)



Mostrando postagens com marcador PSICOMOTRICIDADE. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador PSICOMOTRICIDADE. Mostrar todas as postagens

sábado, 26 de outubro de 2019

CURSOS DE CAPACITAÇÃO E ATUALIZAÇÃO PEDAGÓGICAS

 ATUALIZANDO E AMPLIANDO O CONHECIMENTO (EDUCADORES DE MODO GERAL). Cursos de Capacitação e hábito de leitura são tão importantes quanto a graduação e pós-graduação, pois complementam a formação e enriquecem o currículo e a prática pedagógica. Devem ser permanentes ao aprimoramento profissional.

> COPIE E COLE NO NAVEGADOR A(S) URL(S) DE SEU INTERESSE<



*Coleção Pedagógica de A a Z


https://hotm.art/o005VOKf 
https://go.hotmart.com/S17412343H
https://go.hotmart.com/S17412343H?dp=1 




CURSOS DE CAPACITAÇÃO E ATUALIZAÇÃO DOCENTE (INICIANTES; ESTAGIÁRIOS;PROFESSORES; DIRETORES; COORDENADORES; EDUCADORES; ETC.): 


*Psicomotricidade: como prescrever atividades psicomotoras 


https://hotm.art/bpzxhKp 

https://go.hotmart.com/C17540997Q

 *Educação Inclusiva: avanços e desafios 60h 


https://hotm.art/unZ1WI8 

https://go.hotmart.com/R17147894J 
https://go.hotmart.com/R17147894J?dp=1 

*(cód. 21) Alfabetização na Educação Infantil 


http://hotm.art/SfVTEa

https://go.hotmart.com/I17183914T

 *(cód. 20) BNCC aplicada à Prática Docente na Educação Infantil


 https://hotm.art/ohhOST

 https://go.hotmart.com/B17183916P 

*(cód. 12) Docência no Berçário


https://hotm.art/HDBF35 

https://go.hotmart.com/O17183884L

terça-feira, 24 de julho de 2012

MENINOS X MENINAS: DIFERENTES NO BRINCAR?


COISA DE CRIANÇA?

Predileção de meninos por itens do universo feminino faz parte do crescimento infantil
Veja como os pais devem lidar com essa situação
Brinquedo ajuda a criança a desenvolver habilidades

Meninas brincam de bonecas e meninos gostam de carrinhos, certo? Mas, se o interesse de uma criança foge desse padrão, tido pela sociedade como normal, não é preciso se preocupar.
A predileção de meninos por artigos do universo feminino é comum até aproximadamente os oito anos de idade – época em que a criança ainda não entende os valores sociais.
“Esse interesse é normal e não quer dizer que ele tenha uma tend~encia homossexual, mas sim que é curioso e que deseja conhecer o que o rodeia. É por meio da brincadeira que a criança desenvolve suas habilidades físicas e motoras”, explica Teresa Ferreira, psicopedagoga da Unifesp.
Respeitar a criança e participar da brincadeira com naturalidade são as recomendações da especialista para os familiares. “Geralmente os pais têm mais dificuldade para lidar com essa realidade do que as mães. Punir não é a solução, pois na escola o menino também terá acesso aos mesmos objetos”, diz Teresa.
A curiosidade da criança também é determinada pelos exemplos que recebe em casa. Se hoje o pai participa das tarefas domésticas, é normal que seus filhos sigam o modelo, o que é positivo futuramente para a criança.

MENINO BONECA

Para  especialistas, os pais não devem reprimir ou brigar com os meninos que apresentam algum interesse por brinquedos ou itens tipicamente femininos, como bonecas e artigos de casinha.
“Independentemente  do objeto usado, a brincadeira estimula o desenvolvimento da criança. Os pais devem participar da brincadeira, e não proibi-la, pois o interesse por itens femininos é normal durante a infância, até os sete e oito anos de idade”, diz Teresa.
O exemplo dos pais é um dos fatores que influenciam o intetresse do menino. Uma alternativa é introduzir à rotina da criança atividades masculinas. “O contato do pai com o filho é importante. Como muitas vezes isso acontece com pouca frequência em algumas famílias, recomendo que esse contato seja intensificado nos finais de semana, por exemplo”, diz a psicopedagoga.

MENINA MOLECA

Jogar futebol ou subir em árvores também não são brincadeiras só de meninos. “Hoje as escolas incentivam a prática de esportes para as meninas, inclusive modalidades tradicionalmente masculinas. E isso não quer dizer que elas perderão sua feminilidade, principalmente se a criança gosta do que está fazendo”, explica Teresa.

HORA DE BRINCAR

Além de divertir a criança, o brinquedo pode ser um objeto de aprendizado. Durante a brincadeira, o pequeno desenvolve a fala, conhece formas geométricas, cores e números de forma lúdica.
Ao receber diferente estímulos, seja na escola, seja em casa ou numa brincadeira, a criança assimila informações com mais facilidade. Filmes e livros também ajudam no desenvolvimento infantil.

Indicação de filmes que reforçam o tema aqui discutido:

O filme francês “Minha Vida em Cor-de-Rosa”, de Alain Bertiner, conta a história de Ludovic, um menino que acredita ser uma menina e lida com a rejeição dos pais e amigos.

Em “Tomboy”, longa francês de Celine Scianma, Laurie passa a se vestir e agir como um menino.

Brinquedos recomendados por faixa-etária:

0 a 12 meses – Brinquedos coloridos, sonoros e de fácil manipulação
1 a 3 anos – brinquedos que estimulem a locomoção e equilíbrio. Brinquedospara empurrar e puxar, blocos para empilhar e encaixar, bonecos grandes, triciclo, peão
3 a 5 anos – Brinquedos que estimulem a fantasia. Livros de histórias ilustrados, massinha de modelar, fantoches, jogos de montagem, fantasias e livros para pintar
5 a 7 anos – Brinquedos que estimulem a alfabetização. Livros com textos curtos, quebra-cabeça, bonecas e carrinhos menores
7 a 10 anos – Atividades mais complexas e que envolvam o raciocínio lógico. Kits de profissões, como mecânico ou médico, skate, patins, bicicleta, pipa e jogos com regras mais complexas


Fonte: Jornal Metro São Paulo – sexta-feira, 11 de maio de 2012 – Marianna Pedrozo

domingo, 29 de janeiro de 2012

TRANSTORNOS DE APRENDIZAGEM


25/01/2012 - 08h30
Saiba identificar se seu filho tem transtorno de aprendizagem
PUBLICIDADE


JULIANA CUNHA
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA


Enquanto os alunos ainda estão de férias, a educadora Nadia Bossa dá aulas à distância para ensinar os professores a lidar com as novas dificuldades das crianças nas salas de aula.
Doutora em psicologia e educação pela USP e pesquisadora da Universidade de Turim, Bossa conta como os pais podem saber e o que fazer quando os filhos têm transtornos de aprendizagem.


*
Folha - Como os pais podem identificar o transtorno?
Nadia Bossa - Sugiro que façam uma espécie de laboratório com os filhos. Não é preciso aplicar uma prova em casa, mas colocar a criança diante de situações que exijam raciocínio matemático, interpretação de texto ou habilidades motoras [veja abaixo].
Serve para acender um sinal de alerta. Se o sinal obtido for vermelho, é preciso procurar ajuda de um psicólogo, psicopedagogo ou de um neuropediatra.


O professor sabe quando o aluno tem algum transtorno?
É difícil que o professor não saiba que algo vai mal. O que acontece mais frequentemente é o professor ver que o aluno tem dificuldade e tentar aplicar os métodos tradicionais, que funcionam muito bem em crianças sem transtornos de aprendizagem, mas não com as que têm o problema.


O problema está aumentando ou há uma banalização do diagnóstico?
Há as duas coisas. Existem diagnósticos precipitados e malfeitos e até pais que decidem que a criança tem uma coisa que nenhum médico disse que ela tinha, mas o problema de fato é crescente. Hoje as pesquisas apontam que algo entre 5% e 10% dos alunos apresentam algum transtorno específico da aprendizagem.


Por que esses transtornos estão crescendo?
Parece que é por conta de um tipo de criação que prioriza o desenvolvimento de algumas habilidades e negligencia outras.
A rotina das crianças é muito privada de atividades motoras mais amplas. Elas não correm na rua. Hoje, o brinquedo faz tudo, a criança só olha ele dançar, piscar luzinhas. O brinquedo faz coisas demais e a criança termina por fazer coisas de menos.
Antes elas montavam a casinha, separavam os objetos, eram atos classificatórios, era interação com objetos reais, desenvolvia noção de espaço.


Brincar no iPad, por exemplo, não pode desenvolver novas habilidades?
Sim, mas elas não são as mesmas necessárias nas tarefas acadêmicas. O excesso de uso de tablets e computadores acaba atrofiando justamente as habilidades que serão exigidas no início da vida escolar: habilidades motoras, criatividade produtiva, manusear materiais e construir coisas a partir deles. O excesso de contato com iPads, computadores e videogames gera na criança uma dificuldade em equilibrar a atenção difusa e a atenção concentrada.


Mas essas tecnologias estão também na sala de aula...
A escola pode ser um ambiente tecnológico, nada de errado com isso desde que ela valorize o desenvolvimento físico com a mesma atenção. O que vem acontecendo é que tanto em casa quanto na escola todos se esquecem de que a criança tem um corpo e que esse corpo precisa aprender coisas, precisa se exercitar tanto quanto o cérebro.


Transtorno de aprendizagem é doença? Tem tratamento?
Não é uma doença, é um tipo de funcionamento cerebral diferente que nós tratamos com uma espécie de "fisioterapia cerebral", que são atividades, jogos e desafios específicos para desenvolver as áreas em que a criança encontra mais dificuldade.
Frequentemente precisamos tratar com uma equipe multidisciplinar, com neurologista, psicólogo e psicopedagogo. Quem procura ajuda até a criança chegar aos oito anos provavelmente vai conseguir resolver o problema.




Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/equilibrioesaude/1038920-saiba-identificar-se-seu-filho-tem-transtorno-de-aprendizagem.shtml (29/01/2012)

terça-feira, 30 de agosto de 2011

PSICOMOTRICIDADE É ESSENCIAL...


A Psicomotricidade Como Pré Requisito Ao Processo De Alfabetização


Autor: Angela'>http://www.artigonal.com/authors/69898">Angela Adriana de Almeida Lima

Psicomotricidade é uma prática pedagógica que objetiva colaborar para o desenvolvimento global da criança no processo de ensino-aprendizagem, proporcionando os aspectos físicos, mental, e sócio-cultural, visando coerência com a realidade dos educandos. É a capacidade de coordenar os movimentos pressupondo o exercício de múltiplas funções psicológicas, motoras, de memorização, atenção, observação, raciocínio, discriminação, etc.  O entendimento dos processos relacionados à motricidade  é de suma importância para o planejamento pedagógico e psicopedagógico, centrado no desenvolvimento do aprendiz. Várias crianças tem apresentado deficit de aprendizagem devido á ausência de trabalhos focando certas habilidades necessárias a este avanço. Neste caso é necessário o apoio de um Psicopedagogo, que fará o diagnóstico e certamente, indicará a melhor maneira de se trabalhar com estas crianças. Todavia, este quadro pode ser evitado, se as Instituições responsáveis pela Educação Infantil adotarem o "brincar" como recurso necessário e diário em seus planejamentos.

A criança que anda sobre uma linha no chão; pula pneus, corda, amarelinha; rasteja; corre; engatinha; encontra objetos escondidos; percebe diferenças entre o cenário anterior e o atual; participa de atividades de musicalização; canta; dança; brinca de roda, de cabra cega, de passar anel, de baliza, de pique-pega, de pique-esconde, de pique-cola, de macaco disse, de Maria viola, etc... dificilmente apresentará dificuldades no processo de alfabetização. Os tradicionais rabinhos de porco e pontilhados dão lugar ao brincar com função pedagógica, andar sobre o rabinho de porco, desenhar no chão e observar seu desenho e os desenhos dos colegas. Ainda, adquirir ritmo através da musicalização, esquerda / direita, em cima / em baixo, fino / grosso, alto / baixo, grande / pequeno e tantas outra habilidades que possibilitam um rápido entendimento do processo de escrita e da leitura. Movimentos de pinça (pegar objetos com a ponta dos dedos), soprar canudinhos (bolinha de sabão), confeccionar pipas e brinquedos, rasgar e embolar papéis, reconhecimento de partes do seu corpo (macaco disse), favorecem o pegar no lápis e nos demais objetos escolares, estimulam o traçado das letras e a observação das diferenças entre b e d, por exemplo.

As trocas de V por F, D por T, podem ser evitadas desenvolvendo atividades que estimulem a percepção auditiva das crianças. Essas atividades possibilitam também a socialização dos educandos, respeito à sua vez, e às regras das atividades, disciplina e cooperação. A criança que tem o previlégio de fazer parte de uma Educação Infantil que enfatize as brincadeiras em seus planejamentos, certamente não encontrará dificuldades no processo de alfabetização, pois aprendeu de forma concreta, aquilo que no tempo certo irá colocar no papel. Em controvérsia, quando esta fase não é trabalhada, os danos se estenderão por boa parte - ou toda - a vida escolar da criança. A alfabetização pode e deve ser trabalhada na Educação Infantil, desde que isto aconteça de forma lúdica respeitando a idade e o tempo da criança.
/educacao-infantil-artigos/a-psicomotricidade-como-pre-requisito-ao-processo-de-alfabetizacao-693866.html

Perfil do Autor

Formada em Magistério Graduada em Pedagogia com Supervisão Escolar; Especialista nas áreas de Psicopedagogia Institucional; Docência Universitária e Inspeção Escolar.Trabalho como professora de Ensino Fundamental nas redes Estadual e Municipal,ministro minicursos e palestras com os temas Respeitando e Convivendo Com as Diferenças e Bullying em diversos contextos sociais.
www.angelaadriana.com.br>   

Fonte: http://www.artigonal.com/

sexta-feira, 14 de maio de 2010

JOGOS PEDAGÓGICOS

Os jogos são tipos de atividades que podem ser praticadas em todas as matérias, de diversas maneiras, facilitando a aprendizagem, desenvolvendo a originalidade, a criatividade dos alunos, enriquecendo e vivenciando fatos.
O professor que se utiliza de jogos torna-se mais seguro, desenvolvendo também a sua criatividade, inovando suas aulas e criando outros jogos.
Os jogos pedagógicos são excelentes recursos de que o professor poderá lançar mão no processo ensino-aprendizagem, porque contribuem e enriquecem o desenvolvimento intelectual e social na criança.
O professor poderá se utilizar de jogos e brincadeiras como recursos pedagógicos na construção da leitura e da escrita, Matemática e para ensinar todos os conteúdos, bastando saber usar o jogo na hora adequada.



Para ser um bom jogo, o professor deverá propor:



- Um jogo interessante e desafiador para as crianças resolverem.


- Verificar se o jogo é propício às crianças de acordo com o seu desenvolvimento e prontidão.



- Dar oportunidade que todos possam participar ativamente do princípio ao fim do jogo.



- Permitir que as crianças possam se auto-avaliar no final do jogo.



Para que o jogo seja produtivo, deve-se fazer com os alunos o levantamento das atividades básicas de comportamento:



- Não tomar iniciativas sem consultar o grupo.



- Dar a todos os mesmos direitos de participar e vencer.



- Saber o momento de falar e ouvir.



- Não interromper o companheiro, quando este estiver expondo seu ponto de vista.



- Saber perder.



- Não colocar a culpa dos fracassos nos outros.



- Não desvalorizar os vencidos.



- Deixar tudo em ordem no final, da mesma forma que estava inicialmente.




A IMPORTÂNCIA DO JOGO

Na área cognitiva:



- Desenvolve na criança a capacidade de observação do meio à sua volta, através de comparações de semelhanças e diferenças.



- Permite a elaboração de certas estruturas: classificação, ordenação, estruturação de tempo e espaço; primeiros elementos de lógica, através da resolução de problemas simples, buscando estratégias para vencer o jogo.



- Comunicação e expressão usando da necessidade de explicar as regras, contestar ou comentar as fases do jogo.




Na área motora:



- O jogo permite à criança ocasiões para criar e construir seus próprios brinquedos aperfeiçoando as suas habilidades.



- O jogo permite que a criança possa avaliar a sua competência motora, sendo motivada a se ultrapassar pelo autodesafio.



Na área sócio-afetiva:



- O jogo permite à criança a se livrar do seu egocentrismo.



- o jogo permite à criança a viver situações de colaboração, competição e também de oposição.



- O jogo permite à criança a conhecer regras respeitando o parceiro, aumentando seus contatos sociais.



JOGOS NO PROCESSO EDUCATIVO



A atividade lúdica proporcionada pelos jogos deve ser o desencadeador de todo o processo de aprendizagem.
O jogo desenvolve a imaginação e exige a tomada de iniciativas, desafiando a sua inteligência para encontrar soluções para os problemas.
Através de jogos, as crianças desenvolvem o seu raciocínio e constroem o seu conhecimento de forma descontraída.
Ao tomar decisões usando as regras para obter resultados desejados, estas mesmas regras fazem com que as crianças construam os seus limites agindo como sujeito de sua aprendizagem.
De acordo com o nível do aluno, o professor poderá desenvolver conteúdos específicos, propondo os mais variados tipos de jogos que não precisam ser sofisticados ou caros.
Utilizando materiais de sucatas como: caixas de vários tamanhos, garrafas e recipientes de detergentes, xampus, latinhas de cerveja, poderão ser confeccionados pelo professor ou pelos alunos variados tipos de jogos.
Dependendo da criatividade, poderão ser confeccionados jogos que envolvam as mais variadas disciplinas: Português, Matemática, Ciências, Geografia e História [...]







Fonte: PINTO, Gerusa Rodrigues; LIMA, Regina Célia Villaça. O dia-a-dia do professor. 3 ed. Belo Horizonte (MG): FAPI. vol. II









terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

UOL Educação

UOL Educação

            
OBS: Atividades para Educação Física



Fonte: http://educacao.uol.com.br/

sexta-feira, 7 de agosto de 2009

MÚSICA NO PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM II

MAIS CANÇÕES INFANTIS...

1- TIRADENTES (adap. O cravo brigou com a rosa)

Tiradentes subiu à forca
No dia 21 de abril
Com ele foi toda glória
Do nosso imenso Brasil

2 – TIRADENTES (adap. Frére Jacques)

Tiradentes, Tiradentes
Grande herói, grande herói
Da Independência, da Independência
Do Brasil, do Brasil

3 – MÃEZINHA (adap. A praça)

Mãezinha tão querida
Neste dia vou lhe dar
Um beijo demorado e um abraço pra mostrar
Mãezinha tão querida
Como é grande o meu amor
Porque tu és mamãe mimosa flor

Mamãe querida
Tu és a vida
A mão que afaga
O olhar e o perdão
O riso alegre
O beijo doce
Tu és a vida, ó mamãe do coração
Tu és a vida, ó mamãe do coração

4 – MAMÂE (adap. Alegria das Notas)

Dó, o meu amor por ti
Ré, aumenta a cada dia
Mi, serei sempre assim
Fá, farei você feliz
Sol, sua voz é um rouxinol
Lá, estarei perto de ti
Si, indica devoção
A mamãe do coração

5 – PRA MAMÃE (adap. Se esta rua fosse minha)

Pra mamãe, pra mamãe com alegria
Ofereço, ofereço o coração
Dentro dele, dentro dele cada dia
Cresce mais, cresce mais minha afeição

Pra mamãe, pra mamãe anjo querido
Neste dia, neste dia aqui eu vim
Pra ofertar, pra ofertar com alegria
Todo amor, todo amor que eu tenho em ti

6 – PAPAI QUERIDO (adap. Frére Jacques)

Todos juntos, todos juntos
A cantar, a cantar
Ao papai querido, ao papai querido
Alegrar, alegrar

7 – PAPAI (adap. Parabéns pra você)

Papai tão querido
Hoje vamos saudar
E um beijo tão terno
Todos nós vamos dar

8 – PAPAI I (adap. Atirei o pau no gato)

Nesta festa tão querida, da
Do chefão, fão, fão
Da família, lia
Vou mostrar-lhe, lhe
Meu carinho, nho
Minha inteira, minha inteira
Gratidão... E amor!

9 – PAPAI II (adap. Atirei o pau no gato)

Venha cá meu papaizinho, nho
Vou te dar, dar, dar
Um beijinho, nho
Bem juntinho, nho
Um presentinho, nho
Você é, você é, o maioral
Legal!

10 – MEUS DENTINHOS (adap. Frére Jacques)

Meus dentinhos
Meus dentinhos
Vou escovar
Vou escovar
Pra ficarem fortinhos
Pra ficarem fortinhos
E brilhar
E brilhar

11 – TRENZINHO

Piui, piui, piui
Põe a mão no meu ombro
Não deixe o trem descarrilhar
Eu sou a máquina. Vocês os vagões
Os passageiros são os nossos corações

12 – O ÍNDIO

O índio tocou o seu tambor
Plan, plan
Que força ele fez para tocar
Plan, plan
Quando o índio tocou o seu tambor
Plan, plan
Muita gente se assustou
Plan, plan

O indiozinho tocou o seu tambor
Plin, plin
De leve, de leve ele tocou
Plin, plin
O indiozinho tocou o seu tambor
Plin, plin
A ninguém ele assustou
Plin, plin

12 – O DADO DE DUDU (adap. Escravo de Jó)

Dudu tem um dado
O dado é de Dudu
Dudu, dado
O dado é de Dudu

Dudu tem um dado
O dado é de Dudu
Dudu tem um dado
O dado é de Dudu

13 – O REI DA RUA (adap. Caranguejo / Escravo de Jô)

O rato é o rei
Na rua, roda, ri
Namora a rata Rita
Rodopia até cair

Roda, roda, roda
Ri, ri, ri
Roda, roda, roda
Rodopia até cair.

14 – CAMELO (adap. Ciranda, Cirandinha)

A foca toma coca
O camelo como coco
O tatu fica na toca
O macaco lá no toco

15 – A PATA E A PIPOCA (adap. Cachorrinho / Ciranda, cirandinha)

A peteca pula, pula
Lá pertinho do papai
E a pata e a pipoca
Pulam juntas sem parar

Peteca – Ca
Pipoca – La, La, La
Vem cá pular
Com a pata e o papai

16 – A SAPA SAPECA (adap. Ciranda, Cirandinha)

A sapa é sapeca
Pula e roda sem parar
Suja a saia e o sapato
Mas não para de rodar

O sapo lá do rio
Com a sapa foi pular
Sapecou um beijo nela
Com a sapa vai casar

17 – A BARATA BOBOCA (adap. Escravo de Jó)

Barata bobca
Babou no meu fubá
Baba, bebe
Come todo meu fubá

Barata boboca
Vem me dar uma beijoca
Barata boboca
Vem me dar uma beijoca

18 – O PEIXE XERETA (adap. O cravo brigou com a rosa)

O peixe pulou na caixa
Puxada pela bexiga
O peixe subiu, subiu
E TIM... Bum... TIM... Bum... TIM... Bum

O peixe nadou, nadou
Até a beira dor rio
O sapo com uma careta
Falou: Ó peixe xereta

19 – A FAROFA DA PANELA (adap. Garibaldi / Ciranda, Cirandinha)

A barata é careca
A arara é colorida
O urubu só faz careta
O peru é um xereta

A coruja voa, voa
A girafa é amarela
A barata foi comer
A farofa da panela

20 – A GARRAFA BARRIGUDA (adap. Atirei o pau no gato)

A garrafa barriguda – da
Tem um carro – rro
De corrida- da
Lá no barro – rro
Derrapou – pou – pou
Ela berrou, ela berrou
Mas não parou
Tim – bum!


21 – A VASSOURA (adap. Terezinha de Jesus)

A vassoura é danada
Varre, varre sem parar
Assa bolo e varre a casa
Ouve o pássaro assobiar

Roda e pula, assobia
Passa a roupa e lava a pia
Ela é muito asseada
A vassoura é danada

22 – A FORMIGA LEVADA (adap. A pulga e o percevejo)

A levada da formiga
Resolveu se divertir
Picou o pé do urso
Ele estava a dormir

Torce, retorce
E pula num pé só
Caiu perto da árvore
A formiga teve dó

23 – A ESCOVA VAI À FESTA (adap. Senhora Dona Sancha / Ciranda, Cirandinha)

A escova vai à festa
Leva um disco para tocar
Ela vem pela escada
Numa noite de luar

Seu vestido é de seda
Seus sapatos de cetim
O seu rosto é tão bonito
Ela não pode ir sem mim





Músicas I e II (fonte): Magistério (E E Dr. Octávio Mendes – 1986)



quinta-feira, 6 de agosto de 2009

MÚSICA NO PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM I

O trabalho com música na sala de aula favorece a aprendizagem.
A música permite o desenvolvimento nos seguintes aspectos: esquema corporal, percepção auditiva, ritmo, percepção visual, orientação espacial, orientação temporal, lateralidade, coordenação motora, socialização, integração, interação, expressão (esquema) corporal, memória, observação, atenção e concentração, fixação de conteúdos curriculares em todas as disciplinas, emoção, afetividade, inteligência musical, inteligência espacial, inteligência intrapessoal, inteligência linguística e inteligência cinestésica-corporal., haja vista que os educandos cantam e ao mesmo tempo movimentam o corpo interpretando a letra (dramatização individual e/ou coletiva).
Considera-se a música um excelente recurso lúdico que ensina promovendo o aprendizado de maneira prazerosa e estimuladora também para a aprendizagem da leitura e escrita.
As parlendas e paródias são variações de atividades que podem ser criadas por professores e alunos e por ambos em conjunto utilizando instrumentos ou não.
Abaixo há letras de canções infantis. Algumas têm indicação de adaptação rítmica, outras precisam ser adaptadas conforme a criatividade.
Vale lembrar que é importante ter clareza quanto aos objetivos que se quer alcançar quando for utilizar a música como recurso pedagógico.

Noêmia A. Lourenço


1- A PULGA

Mexe, remexe
Procuro mas não vejo
A pulga fazendo cócegas
Aqui no meu cabelo...(cotovelo, joelho, tornozelo etc.)
Aqui no meu cabelo...(cotovelo, joelho, tornozelo etc.)

2- NA LOJA DO MESTRE ANDRÉ

Na loja do mestre André
Eu comprei um tamborzinho (2X)
Turututu um tamborzinho (2x)
Aiolé, Aiolé
Foi na loja do mestre André
(substituir: o nome André por nomes dos alunos / prato, coquinho, sininho, triângulo (os objetos comprados))

3- O REI DAVI

Quando o espírito de Deus
Se move em mim
Eu canto como o rei Davi
Eu canto, eu canto, eu canto como o rei Davi
(eu rezo, eu coço, eu danço etc.)



4- O PALHAÇO

Lá de cima do terraço
Eu olhei para a calçada
Vinha vindo um palhaço
Que me fez dar gargalhadas
A chumba, cara cachumba
A chumba, olé
Que bonita você é.

Convidei o palhaço
Pra brincar de fazer roda
Ele respondeu sorrindo:
Eu prefiro jogar bola.
A chumba, cara cachumba
A chumba, olé
A chumba, cara cachumba
Que bonita você é.

5- A CHUVA QUEBROU O GALHO

Plantei um pé de alface
A chuva quebrou o galho
Rebola, chuchu, rebola
Rebola, se não eu caio

(Plantei uma cenoura, um pé de banana, um pé de abacate)

6- PIABA

Põe a mão na cabeça
Põe a mão na cintura
Dá um remelexo no corpo
Dá um abraço doçura.
Sai, sai, sai ó piaba
Sai lá da lagoa (bis)

Põe as mãos nas pernas
Põe as mãos nos pés
Dá um remelexo no corpo
Dá um abraço doçura.
Sai, sai, sai ó piaba
Sai lá da lagoa (bis)

Põe a mão nos ombros
Põe a mão nos joelhos
Dá um remelexo no corpo
Dá um abraço doçura.


7- DEDOS DA MÃO

Aqui vive alegre pessoal
Família bem original
Um pai, uma mãe, um irmão, uma irmã e um nenê muito alegre e gentil
Que forte é papai polegar
Que boa a mãezinha no lar
O irmão é maior
A irmã é menor
E o nenê vamos embalar.

8- O TRENZINHO

Lá na estação
Bem de manhãzinha
Veja o trenzinho
Todo carregado
E o maquinista toca a manivela

Piuí – ui – ui
Lá se vão, lá se vão

9- O BURRINHO

Suave canta o burro,
quando quer comer.
Se não lhe damos nada
ele urrará.

Tró! Tró! Tró! Tró!

10- DONA SAPA

Dona Sapa não lava o pé
Não lava porque não quer
Ele mora lá na lagoa
Não lava o pé porque não quer

Dana sapa na lava a pá
Na lava parca na cá...
Ala Mara na lagaa
Na lava a pá parca na cá.

Dene Sepe...
Dini Sipi....
Dono Sopo...
Dunu Supu...



11- AS VOGAIS

Cinco irmãzinhas
São as vogais
Sempre juntinhas
Mas não são iguais

A, a primeira é gorduchinha
E, a segunda já é mais magrinha
I, chora fininho
O, é guloso
U, chora grosso com ar de desgosto.

12- MANÉ PIPOCA

M, a-má
N, é-né
Mané
P, i-pi
Mané – pi
P, O – pó
Mané, pipó
C, a – cá
Mané, pipoca.

13 – 31 DE MARÇO (adap. Alegria das Notas)

Dó – um dia, um lindo dia
Ré – foi a revolução
Mi – assim cantaram a mim
Fá – falaram com ardor
Sol – brilhava um lindo sol
Lá – se foi a confusão
Si – não fosse os defensores
O Brasil não seria livre.

14 – O OUTONO CHEGOU (adap. A canoa virou)

O outono chegou
Chegou para ficar
Foi por causa do verão
Que se foi mas vai voltar

No outono as flores caem
Mas os frutos vão brotar
E com eles a alegria
Na merenda escolar.



15 – EU SEI FAZER CONTINHAS (adap. Jingle Bells)

Eu sei fazer continhas
E conto de um a um
Os algarismos todos
Já faço muito bem

Se dois mais dois são quatro
Se um mais um são dois
O resto é muito fácil
Mas fica pra depois

Sei um mais um somar
Subtrair também
Sei um, dois, três contar
Até vinte ou cem

De dois em dois eu conto
De dez em dez também
E mais de cinco em cinco
Melhor do que ninguém.

16 – A PERERECA (adap. Bat Masterson)

A perereca foi à praia
Com um maiô que ela comprou
Chegando lá todo mundo falou
Mas que horror, perereca de maiô


sexta-feira, 5 de junho de 2009

GINÁSTICA HISTORIADA

GINÁSTICA HISTORIADA


Esse tipo de ginástica é aquele em que o(a) professor(a) conta a história e ao mesmo tempo executa os movimentos sugeridos (em negrito).
O(a) professor(a) é o modelo e as crianças vão seguindo-o.
Pode ser utilizada também como dinâmica em reunião de professores e pais.
Essa sugestão é excelente para o desenvolvimento da Psicomotricidade.
Vale ressaltar que é importante, após atividades de movimentos mais intensos, fazer relaxamento. Além disso, é ideal que o(a) professor(a) vivencie as atividades antes de aplicá-la junto aos educandos.
Segue o texto:


FOGO NO CIRCO


O circo estava armado no centro da praça. A lona era muito grande, muito grande mesmo (o professor abre os braços para dar idéia do tamanho da lona e as crianças imitam). Lá dentro havia uma porção de bichos: leão, tigre, girafa, cavalo, onça, urso e um macaco.
Era noite e estava escuro. Os bichos estavam todos dormindo. Não se ouvia nenhum barulho. Quem tomava conta do circo de noite era o Sr. João, um velhinho que sempre levava na mão uma lanterna acesa. Seu João estava sentado e ouviu um barulho. Ele se levantou e foi andando devagarinho, assim na pontinha dos pés (deslocamento de todo o grupo).
Começou a sentir cheiro de queimado e foi andando mais depressa (marcha), mais depressa, mais depressa... Começou a correr na direção do barulho e viu um fogo ainda pequenininho. Voltou correndo e passou assim, por baixo dos bancos (quadrupedismo).
Para chegar mais depressa à rua, gritou: --- O circo está pegando fogo, o circo está pegando fogo! Começou a juntar gente e logo chegaram os bombeiros.
Vieram muitos carros, e os bombeiros puseram as escadas e foram subindo (trepar) e começaram a jogar água na fogueira que já estava muito grande.
Os leões urravam (imitar), os cavalos relinchavam, os tigres rugiam, os macacos guinchavam. Os pobres macacos, que estavam presos na jaulas, começaram a pular de um lado para outro (saltar), pois o fogo já estava perto deles.
Seu João veio abrir as jaulas. Os macacos subiram pelas grades e começaram a atravessar o circo de um lado para o outro, caminhando por cima de um arame (equilibrar), com muito cuidado para não cair, até chegarem onde não havia mais fogo (colocar no chão uma corda para as crianças andarem em cima).
Os macacos também quiseram ajudar e começaram a jogar (lançar) tudo para fora do circo. Jogaram as bolas, os arcos, as roupas. Tudo que encontraram eles iam jogando.
Então os bombeiros apagaram o fogo.
Os carros começaram a voltar para o quartel dos bombeiros. Iam correndo pelas ruas (correr), com a sirene tocando assim (correr imitando barulho da sirene).
Lá no circo já estava tudo calmo outra vez.
Se João, que tinha tomado um grande susto, agora estava contente, porque tinha salvo todos os bichos. E foi feliz para casa andando (marcha final com todas as crianças cantando). FIM




Extraído de: PINTO, Gerusa Rodrigues; LIMA, Regina Célia Villaça. O dia-a-dia do professor. 3ed. Belo Horizonte (MG): FAPI. vol. V




Adaptações:

Quadrupedismo: todos se deslocando com mãos e joelhos ao chão.

Trepar: subir em cadeira, banco ou onde for possível.

Equilibrar: andar sobre corda, barbante ou uma linha feita com giz.

Marcha final com todos os participantes cantando: podem cantar a música: “Eu vou, Eu vou, pra casa agora eu vou...”. Podem aproveitar para voltar á sala de reunião, ou à sala de aula ou ainda aos lugares onde estavam sentados. Adaptar ao local e ao momento.

Saltar: pular de uma lado a outro exercitando esquerda e direita (lateralidade).

É muito divertido, descontrai, ensina, além de ser bom para a saúde (qualidade de vida).

Noêmia A. Lourenço

terça-feira, 12 de maio de 2009

A IMPORTÂNCIA DA PSICOMOTRICIDADE

“O meu corpo fala. O seu corpo fala. Ambos se comunicam e se relacionam, especialmente ao nascer, mediante a linguagem corporal.” (Noêmia A. Lourenço)

A Psicomotricidade, a qual é a ligação entre mente e corpo, é importante para a aprendizagem da leitura e escrita.
O indivíduo que não teve as capacidades e habilidades bem desenvolvidas nessa área, certamente encontra muitas dificuldades, por exemplo, na definição de esquerda e direita, a Lateralidade.
Segundo MEUER e STAES (1989),

“Para a maioria das crianças que passam por dificuldades de escolaridade, a causa do problema não está no nível da classe a que chegaram, mas bem antes, no nível das bases. Os elementos básicos ou “pré-requisitos”, condições mínimas necessárias para uma boa aprendizagem, constituem a estrutura da educação psicomotora.”

A falta de “pré-requisitos” ou “elementos básicos” mal trabalhados pode acarretar, ainda segundo MEUER e STAES (1989) as seguintes dificuldades:

1. ESQUEMA CORPORAL

- Não coordena os movimentos
- Atrasada ao despir
- Dificuldade nas habilidades manuais
- Caligrafia “feia”
- Leitura expressiva, não harmoniosa:
- o gesto vem após a palavra
- não segue o ritmo
- para no meio da palavra

2. LATERALIDDE

- Problema de ordem espacial
- Não percebe diferença entre seu lado dominante
- Não distingue direita e esquerda
- Incapaz de seguir direção gráfica (leitura começando pela esquerda)
- Não consegue reconhecer a ordem em quadro

3. PERCEPÇÃO (ORIENTAÇÃO) ESPACIAL

- Espelhamento: por causa da lateralidade

- “b” e “d”
- “p” e “q”
- “21” e “12”

- Não distingue alto e baixo

- “b” e o “p”
- “n” e “u”
- “ou” e “on”
4. ORIENTAÇÃO TEMPORAL E ESPACIAL

- Noção de antes - depois: confusão na ordenação dos elementos de uma sílaba
- Análise gramatical prejudicada: não consegue reconstruir uma frase com as palavras misturadas
- Fracasso na matemática, pois para calcular precisa:
- ter pontos de referência
- colocar os números corretamente
- possuir noção de fileira e de coluna
- combinar as formas para fazer construções geométricas

Provavelmente, dificuldades ao segurar o lápis, utilizar o caderno de modo convencional (organização, preenchimento adequado do espaço), confusões ortográficas, cálculos (27 + 58 = 913, ou seja, soma 2 e 7, depois 5 e 8, por exemplo), entre outras, podem ser em razão da psicomotricidade.
O(a) professor(a) pode auxiliar os alunos aplicando atividades que desenvolvam a motricidade como jogos recreativos.
A interdisciplinaridade com Educação Física e Artes também é um meio de prevenir ou solucionar problemas de aprendizagem.
É fundamental que o(a) professor(a):
- usar a criatividade;
- vivencie os exercícios antes de aplicá-los;
- participe junto aos educandos;
- seja um espelho para os alunos;
- evite fazer pelos alunos e compará-los entre si (eles devem fazer sozinhos, pois cada um tem seu estilo, sua modalidade de aprendizagem) para não causar outro efeito;
- ao realizar as atividades alternar direita / esquerda (mãos, pés, pernas, olhos, ombros, enfim);
- partir do amplo para o menor (do mais fácil para o mais difícil).
- fazer relaxamento ao terminar os exercícios (música, sem música, cadeira, colchonete) (relaxar as partes do corpo (esquema corporal) e a mente (relaxamento mental / emoção) (1, 2, 3, 4, 5 e volta);
- quando a criança não sabe distinguir pode colocar uma fitinha ou fazer um desenho indicando a mão( a mão que tem fitinha é a direita). Se ela erra deve-se questionar: Aonde está a fita?, por exemplo.
- deve-se treinar primeiro um lado depois o outro, e então alternar.
- comemorar e elogiar sempre, a cada realização do educando.

SUGESTÔES DE TRABALHO:

- Dobraduras
- Amarelinha
- Pular corda
- Andar sobre linhas
- Trabalhar com sucatas
- Atividade com revista: (cortar em tiras (franjas) sem destacar, com uma ou as duas mãos, movimento de pinça; destacar as tiras e amassar formando bolinhas, guardar, posteriormente jogar no lixo com a mão esquerda e direita ou colar preenchendo os espaços internos de uma figura ou contornar letras); (juntar folhas em formato de bolas (fileiras ou grupos), um passa para o outro, acrescenta papel e aumenta o tamanho da bola (pode passar cola para não soltar) e depois de a bola formada pode chutar (lateralidade e orientação espacial) delimitando espaço (lixo ou círculo desenhado no chão, por exemplo, bambolê).
- Gincanas (passar por baixo, por cima, de costa, pelo lado direito, pelo lado esquerdo)
- Jogar bola, arremessar (para cima, para baixo, para o lado etc.)
- Atividades com músicas para acompanhar ritmos atendendo a comandos;
- Ginástica Historiada; Dança.



Há muito que pode ser feito!



BOM TRABALHO, PROFESSOR(A)!



REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA

MEUER, A. de; STAES, L. Psicomotricidade: educação e reeducação: níveis maternal e infantil. São Paulo: Manole, 1989.