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O conteúdo deste blog é direcionado a professores, coordenadores pedagógicos e diretores de instituições públicas e particulares de ensino, além de psicopedagogos, pais e interessados na prevenção contra problemas de aprendizagem.

Pense Nisso!


Nada está no intelecto que não tenha passado antes pelos sentidos
(Provérbio antigo)



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sábado, 6 de novembro de 2010

HISTÓRIAS DE PROFESSORA

Sempre fui uma profissional dedicada. Durante os quase 30 em que lecionei Ciências, Biologia, Biologia Educacional, Anatomia e Fisiologia Humanas, e outras matérias, de acordo com o curso assumido, sempre procurei motivar os alunos, mostrar-lhes aspectos diferentes dos estudos, e minhas aulas sempre foram muito movimentadas, cheias de novidades e fiz coisas de que nem eu mesma me lembrava.

Foi preciso que ex-alunos me escrevessem lembrando-me das minhas corridas de baratas, criações de bicho de seda, estudos de formigueiros e minhocários, observação continuada de caramujos, cobras que comiam outras, dessecação de sapos, estágios em maternidades, atividades praticas de puericultura, etc. etc. etc.

A criação de bicho da seda que propus aos alunos foi algo que movimentou a comunidade. Foram mais de mil larvas alimentadas, foram todas as amoreiras do bairro desfolhadas, centenas de casulos espalhados pela sala, milhares de metros de fios enrolados e algumas peças tecidas em tricô ou crochê como os fios de bichos da seda criados pelos alunos.

Criamos e cuidamos de Limneias (caramujo) comuns em hortas de alface e conseguimos observar por várias semanas o seu comportamento, alimentação, reações...

Criamos cobras para observar sua alimentação, colocamos sapos na sua “casa” de vidro e a surpresa foi que uma delas desdenhou seu alimento natural, o sapo, para comer a outra cobra. Em uma manhã, em vez de duas cobras encontramos uma só, com o rabo da outra ainda na boca.

Observamos protozoários ao microscópio, desenhamos e estudamos vermes, dissecamos minhocas causando surpresa ao encontrarem tanta coisa onde só esperavam terra. Observamos baratas em suas corridas atraídas por alimentos.

Um estágio em uma maternidade deu às alunas do curso Normal subsídios para seus dias futuros e também fez aflorar o sentimento de solidariedade com mães carentes e seus filhos recém natos.

E muitas, muitas coisas interessantes.

Mas, atingi o auge da minha carreira profissional ao elaborar um método próprio de ensinar Ciências. Era um trabalho dinâmico, um misto de estudo dirigido, pesquisas bibliográficas, experiências, discussões, organização metodológica, auto e hetero avaliações.

Eu o denominei “Programação Dinâmica de Estudos para Ciências” e tinha como lema uma frase de Roger Cousinet  “Quanto menos se é ensinado mais se aprende; porque, ser ensinado é receber informações e aprender é procurá-las”.
Tinha toda uma fundamentação didática elaborada pela colega Arlete Pizão e foi impressa pelo Colégio Campos Salles. Tenho até direitos autorais do MEC sobre elas.

Só foi usada por mim porque tinha como pré-requisitos salas especiais de trabalho, biblioteca e materiais específicos. Quando me propuseram fazer uma edição dos livros com as respostas, me recusei porque isso iria de encontro à filosofia do trabalho que objetivava a personalização das respostas como conseqüências de pesquisas individuais. 

Os alunos que participaram desse trabalho aprenderam mesmo. Hoje tenho um exemplar preenchido e valioso de um aluno, Pedro Molina, que os levou consigo até Madri e há pouco me mandou como presente.

E algo interessante quanto a esse trabalho: a capa que escolhi para cada “caderno” foi tirada da Biblioteca Científica Life volume “A Célula” e representa a molécula de DNA. Isso foi em 1972, quando DNA era conhecido apenas nos meios científicos e não tinha a visibilidade que tem hoje.

Tenho um volume completo de todos os “cadernos” que me foi oferecida pelo diretor da Campos Salles, Prof. Augusto Guzzo, por ocasião da minha aposentadoria.
Depois, 20 anos de outras atividades trabalhando agora com Memórias, aproveito o muito que aprendi como professora.
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Obs.: Vovó Neuza participou do Programa Manhã Gazeta dia 27 de outubro de 2010. O endereço do seu blog é http://www.vovoneuza.blogspot.com. Vale a pena conferir! Ela é 'tudo de bom'!!!

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

SISTEMA EDUCACIONAL E PROFESSORES

Estudei em três escolas que deixaram marcas.
Teve uma experiência na escola do maternal. Via que os professores não tratavam bem as crianças. Eu era uma delas. Parecia que eles não tinham prazer em fazer o que estavam fazendo. Acho que isso não é certo. Se você faz faculdade tem que ter certeza do que quer fazer ou então é dinheiro jogado fora.
Tudo bem que a rotina dos professores pode ser estressante, mas isso não justifica.
Em outra escola, na primeira série, os professores eram bem rígidos. Tudo era muito controlado, os horários... Fiquei 4 anos nessa escola e nunca tive problemas. Mas a professora de matemática dava medo. Acho que os professores devem passar segurança para os alunos. Minhas dúvidas de matemática me fazem muito mal até hoje.
Na terceira escola tudo ficou bem melhor. Sempre fui boa aluna. Não tive dificuldades de adaptação. Só que a professora de matemática de lá também dava medo. Passei dois anos com essa professora e mais uma vez indo mal em matemática, mas me esforcei muito.
Hoje tenho aulas particulares. Os professores são bem melhores. A professora de matemática passa segurança. Isso é bom. Pratico esporte na escola e acho também que é importante para o bom desenvolvimento e afasta as crianças e os adolescentes das coisas ruins.

Bárbara R. Gonçalves – 13 anos
Cursando o 8º ano do EF

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

COMPARTILHANDO EXPERIÊNCIAS...


Esse espaço está aberto a todos que queiram compartilhar suas experiências seja enquanto professor(a), aluno(a) e demais profissionais da área educacional.
 
A sua participação é importante e pode fazer a diferença.
 
Para que seu relato/depoimento seja postado no blog é necessário que você:
 
a) envie o texto para o endereço pedagopsicopedago@hotmail.com
b) coloque identificação (nome / idade / ano em que estuda (se for aluno(a) / e-mail para contato / localização (cidade, estado e/ou país) / cargo ou função (se for profissional)
c) autorize a edição do documento (o conteúdo será mantido)
d) autorize a exposição da identificação referente ao nome

e) coloque título no relato (opcional)

Em caso de dúvida entre em contato através do endereço eletrônico pedagopsicopedago@hotmail.com

Vamos lá, participe!
 
A sua história certamente contribuirá para reflexão sobre o papel e o desempenho de cada um objetivando melhorar a qualidade do ensino.

Grata

Grande abraço
Noêmia A. Lourenço