Seja bem-vindo(a)!

Aproveite esta oportunidade para compartilharmos informações, textos, ideias e reflexões a respeito do processo de ensino e aprendizagem.
O conteúdo deste blog é direcionado a professores, coordenadores pedagógicos e diretores de instituições públicas e particulares de ensino, além de psicopedagogos, pais e interessados na prevenção contra problemas de aprendizagem.

Pense Nisso!


Nada está no intelecto que não tenha passado antes pelos sentidos
(Provérbio antigo)



segunda-feira, 18 de novembro de 2019

"DORINHA, A BORBOLETA AMIGA"



A obra “Dorinha, a borboleta amiga” foi produzida com base na realidade do cotidiano escolar infantil em meados do final dos anos 80 e início dos anos 90.
A autora lecionou no Ensino Fundamental I durante duas décadas e a cada dia de trabalho refletia tanto sobre suas ações pedagógicas quanto acerca de fatos corriqueiros, especialmente os referentes aos relacionamentos interpessoais entre os alunos.
Observando o comportamento das crianças no período do intervalo (recreio) notava que, ao mesmo tempo em que brincavam, brigavam. Os desentendimentos ocorriam devido a diversos motivos, muitas vezes por razões simples, mas que geravam sérias consequências. Era muito comum existirem conflitos nos momentos de partilha seja de brinquedos ou materiais escolares e alimentos.
Certa vez, voltando para casa, num ônibus, como de costume e conforme o já mencionado, analisando todos  os acontecimentos do dia, a autora teve a ideia de escrever um livro. Imediatamente pegou um caderno em sua bolsa de materiais de trabalho, uma caneta e, na oportunidade em que aguardava o semáforo abrir passagem, iniciou a escrita da história. A partir dali em cada momento em  era possível foi dando espaço à criatividade e continuou a produção. Após alguns meses finalizou, porém simplesmente guardou o caderno e o tempo foi passando. Todavia, manteve o objetivo e o sonho de um dia poder publicar o livro. Passado um novo longo período o texto foi datilografado numa pequena máquina de escrever.
Em 1996, houve a aquisição do primeiro computador e então, a história foi digitada e salva num disquete, mais uma vez a história foi guardada. O tempo continuou  avançando. Um dia, organizando os pertences, a autora encontrou o primeiro registro. O caderno já estava com as páginas amarelas, mas agora a história já estava num computador, o que permitiu a impressão e encadernação. Guardou-se novamente.
Percebam o tamanho da perseverança!! (risos). Nada acontece fora de hora e sem a vontade de Deus.
A hora da publicação chegou em 2019. O que chama a atenção é que, o contexto da história criada há aproximadamente três décadas, atualmente faz muito sentido, pois está bastante difícil educar as crianças, uma vez que a sociedade atual oferece diversidade de estímulos, muito diferente daquela época, mas que exercem significativa influência no comportamento. Apesar disto, ensinar a SER nunca deixou de ser um dos pilares da educação e este vem acompanhado de mais três os quais são: ensinar a saber (conhecer), ensinar a fazer e, tão importante quanto estes pilares é o “ENSINAR A CONVIVER”.
Contribuir para o estabelecimento dos quatro pilares é a proposta do livro “Dorinha, a borboleta amiga”, pois sabe-se que pais e educadores precisam de apoio.
O livro apresenta uma linguagem simples e real de modo a facilitar a compreensão,  oferece oportunidade de aprender de maneira lúdica e incentiva à leitura. Permite reflexão e consequentemente conscientização sobre comportamentos estimuladores para se desenvolver um convívio pacífico, harmonioso.

Como explorar a obra em prol da Educação?

O livro é composto pela história e atividades para fixação de aprendizagem.
Considerando a importância da integração entre pais e filhos, educadores e alunos, sugere-se que os professores, pais ou responsáveis participem junto a criança do momento da leitura, seja lendo para ela ou ouvindo a leitura oral dela, mas ela pode também ler oral ou silenciosamente sozinha.
Caso ocorra a leitura à criança, ou lê-se a história sem parada do início ao fim ou à medida em que faz-se a leitura pode parar nos pontos relevantes e chamar a atenção fazendo perguntas sobre eles. Isto permite que ocorra a reflexão sobre a mensagem da história. No final pode-se realizar um resgate geral do contexto estimulando à compreensão conversando sobre o tema ilustrado pela história.
Ao finalizar esta etapa a criança pode realizar as atividades sugeridas após o texto tanto diretamente no livro (há espaço) quanto em outro local (papel sulfite, caderno, cartolina etc.).
Bem, vale ressaltar que são sugestões. Pais, Responsáveis e Educadores podem usar a criatividade para explorar a obra “Dorinha, a borboleta amiga” de várias maneiras. O importante é que o foco seja mantido: Educar para ser, conviver, saber e fazer de modo a colaborar de maneira positiva para o bom Desenvolvimento Infantil, o bom Desenvolvimento Humano, o bem viver.
O livro se encontra na versão impressa e digital, neste caso, se for adquirido na versão digital o ideal é a criança execute as atividades em papel.
Clique aqui para efetuar a compra. Pode ser encontrado também na LivrariaCultura, Amazon entre outras.


Noêmia A. Lourenço

sexta-feira, 1 de novembro de 2019

INCLUSÃO: COMO AGIR?...GRANDE DESAFIO...AUXILIANDO PAIS E EDUCADORES


A Inclusão foi implantada com o objetivo de inserir pessoas na sociedade mediante um processo educativo adequado tendo como ponto de partida a educação escolar inclusiva.
Embora haja diversos recursos colaboradores para a prática em prol da Inclusão, todos os envolvidos neste campo principalmente pais, professores, educadores de modo geral, necessitam de auxílio, de parceiros para desenvolverem um excelente trabalho.


Aprendendo mais sobre Inclusão

INCLUSÃO: ANTES - SÉCULO XX - ANOS 90


A Inclusão é uma nobre oportunidade de acesso seja no ambiente escolar especificamente ou na sociedade de modo geral.
Tratando-se das instituições de ensino, desde quando ainda era uma proposta a ser executada já se abordava este tema com manifestações de dúvidas, curiosidade, e pelo fato de na época ainda não se ter esclarecimento sobre o significado desta ideia, ao pensar na possibilidade de ter que acolher alunos com necessidades especiais e não saber lidar com a situação, era notório o sentimento de aflição, insegurança, medo etc.
Ao longo do tempo a Inclusão deixou de ser unicamente uma proposta e foi determinada como um programa implantado sob bases legais e então, houve uma movimentação voltada à execução das ações inclusivas.
Todavia, de uma certa forma, matricular educandos “diferentes” não era tão novidade assim. Em meados dos anos 90 (século XX), por exemplo, havia as chamadas “salas especiais” e pode-se dizer que a Inclusão tinha o nome de “Educação Especial”.
A sala especial era um espaço em que frequentavam somente educandos com necessidades especiais de todas as categorias. Ali juntavam deficientes físico, auditivo, visual, autistas, crianças com transtornos de personalidade entre outros. Todos compunham um só grupo. 


Quem atendia a estes alunos em sala de aula? 


Qualquer um dos professores classificados na escola ou nas Diretorias de Ensino. Quando o professor tinha formação acadêmica no âmbito das deficiências era o mais indicado e a ele era atribuída a sala especial, porém, na maioria das vezes as salas especiais eram atribuídas a professores iniciantes ou que já tivessem experiência de sala de aula independente de se ter alguma formação, algum conhecimento mais profundo sobre o tema. 
Contudo, para melhor atendimento aos alunos “deficientes”, as Diretorias de Ensino ofereciam orientações uma vez a cada mês ou a cada bimestre, portanto um dia, geralmente com duração de 2 até 8 horas. Estes encontros eram chamados de “Orientação Educacional” em que o professor era capacitado com foco na adequação das atividades pedagógicas. Quase sempre os órgãos superiores enviavam às escolas materiais didáticos específicos. 
Os resultados de uma certa forma, eram satisfatórios, porém esperava-se mais tornando o desafio cada vez maior.


INCLUSÃO: AGORA – SÉCULO XXI


Atualmente, já no século XXI, percebe-se que ainda há angústia, medo, insegurança por parte de todos os envolvidos no processo de Inclusão, apesar das mudanças sociais e do avanço tecnológico que muito favorecem à aquisição do conhecimento. 
A Internet está a serviço de todos os indivíduos com acesso a ela permitindo contato efetivo com um imenso cabedal de informações sobre o programa de inclusão, e mesmo assim não é suficiente para a capacitação docente de modo a lidar eficientemente com a Inclusão.
Nota-se que alunos-estagiários de cursos de licenciatura, especialmente curso de Pedagogia, cujos estudos são literalmente direcionados à formação docente, apresentam-se muito inseguros quando da oportunidade de estagiar numa escola em que lhes colocam a responsabilidade pedagógica diante de um educando “diferente”, com necessidades educacionais especiais. Os estagiários encontram dificuldade em desenvolver um bom trabalho com tais alunos, bem como professores experientes continuam sentindo-se também inseguros. 
Os pais, responsáveis e familiares também se sentem perdidos, angustiados e contam com a ajuda da escola. A sensibilidade dos pais é ainda maior, pois, no mínimo, durante 9 meses esperava-se alguém que não tivesse nada diferente, e de repente eis que vem ao mundo um ser puro, inocente e com necessidade de acolhimento, de atenção especial.
A Inclusão coloca os alunos “diferentes” junto aos colegas sem deficiências, um em cada sala regular, de modo que estes sejam atendidos da melhor maneira e tenha a atenção da qual necessitam, e está mais fácil atuar em prol de resultados. Todavia, "como compreender a inclusão?", “como agir de maneira adequada”?, “como trabalhar com esses alunos?”, “como identificar se um aluno precisa de atenção especializada?”

INCLUSÃO: SABER PARA INCLUIR


Imagine-se preparado com recursos ricamente específicos que vão desde o conhecimento fundamentado até sugestões de práticas pedagógicas eficazes. Imagine-se também pronto a participar de concursos públicos com boa colocação consagrando sua carreira profissional e garantindo qualificação ao seu currículo, enriquecendo seu TCC (Trabalho de Conclusão de Curso), a Monografia, agregando pontos na sua classificação em atribuição de aulas, etc.
É comprovado que quanto mais o educador se prepara, melhor desempenha seu papel na sala de aula obtendo retornos satisfatórios.
Considerando a importância de, além do curso de graduação, dar continuidade aos estudos de modo a se qualificar enquanto profissional e ainda, ampliar o rol de conhecimento e se capacitar aprimorando a atuação especialmente em sala de aula, venho ajudar você a eliminar a insegurança e garantir o sucesso de seus alunos especiais, bem como aos pais e familiares que também precisam desse apoio. Como?
A Criativa Cursos Livres disponibiliza aos professores/educadores, profissionais de áreas afins e especialmente a família o Curso de 60h denominado EDUCAÇÃO INCLUSIVA: AVANÇOS E DESAFIOS […]. Trata-se de um e-book com material de estudo, disponibilizado em pdf que pode ser acessado via dispositivos como: Celulares, Tablets, Computadores, Notebooks. O Curso está dividido em 07 Módulos e no final é realizada uma Avaliação Diagnóstica de Ensino/Aprendizagem que pode ser refeita caso o usuário não atingia o perfil mínimo de imediato. Finalizando o Curso a Criativa Cursos Livres disponibilizará um Certificado com Carga horária de 60h Lei nº 9394/96, Decreto 51.54/04. (Criativa Cursos Livres, Hotmart)
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Noêmia A. Lourenço


sábado, 26 de outubro de 2019

CURSOS DE CAPACITAÇÃO E ATUALIZAÇÃO PEDAGÓGICAS

 ATUALIZANDO E AMPLIANDO O CONHECIMENTO (EDUCADORES DE MODO GERAL). Cursos de Capacitação e hábito de leitura são tão importantes quanto a graduação e pós-graduação, pois complementam a formação e enriquecem o currículo e a prática pedagógica. Devem ser permanentes ao aprimoramento profissional.

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quinta-feira, 27 de junho de 2019

A ESCOLA E O PSICOPEDAGOGO


Em postagens anteriores abordei o tema sobre parceria entre escola e família. Desta vez venho tratar de um assunto também importante o qual tem em seu contexto a relação entre escola e psicopedagogia.
Sempre ouvi dizer, principalmente quando ainda estava em formação, que "Psicopedagogo es una persona no grata en la escuela". Esta expressão nunca me intimidou, porém até hoje me chama a atenção. Observo e reflito constantemente sobre ela. Ora concluo que sim, é verdade, ora tenho dúvidas. Há um ditado popular que dá sentido às minhas dúvidas, pois "onde há fumaça, há fogo".
Cabe também mencionar que frente a esta relação, escola e psicopedagogia, "há dois pesos e duas medidas".
Nota-se que, ao mesmo tempo em que o psicopedagogo enquanto profissional sofre certa rejeição, é aquele alguém que tem condições de trazer uma boa dose de esperança tanto para a família quanto à escola, uma vez que é um indivíduo preparado para auxiliar numa situação difícil para todos os envolvidos no processo de ensino no que se refere especialmente à aprendizagem.
A família é a que menos consegue resolver sozinha as dificuldades de aprendizagem de seu(s) filho(s), por outro lado a escola possui alguns recursos que poderiam e podem facilitar na superação dos problemas, mas apresenta-se também insegura, e quando se depara com a possibilidade de solucionar as situações difíceis no campo citado não sabe o que fazer.
Ocorre que talvez a Gestalt, a Psicanálise, o Behaviorismo e o Sócio-interacionismo, teorias que fundamentam a prática pedagógica no sentido da percepção, ponto de vista, da psiqué, dos estimulo e resposta formatando o ambiente e a interação indivíduo e meio, fariam a diferença no âmbito da aprendizagem se os educadores buscassem estas contribuições, no mínimo, em sua formação. Deste modo, evitariam prejuízos no processo educativo abrindo-se seguramente à relação em discussão: escola e psicopedagogo.
Assim como a família, a escola deixa claro o receio em expor suas fragilidades, porém tal comportamento torna-se compreensível, pois espera-se que "a escola seja perfeita e faça milagres", porém não existe perfeição. Se há falhas é porque houve tentativas e independe apenas de um. O trabalho educativo escolar envolve várias partes, cada um cumprindo seu dever.
É extremamente importante que o psicopedagogo seja visto como aquele que está pronto para auxiliar a escola e o aluno em suas dificuldades no ato de ensinar e aprender, apenas isto, e não um "crítico destrutivo" que aponta erros pelos erros sem oferecer subsídios que favorecem o sucesso escolar dos educandos. É esta a função deste profissional.
Todavia, para que tudo dê certo, ele precisa de espaço para agir de maneira que possa estabelecer parceria entre escola, família e o aluno sendo este o elemento principal do conjunto.
A resistência por parte da escola dificulta o trabalho psicopedagógico. Este quadro precisa mudar. O psicopedagogo é um parceiro disposto a colaborar em prol de resultados satisfatórios na sala de aula, partindo do apoio às práticas pedagógicas.
É fundamental que se tenha o olhar voltado ao coletivo, à turma. Entretanto, é essencial estar atento ao individual, ao aluno que manifesta comportamento diferente da turma referindo-se a todos os aspectos do desenvolvimento humano, comportamento este dito "inadequado" à sala de aula. É ainda imperioso perceber o educando que "tem dificuldade" em aprender a ler, escrever, calcular etc. e estar também disposto a ajudà-lo. Não é fácil, porém não é impossível.
Vale ressaltar que tudo na vida é arte, portanto espera-se que o educador seja um artista e que consagre sua arte a partir de sua sensibilidade.
O psicopedagogo ajuda, e não atrapalha. Ele é sim "persona grata en la escuela", seja o clínico e/ou institucional. Psicopedagogo Institucional tratando-se literalmente da atuação em escola.



Noêmia A. Lourenço

sábado, 15 de junho de 2019

O SÉCULO XXI NA SALA DE AULA



Observando os fatos do cotidiano escolar, especialmente aqueles literalmente ligados a atos de destruição do patrimônio (vandalismo) e os mais graves como bullying, assédios, e nos casos mais extremos homicídios, penso ser importante discutir acerca da possível influência do contexto da sociedade atual no comportamento humano.
Todavia, conforme o tema deste texto que está exposto no título, é eivdente que as relações interpessoais no ambito da sala de aula demostram a possibilidade de estarem cada vez mais distantes daquilo que se chama EDUCAÇÃO considerando os objetivos educacionais.
Refletindo sobre a realidade contemporânea levanta-se os seguintes questionamentos: “O que está acontecendo com nossos alunos e professores?”, “Até que ponto nossos alunos estão aprendendo os conteúdos escolares?”, “Por que, ao que parece, a preocupação maior está em obter nota ao invés de realmente aprender a ler e escrever bem, por exemplo?”, “Onde estão os pilares da educação que são aprender a ser, a conhecer, a fazer, a conviver?” Estas são algumas perguntas que diante do contexto atual gera debate por conta das inúmeras hipóteses as quais podem ou poderiam respondê-las.
Há quem não concorda que comparações temporais sejam feitas, porém o passado é uma referência e jamais deve ser ignorado.
É notória a mudança rigorosa trazida pelo século XXI, o que deixa claro a necessidade de atenção e adaptação por parte de todos os envolvidos no processo educativo que vêm de épocas anteriores. Entretanto, o que dizer dos educadores os quais estão se formando na nova era que já fazem parte do quadro atual?
O comportamento humano sofreu grande e signidficativa transformação. As mudanças podem ser orginárias de conceitos e valores os quais também estão modificados. Algumas características comportamentais podem ser destacadas:
  • Pai, mãe e professor se tornaram 'você'. Alguns conseguem ter e manter autoridade, mas a maioria é tratada como 'colega', e com 'colegas' pode-se agir de qualquer maneira;
  • O quadro-negro que passou a ser verde tornou-se quase obsoleto, afinal, a era é digital e a tecnologia é o recurso mais utilizado para tudo;
  • A escola está cada vez mais sendo substituída pelo computador. Antigamente, porém não muito tempo atrás, o ensino à distância não tinha o valor que tem hoje, haja vista que é facilitador sob vários aspectos,
  • O professor, consequentemente, passou a saber menos do que o Google;
  • Os alunos apresentam-se imediatistas, impacientes, ansiosos, depressivos, desestimulados para estudo, trabalho, pois os estímulos fora dos muros escolares são mais eficazes, atraentes;
  • As pessoas, de modo geral, estão agitadas, estressadas, exigentes sobre direitos sem se importarem com os deveres;
  • A comunicação está prejudicada;
  • Hoje não há limite, tudo está em excesso;
  • A educação para o 'ser' está cada vez mais dando lugar ao 'ter'. Pensa-se que se não for assim ocorre exclusão social;
Falando ainda em educação, onde está a mediação principalmente no que se refere às crianças? Como elas estão absorvendo, entendendo, e o que estão fazendo com tantas informações?
Provavelmente, existem origens para estas e tantas outras alterações de comportamento. Cabe refletir e verificar quais são tais origens de maneira que se possa a partir delas ajustar e reajustar as relações interpessoais na escola.
Acredita-se que o maior desafio é tentar resgatar os valores e conceitos que sempre deram certo, mas, como diz o dito popular, “uma andorinha não faz verão”.




Noêmia A. Lourenço





domingo, 19 de maio de 2019

PEDAGOGIA X PSICOPEDAGOGIA X PSICOLOGIA

É comum a confusão que se faz frente às áreas Pedagogia, Psicopedagogia e Psicologia. Normalmente, as pessoas se dirigem, por exemplo, ao psicopedagogo como se fosse psicólogo. Falo por experiência própria.
Acredito que talvez a semelhança entre as duas profissões levam os indivíduos, para ser mais precisa, os clientes, a atribuírem ao psicopedagogo a mesma denominação.
Há também quem trata o psicopedagogo como se fosse professor e, como o trabalho clínico basicamente ocorre de maneira individualizada e horário diferenciado e específico, diz-se que o especialista é professor de reforço-escolar.
Todos estes conceitos fazem pensar que é a falta de conhecimento que origina a dúvida. Diante desta hipótese é importante o esclarecimento acerca das características funcionais de ambas as áreas.
Tratando-se da Psicopedagogia, vale ressaltar que o próprio nome revela que uma parte desta profissão se baseia na Psicologia e outra na Pedagogia. Todavia, a Psicopedagogia é uma especialidade no âmbito da Pedagogia. 
Quando o pedagogo após sua graduação em Pedagogia realiza o curso de pós-graduação em Psicopedagogia, pode-se dizer que sua formação é Pedagogia com especialização em Psicopedagogia seja na área clínica e/ou institucional, tornando-se pedagogo especializado clínico porque pode atuar em consultórios e institucional por trabalhar em escola.


ENTENDENDO AS SEMELHANÇAS E DIFERENÇAS


Falando sobre o significado de Pedagogia, Psicopedagogia e Psicologia, considera-se relevante a compreensão acerca das semelhanças e diferenças entre ambas as áreas. Neste caso, vamos refletir inicialmente a partir das semelhanças, o que podem ser origem da confusão supracitada.
Os profissionais pedagogo, psicopedagogo e psicólogo atuam em prol do desenvolvimento humano contribuindo para que haja melhor qualidade de vida no âmbito do comportamento, e ainda:
- ambos auxiliam os indivíduos a aprimorarem o conhecimento e estabelecerem relações intra e interpessoais satisfatórias;
- contribuem no sentido de potencializar as capacidades e habilidades dos indivíduos;
- trabalham atendendo pessoas tanto individual quanto coletivamente;
- estimulam o aprendizado formal e informal;
-  podem exercer a função nas áreas da saúde, educacional, social.
Falando nas diferenças pode-se dizer que estas estão no foco do trabalho de cada profissional. O pedagogo, por exemplo, tem foco na aprendizagem escolar principalmente no que tange ao aprendizado da leitura, escrita, cálculos. O foco do trabalho do psicopedagogo está nas dificuldades de aprendizagem escolar em que os alunos encontram dificuldades no processo de ensino e aprendizagem. O psicólogo atua com foco no comportamento baseado no aspecto afetivo-emocional ajudando as pessoas de maneira que possam encontrar melhores caminhos à resolução de seus problemas, ou melhor, conflitos internos e externos.
Contudo, as três áreas conectam-se entre si e oferecem subsídios uma a outra de modo que seus atendidos adquiram conhecimento , desenvolvam a inteligência emocional e a capacidade de solucionar os próprios problemas superando os obstáculos que os impedem de serem felizes.


Noêmia A. Lourenço









sexta-feira, 19 de abril de 2019

(Re) ATIVANDO O BLOG...

Se há uma palavra que faz parte do meu viver é PERSEVERANÇA. Entendo que ser perseverante é continuar firme frente aos ideais, diante dos obstáculos, diante das dificuldades, sem desistir... Assim me mantive ao longo do tempo a partir do momento em que parei de movimentar este blog por conta dos estudos. Faz muito tempo, porém estou aqui sentindo-me muito animada, motivada, estimulada a retomar as atividades voltando a compartilhar tudo o que eu acredito que possa servir de auxílio a quem precisa no campo da Educação, da Pedagogia, da Psicopedagogia e a quem mais interessar. Que sejam sempre todos muito bem-vindos!
Durante todo o tempo em que fiquei afastada, não deixei de continuar observando atentamente os fatos, os quais são inúmeros,  especialmente relacionados à Educação, sempre refletindo acerca de todos eles tanto individual quanto coletivamente, principalmente juntos aos meus alunos, haja vista que prefiro ilustrar os conteúdos teóricos com a realidade cotidiana. Praticamente todos os dias, por exemplo, a mídia transmite reportagens sobre casos escolares.
Estou me adaptando aos novos recursos tecnológicos oferecidos à estrutura deste espaço cibernético, por sinal muito bons e cada vez melhores,  porém, como mencionei no início desta postagem, perseverar é fundamental... 
Então, "bora lá" à (re) ativação do meu blog. Espero colaborar satisfatoriamente com todos os que por aqui passarem, principalmente educadores, pais, psicopedagogos, psicólogos, futuros professores etc.


Abraço carinhoso a todos 


Noêmia A. Lourenço




ORIENTANDO PAIS E PROFESSORES...

As orientações a seguir são excelentes. Elas são dirigidas aos pais, porém sugiro que os professores também as sigam adaptando-as em alguns detalhes para o trabalho desenvolvido em sala de aula.


Vale ressaltar que há pais e professores que se sentem perdidos, confusos e não sabem lidar com as dificuldades de aprendizagem de filhos e alunos.

Outra sugestão é que essas orientações sejam também aplicadas à classe como um todo, pois ao mesmo tempo em que o professor colabora com os que apresentam dificuldades de aprendizagem, junto aos demais essas poderão ser evitadas, de modo a valorizar o potencial de todos a partir da autoestima.

Ressalta-se também que é essencial a presença, a colaboração da família com a escola, especialmente no processo de ensino e aprendizagem de seus filhos.

Noêmia A. Lourenço





Orientações aos pais de crianças com dificuldades de aprendizagem:



• Usar linguagem direta, clara e objetiva quando falar com a criança;

• Utilizar frases curtas, concisas e simples ao passar instruções para realizar tarefas escolares tais como: lições e trabalhos escolares e tarefas do dia-a-dia;

• Olhar diretamente para a criança mantendo a atenção, desestimulando a dispersão e favorecendo a comunicação;

• Estabelecer um horário de estudo diário em local apropriado, longe de aparelhos eletrônicos ou alimentos;

• Possibilitar que a mesa de estudo fique próxima aos pais, favorecendo assim o diálogo, o acompanhamento das tarefas e as orientações, resolvendo dúvidas e reforçando os vínculos familiares;

• Verificar se a criança está entendendo e acompanhando o objetivo, o fundamento, a essência, o raciocínio, a explicação e os fatos a que se refere a lição;

• Verificar quais as dúvidas e como podem ser resolvidas de imediato. Explicar e repetir sempre que for preciso com exemplos diversos as respeito do que está sendo objeto da lição;

• Utilizar outras formas de explicação tais como: letras móveis, palitos para contagem, gravuras, texturas, músicas, fantoches ou softwares. Utilizar régua para leitura;

• Certificar-se de que as instruções para determinadas tarefas foram compreendidas. O que, quando, onde, como, com o quê, com quem, em que horário. Não economizar tempo para constatar se ficou realmente claro para a criança o que se espera dela;

• Observar se a criança faz as anotações de maneira correta e, se for necessário, instruí-la a ter um método de anotar correto criando estratégias para obter esse efeito;

• Reduzir a quantidade de material a ser lembrado evitando material desnecessário que possa dispersá-la;

• Utilizar cadernos de cores diferentes para as matérias, associando as cores ao conteúdo;

• Utilizar agenda e apostilas coloridas, favorecendo a atenção ao material utilizado;

• Utilizar esquemas que a ajudem a executar as atividades tais como: dicas, atalhos, jeitos de fazer, associações;

• Colocar em seu quarto um quadro de avisos para que a criança coloque as datas de tarefas, provas, festividades e outros compromissos;

• Observar se está socialmente integrada e prioporcionar atividades que a integrem ao grupo social;

• Acreditar que é possível a aprendizagem.

Marci Tereza A. de Araújo – Psicopedagoga do espaço Psicossocial da AFAM



Fonte:

Boletim Informativo da AFAM (Associação Fundo de Auxílio Mútuo dos Militares do estado de são Paulo) – Ano VIII – nº 56 – junho/julho de 2009 – p. 8