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O conteúdo deste blog é direcionado a professores, coordenadores pedagógicos e diretores de instituições públicas e particulares de ensino, além de psicopedagogos, pais e interessados na prevenção contra problemas de aprendizagem.

Pense Nisso!


Nada está no intelecto que não tenha passado antes pelos sentidos
(Provérbio antigo)



sexta-feira, 15 de maio de 2009

GESTÃO ESCOLAR DEMOCRÁTICA

GESTÃO ESCOLAR DEMOCRÁTICA SOB ÓPTICA PSICOPEDAGÓGICA


A LDBEN 9.394/96 (Leis de Diretrizes e Bases da Educação Nacional) estabelece Autonomia e Gestão Democrática na Escola.
Entende-se por Gestão Democrática Escolar a administração em que a direção da escola é descentralizada (as decisões não partem apenas do diretor) e Autonomia a forma de condução regendo-se pelas próprias leis.
O diretor promove a coletividade e participa no processo educativo junto a comunidade escolar, além de ter o olhar profundamente voltado para as condições de aprendizagem que a escola oferece.
Cabem aqui duas questões relevantes: Diante da realidade escolar até que ponto existe a democratização no interior das escolas? Até que ponto as escolas estão preparadas para o grande desafio que é o processo de ensino e aprendizagem, especialmente no século XXI?
Um fator essencial à escola é o Projeto Político Pedagógico: Quem, Quando, Como e Para quem é elaborado?
Atualmente muito se discute acerca da melhoria na qualidade do ensino.
Todavia, não se vê revisões ou reformulações da Proposta Pedagógica a qual deveria ocorrer, no mínimo, no final ou início de cada ano letivo.
Os professores, pais, alunos, funcionários têm acesso, conhecem esse documento tão importante para uma escola de sucesso, escola que garante a formação do sujeito (aluno) a partir de uma aprendizagem significativa?
No cotidiano escolar existe, por exemplo, medo, insegurança frente aos problemas de aprendizagem, principalmente por parte dos professores. Por mais que se faça os problemas permanecem e, conscientemente ou não, ocorrem as transferências de responsabilidade: a família ‘culpa’ a escola, a escola ‘culpa’ a família e o sistema por sua vez ‘culpa’ a escola. E assim forma-se um emaranhado de linhas em torno do aluno, o qual é o núcleo no processo e suas dificuldades continuam sem solução.
Por que isso ocorre? Há frequentes reuniões coletivas (direção, coordenação, professores, pais, alunos, funcionários) exclusivamente destinadas para tratar do assunto Dificuldades de Aprendizagem?
Tratando-se da Inclusão: Qual é a idéia que se tem a respeito? Em que condições a escola recebe o aluno com necessidades especiais? Quando, como e quem a escola inclui e exclui?
Todas as questões supracitadas servem para refletir sobre a Gestão Democrática na Escola.
A Gestão sendo Democrática certamente faz com que muitos conflitos sejam evitados e/ou transformados.
Quando há democracia na escola o trabalho é desenvolvido em equipe. Todos, inclusive o diretor (gestor), juntos avaliam as ações e seus resultados, partilham idéias, convivem harmoniosamente, escolhem os melhores caminhos de acordo com as necessidades do aluno respeitando a realidade social. Dessa forma faz-se da escola um ambiente agradável, acolhedor e formador de fato.
Infelizmente, ao que parece falta conscientização sobre o verdadeiro significado da Gestão Democrática Escolar.
Talvez seja esse um dos motivos do implante de algumas mudanças no sistema de ensino por meio de “tratamento de choque”, embora a conquista da qualidade no setor educacional seja um processo gradual. Há concepções e tendências pedagógicas que devem ser consideradas.
É preciso reavaliar o início e transformar os meios, se houver necessidade, para chegar ao fim desejado.
Noêmia A. Lourenço

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