Seja bem-vindo(a)!

Aproveite esta oportunidade para compartilharmos informações, textos, ideias e reflexões a respeito do processo de ensino e aprendizagem.
O conteúdo deste blog é direcionado a professores, coordenadores pedagógicos e diretores de instituições públicas e particulares de ensino, além de psicopedagogos, pais e interessados na prevenção contra problemas de aprendizagem.

Pense Nisso!


Nada está no intelecto que não tenha passado antes pelos sentidos
(Provérbio antigo)



quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

MENSAGEM ESPECIAL...

Essa mensagem foi escolhida com muito carinho para todos os que passam por aqui rapidamente, para os que passam e permanecem por algum tempo, para os que ainda virão e para todos os seguidores deste blog criado com muita seriedade e respeito a todos os envolvidos de modo direto ou indireto.
É grande a satisfação em compartilhar conhecimento e assim aprender cada vez mais com cada um de vocês!
Que Deus os abençoe hoje e sempre!
Obrigada pela atenção, pelo carinho e pela confiança!
Desejo a vocês e seus familiares um FELIZ NATAL e PRÓSPERO ANO NOVO!!!

Grande abraço a Todos

Noêmia A. Lourenço





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sábado, 5 de dezembro de 2009

COMO SURGIU O PAPAI NOEL?


A HISTÓRIA DE PAPAI NOEL



Quem aqui nunca ouviu falar do Papai Noel? Um velhinho com roupas vermelhas, barba branca, cinto e botas pretos que passa de casa em casa para deixar presente às famílias. De geração em geração, a lenda do Santa Clauss ganha mais realidade no mês de dezembro, quando o mundo celebra o nascimento de Jesus Cristo. Será que ele existe? Será lenda? Bem, isso depende de cada um. Mas diz a história que o bom velhinho foi inspirado na figura de um bispo que de fato existiu.


São Nicolau nasceu no século 3, em Patras, na Grécia. Quando seus pais morreram, ele doou todos os seus bens e optou pela vida religiosa.


Com apenas 19 anos, foi ordenado sacerdote e logo tornou-se arcebispo da Mira. Dizia-se que na cidade em que ele nasceu viviam três irmãs que não podiam se casar por não ter dinheiro para o dote. O pai das meninas resolveu, então, vendê-las conforme fossem atingindo a idade adulta. Quando a primeira ia ser vendida, Nicolau soube do que estava acontecendo e, em segredo, jogou através da janela uma bolsa cheia de moedas de ouro, que foi cair numa meia posta para secar na chaminé. A mesma coisa aconteceu quando chegou a vez da segunda. O pai, afim de descobrir o que estava acontecendo, permaneceu espiando a noite toda. Ele então reconheceu Nicolau, e pregou sua generosidade a todo mundo.


A fama de generoso do bom velhinho, que foi considerado santo pela Igreja Católica, transcendeu sua região, e as pessoas começaram a atribuir a ele todo tipo de milagres e lendas. Em meados do século 13, a comemoração do dia de São Nicolau passou da primavera para o dia 6 de dezembro, e sua figura foi relacionada com as crianças, a quem deixava presentes vestido de bispo e montado em burro. Na época da Contra-reforma, a igreja católica propôs que São Nicolau passasse a entregar os presentes no dia 25 de dezembro, tal como fazia o Menino Jesus, segundo a tradição destes tempos e que ainda hoje continua em alguns pontos da América Latina.


Os holandeses, no século 17, levaram para os Estados Unidos a tradição de presentear as crianças usando a lenda de São Nicolau – a quem eles chamavam Sinter Klaas. Os verdadeiros impulsores do mito de Santa Claus – nome que o Papai Noel recebeu nos Estados Unidos – foram dois escritores de Nova York. O primeiro Washington Irving, escreveu em 1809 um livro em que São Nicolau já não usava a vestimenta de bispo, transformando-o em um personagem bonachão e bondoso, que montava um cavalo voador e jogava presentes pelas chaminés. Em 1823, um poema de um professor universitário, Clement C. Moore, enalteceu a aura mágica que Irving havia criado para a personagem, trocando o cavalo branco por renas que puxavam um trenó.


Ao longo do século 19, Santa Claus foi representado de muitas maneiras. Ele teve diferentes tamanhos, vestimentas e expressões, desde um gnomo jovial até um homem maduro de aspecto severo. Em 1862, o desenhista norte-americano de origem alemã Thomas Nast realizou a primeira ilustração de Santa Claus descendo por uma chaminé, embora ainda tivesse o tamanho de um duende. Pouco a pouco ele começa a ficar mais alto e barrigudo, ganhar barba e bigode brancos e a aparecer no Pólo Norte.


O símbolo de Santa Claus foi logo utilizado pela publicidade comercial. Em 1931, a Coca-Cola encomendou ao artista Habdon Sundblom a relodelação do Santa Claus de Nast para torná-lo ainda mais próximo. Sundblom se inspirou em um vendedor aposentado e assim nasceu – de uma propaganda da Coca-Cola – o Papai Noel que a gente conhece.










Texto extraído de uma embalagem de pizza. Não apresenta autor.


segunda-feira, 30 de novembro de 2009

TAMBÉM PARA FINAL DE ANO LETIVO...

OBS.: Para visualizar em fonte maior clique em "Fullscreen". Abaixo (na tela cheia) há o Zoom + e -). Para imprimir clique em "Print".


Sugestões de Dinâmicas

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

LIDERANÇA





Seja um Líder
O novo líder do século XXI deve ser diferente de tudo o que possa vincular a sua posição a um status de poder autoritário. Ao contrário; precisa desenvolver uma perfeita habilidade para conduzir sua autoridade,  influenciando e motivando seus liderados, estimulando-os a contribuir  para a realização do objetivo ou do projeto em execução. Deve socializar as responsabilidades de maneira sutil,  vinculando o sucesso de cada membro ao sucesso do grupo. Obviamente; sempre será necessário exercer alguma forma de poder para liderar uma equipe. No entanto, o autoritarismo deve ser descartado e substituído por preceitos mais eficientes embasados em relações mais humanas.
Os líderes do passado, preferiam manter as pessoas em estado de ignorância para facilitar a manipulação através da intimidação e do autoritarismo. Felizmente essa era está chegando ao fim. Quem tenta se manter na liderança utilizando-se dessa filosofia está fadado ao fracasso, visto que hoje existem poucos seres humanos ingênuos.  Para liderar e obter êxito nos dias atuais é necessário ter paciência, humildade disciplina, respeito e compromisso. Além do mais num mundo competitivo como o de hoje, produtividade significa muito mais que a produção física em si. Há que se levar em conta que muito pais precioso que a mão-de-obra é o ser que a produz. Investir no capital humano é a tarefa do novo líder que deseja se manter no topo.
Um ser humano motivado produz muito mais do que dez outros que estejam sendo subjugados ou coagidos pelo temor.
O líder do século XXI alcançará status pela sua capacidade em lidar com as diferenças, respeitando-as e utilizando-as como fator decisivo para o progresso do projeto e para o bem comum, ao mesmo tempo. O líder do futuro é aquele que respeita os seus liderados, permitindo e até estimulando o desenvolvimento das competências e habilidades da equipe, exercendo seu "poder" de uma forma mais humana. Só assim, poderá ser respeitado de fato, pelo seu modo de ser embasado em preceitos de ética, justiça, equilíbrio e por um entusiasmo que contagia todo o grupo. Em outras palavras, o novo líder é aquele que suprime o exercício do poder para exercitar a autoridade motivadora. Ao invés de controlar pelo medo, contagia a equipe, encorajando as pessoas a  se sentirem mais seguras, dignas e necessárias ao bom desempenho das tarefas que lhes são confiadas.
Um líder deve ter sensibilidade - quase espiritual - para perceber e entender as necessidades prementes daqueles que pretende liderar. Deve ter uma personalidade otimista e positiva que inspire confiança, mantendo a equipe sempre entusiasmada.
O fator primordial para potencializar a sua capacidade de liderar está diretamente relacionado à sua capacidade de servir. Todas relações sociais harmônicas são embasadas na troca. Uma empresa líder de mercado troca seus produtos por uma quantidade de dinheiro a que as pessoas estão dispostas a pagar, tendo em vista a sua real necessidade e o valor agragado. Assim é com a liderança: servindo aos seus colaboradores em suas necessidades, você têm um retorno garantido e proporcional à sua capacidade em servir bem.
O líder atual deve ser ativo e atualizado, buscando sempre um aprimoramento contínuo que  amplie seus conhecimentos e suas habilidades para que possa transparecer confiança aos liderados. Além disso; deve dominar com maestria a área de atuação para que possa exercer seu papel com competência.
O novo líder deve ser ainda um profundo conhecedor da psique humana. Deve compreender e respeitar o lado abstrato da organização, aprendendo a trabalhar as diferenças de tal forma a criar uma equipe harmônica e cooperativa, onde todas os membros se sintam integrados e valorizados.
Todos os grandes líderes de fato são pessoas que se mostram capazes de dirigir um projeto com extrema paixão, sentimento e entusiasmo. Essa demonstração de amor, afeto e fé ao que se faz ou se pretende fazer, cativa as pessoas e as atraem como imã para perto de si. Pense nisso se você estiver disposto a galgar algum posto de liderança. Através dessa influência positiva e motivadora, surge a perspectiva de uma liderança duradoura e eficaz que pode produzir mais e melhor. Isso não significa que o líder deva ficar a mercê dos seu liderados. Pelo contrário: os liderados é que devem sentir-se bem diante de um comando humanitário, eficaz, planejado, justo, organizado e harmônico. Aquele que não se entrosar nesse ambiente, tampouco poderá ser considerado colaborador. E, aí, entra a capacidade gerencial do líder que começa na seleção inicial do seu pessoal, passa pelos ajustes necessários e finaliza com a necessária intervenção quando for necessário. Dessa forma; o novo líder executa uma autoridade eficaz, sem contudo se tornar autoritária.
Há pessoas que são líderes natos. Quem não se lembra dos tempos de escola onde sempre alguém se sobressaía nos papéis de comando. Mas isso não significa que a liderança não pode ser construída. Ninguém nasce pronto. Todos os pequenos ou grandes líderes se fizeram mediante um aprendizado consciente ou inconsciente. Muitas vezes; as bases do caráter de um líder são construídas no ambiente familiar ou social em que vive. Outras lideranças são construídas à duras penas, diante das necessidades e obrigações que a vida impõe.
Se você já possui desenvolvido um espírito de liderança, é hora de repensar nos novos paradigmas apresentados, dentro do conceito da nova sociedade global, crítica e analítica que está sendo formada nas escolas e fora delas.
Se você não tem nada de líder, é hora de aprender a se tornar um, com urgência. A sociedade está carente de novos líderes que se sustentem a si mesmos e dêem sustentação ao bem comum, pelo exemplo e pela competência.
Todos devem apreender os preceitos de liderança. Para ser um bom pai é preciso ser um bom líder. Para administrar um lar, torna-se imprescindível ter conhecimento de alguns preceitos de liderança. Para gerenciar uma empresa, uma equipe... Enfim.
Por ser uma necessidade básica a todo ser humano que deseja crescer e evoluir em qualquer aspecto da existência, eu (Francisco Ferreira) resolvi postar este texto sobre liderança aqui na Casa do Aprendiz. A seguir; apresento uma análise pessoal sobre alguns preceitos de liderança embasado em pesquisas pessoais, vivências e cursos. Espero que seja de grande valia para todos e que sirvam de estímulo para a busca de novos conhecimentos. Vejamos:


Perfil do novo líder
-  O novo líder deve, em primeiro lugar, conhecer profundamente a essência de seu próprio ser (autoconhecimento). Para tanto, deve fazer uma introspecção pelos caminhos do eu, observando e analisando seus próprios sentimentos, reconhecendo seus vícios e suas virtudes, fazendo uma relação entre seus pensamentos, sentimentos e ações. Somente conhecendo e dominando a si próprio, pode um homem ser capaz de liderar com êxito;
- Capacitar-se a identificar, rotular e dirigir seus sentimentos controlando e reprimindo as emoções negativas e a tensão ao mesmo tempo em que trabalha a sua psique para a ampliação de sentimentos que constroem.
- Aprender a lidar com seus sentimentos para se tornar capaz de compreender os sentimentos dos outros e inserir na perspectiva de cada um. Para isso, o líder deve desenvolver a capacidade de se colocar no lugar do outro e compreender como esse outro se sente com relação aos demais. Isso se faz mediante o desenvolvimento de uma intuição racional, construída na observação das reações emocionais dos outros; na observação de padrões de comportamentos de pessoas e grupos; na interpretação de indícios sociais característicos de cada um e entendendo como aplicar os mecanismos de influência pessoal e social para delinear comportamentos e ações dos liderados;
- Buscar a excelência em todos os aspectos de sua vida, principalmente naqueles relacionados à sua área de atuação;
- Demonstrar na prática a disposição para fazer sacrifícios pessoais significativos pelo bem comum;
- Elaborar um plano de ação e apresentá-lo ao grupo como algo em construção, inacabado; demonstrando disposição em aceitar opiniões e idéias para aprimorá-lo;
- Em todas as questões de interesse coletivo; pergunte ao grupo o que é ideal para a solução dos problemas e apresente, em contrapartida, o que é possível no momento, deixando a perspectiva de, com a ação responsável de todos, melhorar sempre para alcançar tal meta;
- Comprometer-se com os outros, com as diferenças pessoais e com os valores éticos e morais;
- Incutir na ideologia do grupo que os esforços pessoais são pré-requisitos para o crescimento em todas as áreas: familiar, profissional e social; demonstrando - se possível - através da citação de exemplos, que nada de grande se constrói de repente;
- Ter bom conhecimento de mundo e profundo conhecimento das áreas afins ao círculo de ação vinculado ao seu projeto, empreendimento ou meta;
- Desenvolver a capacidade de motivar as pessoas não só pela emoção, mas também pelo exemplo;
- Apresentar seus propósitos, projetos ou metas de maneira clara e definida, em uma linguagem objetiva, ao alcance de todos;
- Reforçar seu grande empenho e seu fiel compromisso ao que diz e ao que faz, proporcionando um impacto positivo nas pessoas. Dessa forma; os seus liderados se identificam com a sua proposta, passando a internalizar as suas idéias;
- Planejar de antemão suas ações para que possa perseverar em suas decisões de tal forma que inspire confiança e motivação no grupo;
- Manifestar e encorajar nos membros do grupo o desejo de auxiliar no desenvolvimento do projeto, vinculando o mesmo ao desenvolvimento pessoal e coletivo. Isso se faz reforçando a idéia de que o crescimento e o fortalecimento de cada um será essencial para o sucesso do projeto e vice-versa;
- Celebrar e reforçar a necessidade da harmonia da equipe, convocando a todos para permanecerem com espírito de alegria, solidariedade, dignidade, reforçando a importância da união para o sucesso de cada um, do grupo e em conseqüência, do projeto em andamento.
Ajude-nos a disseminar idéias que constroem. Envie o texto desta página para alguém que você estima, Clicando aqui


 
Este texto foi escrito por Francisco Ferreira (Mr. Smith).

Está licenciado sob uma Licença Creative Commons.


Fonte:  http://www.acasadoaprendiz.com.br/seja_um_lider.html

domingo, 1 de novembro de 2009

MEDICINA HEBIATRA: VOCÊ SABE O QUE É?...


Na área da Medicina existem a Pediatria e Hebiatria. A primeira trata de crianças e a segunda oferece atendimento a adolescentes. Para muitos a Medicina Hebiatra é novidade. Essa especialidade é importante especialmente nos dias de hoje, em que os pais estão encontrando muita dificuldade em lidar com os filhos adolescentes e por outro lado os adolescentes entram em conflitos a partir de si mesmos. Eles, os adolescentes, têm dúvidas principalmente quando entram na fase de mudança do corpo ou no que tange a sexualidade, e muitos pais sentem vergonha ao falar sobre o assunto. Existem os conservadores e os que simplesmente não sabem como explicar. Por outro lado os filhos também sentem-se envergonhados, afinal trata-se de intimidade. O Diálogo entre pais e filhos é importantíssimo, fundamental. 
Conheça a Hebiatria:

Se seu filho é adolescente, leve-o a um hebiatra

Rosana Ferreira





A garota de 14 anos está angustiada com as transformações de seu corpo e fica infeliz ao se olhar no espelho. Preocupada com a crise de auto-estima da filha, a mãe resolve levá-la ao pediatra, como tantos pais fariam, afinal o médico acompanhou todo o crescimento da menina desde os primeiros passos. Mas ela não se mostra à vontade em meio a bebês, crianças e brinquedos na sala de espera do consultório do especialista. Por conta dos protestos da filha, a mãe resolve pesquisar e descobre que há médicos especializados no atendimento a adolescentes. Trata-se da hebiatria (em referência à Hebe, deusa da juventude na mitologia grega), especialidade médica que começou a ganhar adeptos na década de 1950 nos Estados Unidos e na Europa. No Brasil, chegou na década de 1970. Para ser hebiatra, o profissional precisar se formar em pediatria e fazer dois anos de especialização em hebiatria.







» Saiba o que acontece na primeira consulta a um hebiatra



» Principais problemas que levam os jovens ao médico



» Chat: tecle sobre o assunto







Para elucidar as dúvidas sobre a especialidade, dois especialistas falaram ao Terra: Maurício de Souza Lima, hebiatra da Unidade de Adolescentes e coordenador do Ambulatório dos Filhos de Mães Adolescentes do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP); e Ligia Reato, coordenadora do Instituto de Hebiatria da Faculdade de Medicina do ABC e vice-presidente do Departamento de Adolescência da Sociedade Brasileira de Pediatria. Confira as respostas:







1- Qual é a faixa etária atendida pelo hebiatra?



Os hebiatras, na teoria, seguem o que dita a Organização Mundial (OMS): adolescência é o período entre os 10 e 20 anos. "Na prática não é tão simples, já que a puberdade é a fase definida pelas primeiras mudanças no corpo e pode ocorrer até antes dos 10 anos. E também a entrada na vida adulta depende de muitas variáveis", diz Ligia.







2- O que diferencia a hebiatria da pediatria e da medicina com enfoque na vida adulta?



Além do conhecimento da parte física (hormônios, nutrição) e dos principais problemas de saúde dessa fase da vida, que são diferentes das crianças e dos adultos, o hebiatra precisa ter um olhar psicoemocional para perceber e lidar com novas situações que se colocam para os adolescentes, como iniciação sexual, uso de drogas, gravidez na adolescência, comportamentos semelhantes ao grupo e violência urbana.







3- Por que a necessidade de um médico para adolescentes?



Além de ser uma fase marcada por muitas e rápidas mudanças do ponto de vista biológico, é na adolescência que se definem identidade, capacidade reprodutiva, orientação sexual, enfim o jeito de pensar e encarar o mundo. "Movido pela curiosidade, muitas vezes o adolescente pode se expor a riscos, principalmente quando está com o grupo de amigos", alerta o hebiatra da USP. Isso porque, explica Ligia, "a experimentação e onipotência, a sensação de que nada vai acontecer comigo, são características dos jovens".







4- Como abordar assuntos polêmicos com os jovens?



Souza Lima sugere que a comunicação deve ser feita no dia a dia, aproveitando os assuntos como sexo, drogas e violência abordados na TV, revistas, jornais, na rua, na escola. "Os pais devem perguntar a opinião dos filhos, assim como eles mesmos precisam expor o que pensam aos jovens." Ligia explica que a consulta é estruturada para tocar nesses assuntos também. "A menina dificilmente vai dizer que a menstruação atrasou e acha que está grávida. Então abordamos sempre a sexualidade e acabamos descobrindo".







5- Que tipo de orientação o hebiatra dá aos pais em relação à sexualidade?



"Embora os adolescentes estejam se separando da família nessa fase da vida, orientamos os pais a continuarem tentando sempre a conversa. Muitos adolescentes podem parecer refratários, mas acabam agradecendo depois", relata Ligia. Segundo a hebiatra, eles precisam de pessoas que o escutem e sejam boas referências. "Os esportes, por exemplo, são ótimas opções, pois deixam o jovem longe das drogas e contribuem para a formação", diz ela. Além disso, os pais precisam estar atentos e acompanhar os passos dos filhos, cuidando para não cair numa relação "policialesca".









Saiba o que acontece na primeira consulta a um hebiatra
Rosana Ferreira







O hebiatra Maurício de Souza Lima, autor do livro Filhos Crescidos, Pais Enlouquecidos (Editora Landscape), esclarece as etapas que fazem parte da primeira consulta ao especialista em adolescentes.







» Se seu filho é adolescente, leve-o a um hebiatra







Na primeira etapa da consulta, o adolescente vai acompanhado da mãe ou do pai no consultório para esclarecimentos de como ocorrerão as consultas. Na segunda, o adolescente vai para a sala de espera e os pais ficam na sala do médico. Na terceira, os pais vão para a sala de espera e o adolescente volta para a sala do médico.







Segundo o Código de Ética Médica, o adolescente tem direito à privacidade durante a consulta, ou seja, pode ser atendido sozinho se quiser. "Isso é primordial", afirma Lima. Assim, nas seguintes o jovem é atendido sozinho, mas os pais podem conversar com o médico sempre que quiserem.







Cada um na sua



A privacidade é importante, segundo Lima, porque o adolescente pode conversar com o médico sobre assuntos que não conversaria se a mãe ou pai estivessem ao lado, como questões relacionadas à atividade sexual, curiosidade sobre drogas ou outros assuntos complicados. "Neste momento, o médico conversa a respeito das situações de risco em que ele pode estar se envolvendo", diz o hebiatra.







Outra situação que justifica a ausência dos pais dentro da sala do médico é que, nessa fase da vida, começam a ocorrer mudanças físicas do corpo, e muitos adolescentes se sentem envergonhados em trocar de roupa na frente dos pais. Dessa forma, o exame físico também acontece sem a presença deles.







No entanto, a hebiatra Ligia Reato, autora do livro Hebiatria - A Medicina da Adolescência (Editora Roca), em parceria com Jacques Crespin, defende o sigilo desde que o adolescente não corra risco de vida. "Nesse caso, é preciso avisar o adolescente que vai relatar o problema aos pais. Falar abertamente mantém o laço de cumplicidade, essencial para a relação entre hebiatra e paciente", diz ela.







Principais problemas que levam os jovens ao médico
Rosana Ferreira







Conheça as principais preocupações dos adolescentes, segundo os hebiatras. No consultório, é comum eles ouviram as seguintes queixas:







» Se seu filho é adolescente, leve-o a um hebiatra







Meninos



- Crescimento: geralmente, porque acham que estão muito baixinhos em relação aos amigos



- Falta de músculos: querem começar a fazer academia muito cedo



- Tamanho do pênis: perguntam se são "normais"



- Ginecomastia: aumento excessivo das mamas



- Acne: a preocupação estética é forte nesta fase







Meninas



- Mudanças do corpo: crescimento dos seios, sobrepeso, estrias



- Menstruação: atrasos, fluxo etc.



- Dúvidas sobre anticoncepcionais: querem iniciar a vida sexual de forma segura



- Acne



- Distúrbios alimentares: cresce o número de pacientes com anorexia e bulimia.







































quarta-feira, 14 de outubro de 2009

PROFESSOR / ADOLESCENTE / CRIANÇA / SISTEMA EDUCACIONAL

ANÁLISE DE TEXTOS DO LIVRO “NÓS EDUCADORES”





No livro “Nós Educadores” há várias abordagens acerca dos temas: Professor, Criança, Adolescente e Sistema Educacional.



A leitura nos remete à reflexão sobre pontos fundamentais do processo de ensino e aprendizagem.



Segue a análise.





I - PROFESSOR





O professor que é professor mantém sua postura profissional, interage com o aluno, permite que o educando dirija-se a ele com respeito e do jeito que se sentir melhor, pois, dessa forma, realizam mais satisfatoriamente a aprendizagem.



O professor que é professor cria em sala de aula afetividade e conduz a aprendizagem dos alunos de modo que se tornem cidadãos críticos (claro que se esse professor for cidadão crítico será mais fácil a execução desse trabalho).



Cumprindo seu papel de educador tenta ser o mais flexível possível e consegue driblar as dificuldades que surgem em sua trajetória funcional atingindo melhor desempenho.



Se o professor se compromete com a sua atuação despende atenção, tratamento e ensino adequados aos alunos fazendo dessa maneira com que esses alunos superem suas dificuldades e não sejam discriminados.



As características essenciais do bom e real professor são: empatia, equilíbrio emocional, respeito, doação e entusiasmo. O professor tem que ser professor e acreditar no que faz para obter sucesso.



Ao invés de ser critiqueiro ofendendo a moral dos seus alunos com palavras e observações estupidamente mal colocadas, o professor deve observar seu comportamento e perceber que o correto é ser, diante de seus alunos, Pssoa capaz de transpor qualquer barreira para que eles progridam cada vez mais.



A liderança de um professor está na noção que ele tem do todo e no modo de comunicar-se com os alunos tratando-se de empatia, influência, estímulo, recompensa e compromisso.



Desde o nascimento, infelizmente, aprendemos mais a TER do que SER. Valorizamos o consumismo e há muita competição a partir da família.



O professor sonha ver seu aluno aprovado pelo próprio esforço e é na escola que esse sonho pode ser realizado. Ainda é possível SER e fazer SER.



A Educação é um processo constante, portanto, haverá sempre tempo de ensinar e aprender.



Partindo de uma avaliação de todo o trabalho no final do ano letio e essencialmente uma autoavaliação, as ações para os anos seguintes certamente ficarão cada vez melhores. É necessário ter PACIÊNCIA e não dar crédito aos medíocres que tentam impedir a evolução, eles só reclamam, não sabem e não querem aprender a superar dificuldades, não valorizam o trabalho do outro e muito menos aceitam mudanças.



A aprendizagem é um desafio, a vitória é uma conquista. Os alunos repetem o que o professor ensina até que aprendam, e cabe ao professor incentivar ao aluno.



Encerra-se com uma questão: o professor é o que ajuda através do seu esforço e dedicação aos aprendentes a serem pessoas verdadeiramente cidadãs, ou é aquele que destrói a potencialidade deles?





CONCLUSÃO



 A Interação permanente entre professor e alunos terá como resultados:

- Ausência de agressões;



- Afetividade;



- Consciência crítica do aluno;



- Método de ensino adequado;



- Prazer ao lecionar;



- Coragem para construir;



- Valores respeitados;



- Sucesso profissional;



- Interesse dos alunos nas aulas;



- POSTURA de professor crítico e não de critiqueiro;



- Liderança;



- Concretização de sonhos;



- Objetivos alcançados;



- Melhor desempenho;



- Obstáculos ultrapassados;



- Comemorações por aprendizagens conseguidas;



- Luz e não Trevas.





II - ADOLESCENTES





Os adolescentes são seres em transformação que precisam ser respeitados e amados, para que se sintam mais seguros e se tornem adultos responsáveis.



Tudo indica que nos dias de hoje há grande confusão no entendimento das pessoas quanto à liberdade e libertinagem. Logo a expressão “em mim ninguém manda” é mal interpretada.



As pessoas ora deturpam valores morais e éticos, ora esquecem dos mesmos e é por isso que no mundo global estão ocorrendo tantos conflitos.



Ao que parece os adolescentes estão sem parâmetros e sem limites, precisando de EDUCAÇÃO. Por isso há muita arogância e desrespeito, fazendo com que a solidariedade dê lugar ao individualismo. É cada vez mais necessária a existência de interação dentro da sociedade para que haja progresso.



O comportamento dos adolescentes são reflexos do que eles vêem. Apresentam irreverências surpreendentes e a nós cabe analisar tais atitudes, diagnosticar antes de qualquer ação e buscar hipóteses de modo que esse quadro seja revertido.



Quando o professor se propõe a ajudar o adolescente fazendo com que tenha e mantenha sua autoestima elevada, da mesma forma que o aluno se apaixona por ídolos distantes ou próximos, faz desse professor um ídolo também e por ele se apaixona e nunca mais o esquece.



O professor se torna um espelho e faz com que os alunos descubram suas capacidades. Essa situação pode ocorrer desde a fase inicial do ensino escolar até a pós-graduação.





CONCLUSÃO



- O adolescente é importante para a sociedade, afinal o futuro aguarda suas boas e coerentes ações. Para que isso ocorra deve-se lhe oferecer as ferramentas necessárias.



- A Família é a base da Educação, sendo assim, deve ser a primeira a resgatar os valores para que os adolescentes possam viver de maneira organizada.



- O adolescente necessita de modelos adequados, limites e EDUCAÇÃO para que não se tornem egoístas, interagindo na sociedade dentro dos padrões normais.



- Refletindo o professor encontra vários meios de contornar situações irreverentes e um deles talvez seja adquirir nova conduta, nova postura.



- Com a ajuda do professor o adolescente pode chegar ao sucesso.





III – CRIANÇA





As crianças precisam estar prontas para a aprendizagem.



... Obrigá-las à alfabetização sem que estejam nesse estágio é crime...



... É ir contra as regras da natureza...



Na maioria das vezes a ansiedade vem dos pais e dos professores ao desejarem que num pequeno espaço de tempo a criança seja alfabetizada.



Dessa forma, sem perceberem, fazem com que elas (as crianças) sintam-se frustradas, pois além da possível dificuldade de aprendizagem e/ou falta de prontidão, não conseguem compreender a atitude e a intenção daqueles que querem que elas aprendam.



A aprendizagem acontece através de exemplos inicialmente dos pais.



Apesar disso elas são felizes por excelência, pois buscam somente coisas boas, ao contrário dos adultos que perdem tempo com lamúrias, medos e preocupações.





CONCLUSÃO



- As fases de entendimento da criança devem ser respeitadas.



- Uma vez que todo adulto tem uma criança interior, o ideal será deixar aflorar essa criança para que se possa viver com mais alegria e realmente VIVER.







IV – SISTEMA EDUCACIONAL





A tecnologia está avançando cada vez mais exigindo acompanhamento e adequação. Nada melhor do que começar pela Educação Escolar, grande veículo de formação.



Claro que é de suma importância ter o professor ministrando aulas expositivas as quais são complementares, e para que o aluno se torne autodidata é necessário estrutura adequada partindo da Família, de modo que lhe seja oferecido meios de se instruir com mais amplitude.



A informática carecerá de muito tempo para se estabelecer na educação e o conjunto de que dela dependerá necessitará estar preparado.



No que tange as melhorias na qualidade do ensino tem que haver conscientização de que é imprescindível o comprometimento na interação professor-professor, professor-aluno e professor-direção, para que problemas que geram desestruturação sejam evitados.



Qualquer indivíduo pode lutar por seus direitos de cidadão, porém sem deixar de cumprir os deveres que lhe cabem enquanto profissional da educação.



Existem alternativas para se chegar a caminhos que venham valorizar de modo justo o Magistério.



A separação entre os alunos em idade infantil e adolescentes foi importante e fundamental, pois cada um tem seu nível de entendimento. A reorganização do ensino veio para garantir aos alunos melhor condição de aprendizagem e socialização, a partir do respeito à faixa etária.



Alguns podem dizer que a qualidade do ensino brasileiro é ruim, mas, ainda que lentamente, está progredindo.



Se existe o SER PROFESSOR certamente os obstáculos são ultrapassados e a vitória acontece.



Todos têm chance de ter melhor qualidade de vida integrando realização pessoal e profissional, embora haja dificuldades.



Em relação à comunicação as pessoas normalmente pensam de um jeito, falam de outro e ainda agem de outro. Todavia, o correto é entender o contexto, aceitar as diversidades culturais e o nível de aprendizagem de cada um. Vale lembrar que a educação é constante e conduz a espaços cada vez maiores tornando melhor cada indivíduo.



A LDB de 12/96 propõe formação superior aos professores tornando-os especialistas da Educação. O melhor preparo permite que os educadores tenham mais condições de atuar em sala de aula. Porém, ainda há falta de profissionalismo.



Segundo a LDB, a necessidade de mudanças na metodologia, na didática do professor ainda não foi bem compreendida por muitos educadores.



O SARESP (Sistema de Avaliação do Rendimento Escolar do Estado de São Paulo) detecta a qualidade de ensino num todo, e ao encontrar problemas determina a busca de meios e soluções visando à superação dos mesmos.



Não obstante, deve existir também interação entre o professor e o Sistema Educacional, para que, com força e união, possam combater os enganos e ilusões.




CONCLUSÃO





- O professor e o aluno devem dispor de recursos para que haja eficiência no ensino informatizado.



- Os envolvidos no processo educativo devem apresentar sugestões satisfatórias.



- As adaptações no ensino podem ocorrer de maneira concreta e efetiva atendendo às necessidades dos educandos.



- A maneira de se comunicar e a importância do contexto na comunicação devem ser partes essenciais na Educação.



- Profissionais competentes são fundamentais na área educativa, pois são responsáveis pela formação intelectual e moral do indivíduo.



- O aluno precisa conscientizar-se de que está na escola para aprender e garantir o seu futuro.



- O professor necessita compreender que deve realmente SER EDUCADOR, porém um EDUCADOR criativo e disposto a enfrentar o novo, os desafios sempre que surgirem.



- O SARESP mostra a realidade do ensino e auxilia o professor a encontrar novas propostas para conquistar melhorias no ensino da escola.

Noêmia A. Lourenço
Curso de Pedagogia – UNIFAI





BIBLIOGRAFIA


GAVALDON, Luiza L. Nós educadores. São Paulo: Loyola.

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

DIA DA CRIANÇA



12 de outubro

Dia da Criança foi criado por decreto do presidente Artur Bernardes

Heidi Strecker*

Especial para Página 3 Pedagogia & Comunicação



O Dia da Criança foi criado oficialmente no Brasil por um decreto do presidente Artur Bernardes, em 1924. Mas só muito depois, na década de 1960, a idéia emplacou de verdade.
A fábrica Johnson & Johnson criou a Semana do Bebê Robusto e a Estrela, fábrica de brinquedos, resolveu aderir. Promoveram a Semana da Criança, em torno da data que já existia. Foi assim que o Dia da Criança passou a ser comemorado a 12 de outubro. As vendas aumentaram muito!
Hoje é costume comemorar o Dia da Criança com brincadeiras, passeios, presentinhos e muito carinho. Toda criança merece. Aliás, em 1959, a Organização das Nações Unidas (ONU) elaborou um documento registrando os direitos das crianças de todo o mundo. E estipulou o dia 20 de novembro como dia universal da criança.
Mas que direitos têm as crianças? Direito de brincar, de ter uma casa, de ter saúde, de se alimentar. Direito de ter uma família e receber amor. Direito de estudar. Direito de não sofrer nenhum abuso ou violência. Todas as crianças deveriam ter seus direitos respeitados!
Muitos países têm suas próprias datas para comemorar o Dia da Criança. Na Turquia é o dia 23 de abril, em Portugal é o dia 1º de junho e na Índia é o dia 15 de novembro.
E, no Japão, acontece uma coisa curiosa! Os meninos comemoram o dia do menino dia 5 de maio. As famílias que têm meninos penduram faixas coloridas em forma de carpas na janela. As carpas simbolizam a força e o sucesso. As meninas comemoram o dia da menina em 3 de março. É quando se realiza o Festival das Bonecas. As famílias costumam colocar cartazes com bonecas em casa.
Mas não importa o dia ou o lugar. Criança é criança do mesmo jeito. Viva o Dia da Criança!

*Heidi Strecker é filósofa e educadora.





Fonte:

www.uol.com.br

(http://educacao.uol.com.br/datas-comemorativas/ult1688u28.jhtm