"NÃO EXISTE PROBLEMA DE LEITURA. EXISTEM ESCOLAS E PROFESSORES COM PROBLEMAS." (Herbert Kohl)
Seja bem-vindo(a)!
O conteúdo deste blog é direcionado a professores, coordenadores pedagógicos e diretores de instituições públicas e particulares de ensino, além de psicopedagogos, pais e interessados na prevenção contra problemas de aprendizagem.
Pense Nisso!
Nada está no intelecto que não tenha passado antes pelos sentidos
(Provérbio antigo)
quinta-feira, 15 de outubro de 2009
quarta-feira, 14 de outubro de 2009
PROFESSOR / ADOLESCENTE / CRIANÇA / SISTEMA EDUCACIONAL
No livro “Nós Educadores” há várias abordagens acerca dos temas: Professor, Criança, Adolescente e Sistema Educacional.
BIBLIOGRAFIA
GAVALDON, Luiza L. Nós educadores. São Paulo: Loyola.
quinta-feira, 8 de outubro de 2009
DIA DA CRIANÇA
terça-feira, 6 de outubro de 2009
ORIENTANDO PAIS E PROFESSORES...
"SOU PROFESSOR..."
sexta-feira, 2 de outubro de 2009
segunda-feira, 28 de setembro de 2009
terça-feira, 22 de setembro de 2009
TANGRAM
numa escola da Rede Pública Estadual
domingo, 20 de setembro de 2009
COORDENAÇÃO MOTORA AMPLA / ORIENTAÇÃO ESPACIAL / ORIENTAÇÃO TEMPORAL
Formação inicial: formar dois círculos, com igual número de elementos: cada círculo formará uma equipe. Os jogadores ficam em pé, deixando uma certa distância entre um e outro. A professora inicia uma contagem, cabendo a cada jogador um número.
Desenvolvimento: dado o sinal de início, o jogador número 1 de cada círculo começa a correr entre seus companheiros, em zig-zag, contornando-os até chegar ao seu lugar. Aí chegando, bate no ombro do colega ao lado, o número 2 do círculo, e senta-se. O número 2 procede da mesma forma, e assim sucessivamente até que todos os jogadores do círculo tenham corrido em zig-zag por entre seus companheiros, e estejam sentados. Vence a equipe que terminar primeiro.
Fonte:
RIZZI, Leonor; HAYDT, Regina Célia. Atividades lúdicas na educação da criança. 7ed. São Paulo, Ática, 2004.
COORDENAÇÃO MOTORA AMPLA (atividade)
Formação inicial: formar colunas de mais ou menos oito elementos, cada um segurando na cintura do companheiro de frente.
Desenvolvimento: o primeiro jogador tenta pegar o último da coluna, que procura se desviar para não ser pego. Uma vez conseguindo, o primeiro jogador de cada coluna troca de lugar com o último.
Fonte:
RIZZI, Leonor; HAYDT, Regina Célia. Atividades lúdicas na educação da criança. 7ed. São Paulo, Ática, 2004.
sábado, 19 de setembro de 2009
segunda-feira, 7 de setembro de 2009
O QUE A CRIANÇA VÊ, ELA FAZ...
sexta-feira, 4 de setembro de 2009
TELEVISÃO: AMIGA OU INIMIGA? II
A televisão é o mais influente meio de comunicação social, pois alcança milhões de pessoas ao mesmo tempo e consegue ser entendido por todas elas, ainda que de formas diferentes, pois cada indivíduo interpreta ao que assiste na TV em função do conhecimento que já tem sobre as coisas.
A TV informa, diverte, estimula a fantasia e a imaginação e traz para você, o telespectador, notícias, versões do que está acontecendo perto de você ou em lugares distantes. E você assiste a tudo isso, deitado ou sentado, dentro de sua própria casa.
Fala-se muito ainda que as crianças não lêem, não vão bem na escola, não estudam, têm dificuldades de se expressar porque assistem à televisão quase todo o tempo. Esse é um preconceito já desgastado e que procura transformar a televisão em bode expiatório. Se a criança acaba assistindo a cinco horas de TV por dia em vez de brincar fora de casa e com amigos é porque alguma coisa errada está acontecendo. Na certa, a sociedade e a cidade não estão oferecendo a ela outras opções de lazer.
Por que a televisão se torna uma coisa tão atraente? Se outros tipos de divertimentos fossem propostos às crianças, será que não as atrairiam também?
Está na hora de a escola aliar-se à televisão. A TV pode ajudar no trabalho em sala de aula, inclusive ensinar as crianças a se tornarem mais seletivas e críticas em relação aos programas e ao próprio veículo. Pela linguagem verbal, aliada aos outros sons e às imagens, é possível fazer uma análise do que se está vendo. Por exemplo, se você observar os comerciais de TV, sobretudo aqueles destinados ao público infantil, verá que há coisas muito bonitas e positivas. O comercial brinca com adjetivos, com diminutivos de nomes, com a rima, com a linguagem afetiva da criança e usa muito a linguagem poética. O professor de português pode aproveitar tudo isso para ensinar a refletir sobre os usos da nossa língua e também para alertar sobre a presença constante de imperativos disfarçados que são embutidos em todos os comerciais. Eles dão ordens nem sempre muito claras. E você não deve nem precisa obedecer a eles, a menos que faça uma análise crítica do que mostram e dizem e concorde com isso.
Maria Thereza Fraga Rocco. Professora e pesquisadora da Universidade de São Paulo. Autora do livro Linguagem autoritária, televisão e persuasão.
Fonte:
BRAGANÇA, Angiolina; CARPANEDA, Isabella. Bem-te-li: língua portuguesa. São Paulo: FTD, 1999. (Coleção Bem-te-li; v. 4)
TELEVISÃO: AMIGA OU INIMIGA? I
Ninguém divida que a televisão é o mais influente dos meios de comunicação de massa e, desde algum tempo, ela tem sido objeto de estudos, especialmente nas áreas que a relacionam como fonte de influência sobre as pessoas e principalmente sobre a criança.
Criança e TV formam um binômio. Uma situação justificada por muitos fatores, grande parte deles fruto da sociedade moderna. É difícil imaginar uma casa com criança sem imaginá-la absorvida pelo mundo que desfila na tela.
Uma das mais graves distorções que a TV passa vai se refletir no campo das emoções. Quem cresce com a educação do veículo aprende o amor de uma maneira muito fantasiosa. A vida real não é tão benévola quanto a fictícia: o happy end é difícil, mas a TV ensina que é sempre possível.
Outro risco é a criança receber tudo de forma muito passiva, sem interferir em nada, sem desenvolver argumentos para conseguir alguma coisa, o que é muito diferente do que ocorre na sua família ou na sua escola. Diante da televisão, basta que veja, que percorra o olhar: tudo já está ali, pronto; e o que é pior, do modo com que outros querem que ela veja. A televisão fala para você, mas não permite uma resposta do telespectador.
Se a TV não exige da criança decisão nem poder de concentração ou disciplina, o que dizer dos reflexos na postura física? Ela vai ficando largada, escorregando cada vez mais no sofá, parada. E criança foi feita para estar em movimento. Além disso, passar muito tempo ligado à televisão faz com que os jovens tendam a desenvolver maus hábitos alimentares, como consumir mais refrigerante, batata frita, pipoca e outras guloseimas.
E as excessivas cenas de violência a que o telespectador fica exposto a qualquer hora do dia nos mais diferentes programas? Não importa se é um desenho animado, um filme de sessão da tarde ou uma novela no horário nobre. Todos podem apresentar um tempero demasiado ácido ou modelos de relacionamento extremamente violentos, distorcendo o que se espera de uma educação com respeito e consideração ao próximo.
É impossível ignorar o caráter excessivamente consumista da televisão. Quantos desejos e instintos despertados ou estimulados pelos comerciais ou por cenas inofensivas dos nossos programas preferidos? As propagandas exploram nossas fraquezas e o jovem é muito sensível ao apelo dos comerciais de produtos que dão status – tênis de grife, roupas da moda, importados etc.
Concluindo, é preciso estabelecer limites para o tempo reservado às crianças diante da TV e de avaliar a escolha dos programas vistos por elas, para que não fique prejudicado o mundo da fantasia e da imaginação, dom precioso a ser desenvolvido na infância.
Luiz Cuschnir – Médico psiquiatra, psicodramatista, coordenador do IDEN – Centro de estudos da Identidade do Homem e da Mulher. Autor, entre outros, do livro Homem – Um pedaço adolescente / Adolescente – Pedaço de Homem, Editora Saraiva.
Fonte:
BRAGANÇA, Angiolina; CARPANEDA, Isabella. Bem-te-li: língua portuguesa. São Paulo: FTD, 1999. (Coleção Bem-te-li; v. 4)
sexta-feira, 28 de agosto de 2009
PARCERIA ENTRE ESCOLA E FAMÍLIA II
A partir do vídeo postado anteriormente é possível verificar que há possibilidade de estabelecer parceria com a família.
Há inúmeros casos que demonstram a distância entre ambas (escola e família) e casos que revelam a disposição das famílias no que tange a colaboração. Veja o exemplo:
Uma mãe encontra-se desiludida com a professora e a escola. Sabe por que?
O filho apresentou dificuldade de aprendizagem desde o 2º ano (1ª série). Estando no 3º ano (2ª série) foi solicitado a ela que levasse o menino a um psicólogo para diagnosticar o problema. A mãe, sempre atendendo às solicitações, o levou. O resultado foi satisfatório. Seu filho não tinha problemas psicológicos. Então foi encaminhado a um psicopedagogo com a queixa de hiperatividade (diagnóstico da escola). Aqui começou a superação das dificuldades. Depois de ter sido avaliado diagnosticou-se que o menino não era hiperativo e sim, apenas não tinha sido estimulado para a aprendizagem da leitura e escrita. O Psicopedagogo recomendou a utilização de óculos e sugeriu que a mãe providenciasse aulas particulares. A mãe, mais uma vez, imediatamente conduziu-o a um oftalmologista, comprou o óculos e contratou professora particular para que fosse alfabetizado. No período de seis meses aproximadamente o filho aprendeu a ler e a escrever e, quando despertou para a leitura, já estava no 4º ano (3ª série). Surgiu novo problema: ele, feliz, realizava as tarefas cantando baixinho, assoviando... A professora não conseguiu compreender a situação do menino e muito menos o interesse da mãe. Continuou reclamando, afirmando que ele não acompanha as aulas como deveria, constrangendo diante de todos querendo dizer que a mãe dele é desinteressada, não faz nada para corrigi-lo etc.
Conclusão: o filho está com medo da professora porque ela briga muito com ele, a mãe vai transferi-lo de escola porque sente que ele está sendo perseguido pela professora que por sua vez aparenta estar sendo influenciada pela professora do ano anterior que também o rejeitava. A direção e a coordenação parecem não se envolver muito, pois houve um momento em que a professora teve postura agressiva com a mãe e nada ocorreu (a coordenação estava presente).
Ora, o mínimo que poderia acontecer seria a professora pensar pedagogicamente: “se esse menino aprendeu a ler agora ainda está se familiarizando com o universo da escrita. Todo conteúdo trabalhado não foi por ele apropriado como ela esperava. Talvez o processo seja lento até que se adapte. A mãe está cumprindo seu papel da melhor maneira possível. Etc. Etc. Etc.”. Esse é um exemplo de pensamento para demonstrar a necessidade de flexibilizar a idéia que se tem a respeito do comportamento do educando e da família e propor reflexão sobre esse tipo de situação que é tão comum.
Noêmia A. Lourenço