Este texto foi escrito por Francisco Ferreira (Mr. Smith).
"NÃO EXISTE PROBLEMA DE LEITURA. EXISTEM ESCOLAS E PROFESSORES COM PROBLEMAS." (Herbert Kohl)
Seja bem-vindo(a)!
O conteúdo deste blog é direcionado a professores, coordenadores pedagógicos e diretores de instituições públicas e particulares de ensino, além de psicopedagogos, pais e interessados na prevenção contra problemas de aprendizagem.
Pense Nisso!
Nada está no intelecto que não tenha passado antes pelos sentidos
(Provérbio antigo)
quarta-feira, 4 de novembro de 2009
LIDERANÇA
Este texto foi escrito por Francisco Ferreira (Mr. Smith).
quarta-feira, 14 de outubro de 2009
PROFESSOR / ADOLESCENTE / CRIANÇA / SISTEMA EDUCACIONAL
No livro “Nós Educadores” há várias abordagens acerca dos temas: Professor, Criança, Adolescente e Sistema Educacional.
BIBLIOGRAFIA
GAVALDON, Luiza L. Nós educadores. São Paulo: Loyola.
quinta-feira, 8 de outubro de 2009
DIA DA CRIANÇA
terça-feira, 6 de outubro de 2009
"SOU PROFESSOR..."
segunda-feira, 28 de setembro de 2009
sábado, 19 de setembro de 2009
segunda-feira, 7 de setembro de 2009
O QUE A CRIANÇA VÊ, ELA FAZ...
sexta-feira, 4 de setembro de 2009
TELEVISÃO: AMIGA OU INIMIGA? II
A televisão é o mais influente meio de comunicação social, pois alcança milhões de pessoas ao mesmo tempo e consegue ser entendido por todas elas, ainda que de formas diferentes, pois cada indivíduo interpreta ao que assiste na TV em função do conhecimento que já tem sobre as coisas.
A TV informa, diverte, estimula a fantasia e a imaginação e traz para você, o telespectador, notícias, versões do que está acontecendo perto de você ou em lugares distantes. E você assiste a tudo isso, deitado ou sentado, dentro de sua própria casa.
Fala-se muito ainda que as crianças não lêem, não vão bem na escola, não estudam, têm dificuldades de se expressar porque assistem à televisão quase todo o tempo. Esse é um preconceito já desgastado e que procura transformar a televisão em bode expiatório. Se a criança acaba assistindo a cinco horas de TV por dia em vez de brincar fora de casa e com amigos é porque alguma coisa errada está acontecendo. Na certa, a sociedade e a cidade não estão oferecendo a ela outras opções de lazer.
Por que a televisão se torna uma coisa tão atraente? Se outros tipos de divertimentos fossem propostos às crianças, será que não as atrairiam também?
Está na hora de a escola aliar-se à televisão. A TV pode ajudar no trabalho em sala de aula, inclusive ensinar as crianças a se tornarem mais seletivas e críticas em relação aos programas e ao próprio veículo. Pela linguagem verbal, aliada aos outros sons e às imagens, é possível fazer uma análise do que se está vendo. Por exemplo, se você observar os comerciais de TV, sobretudo aqueles destinados ao público infantil, verá que há coisas muito bonitas e positivas. O comercial brinca com adjetivos, com diminutivos de nomes, com a rima, com a linguagem afetiva da criança e usa muito a linguagem poética. O professor de português pode aproveitar tudo isso para ensinar a refletir sobre os usos da nossa língua e também para alertar sobre a presença constante de imperativos disfarçados que são embutidos em todos os comerciais. Eles dão ordens nem sempre muito claras. E você não deve nem precisa obedecer a eles, a menos que faça uma análise crítica do que mostram e dizem e concorde com isso.
Maria Thereza Fraga Rocco. Professora e pesquisadora da Universidade de São Paulo. Autora do livro Linguagem autoritária, televisão e persuasão.
Fonte:
BRAGANÇA, Angiolina; CARPANEDA, Isabella. Bem-te-li: língua portuguesa. São Paulo: FTD, 1999. (Coleção Bem-te-li; v. 4)
TELEVISÃO: AMIGA OU INIMIGA? I
Ninguém divida que a televisão é o mais influente dos meios de comunicação de massa e, desde algum tempo, ela tem sido objeto de estudos, especialmente nas áreas que a relacionam como fonte de influência sobre as pessoas e principalmente sobre a criança.
Criança e TV formam um binômio. Uma situação justificada por muitos fatores, grande parte deles fruto da sociedade moderna. É difícil imaginar uma casa com criança sem imaginá-la absorvida pelo mundo que desfila na tela.
Uma das mais graves distorções que a TV passa vai se refletir no campo das emoções. Quem cresce com a educação do veículo aprende o amor de uma maneira muito fantasiosa. A vida real não é tão benévola quanto a fictícia: o happy end é difícil, mas a TV ensina que é sempre possível.
Outro risco é a criança receber tudo de forma muito passiva, sem interferir em nada, sem desenvolver argumentos para conseguir alguma coisa, o que é muito diferente do que ocorre na sua família ou na sua escola. Diante da televisão, basta que veja, que percorra o olhar: tudo já está ali, pronto; e o que é pior, do modo com que outros querem que ela veja. A televisão fala para você, mas não permite uma resposta do telespectador.
Se a TV não exige da criança decisão nem poder de concentração ou disciplina, o que dizer dos reflexos na postura física? Ela vai ficando largada, escorregando cada vez mais no sofá, parada. E criança foi feita para estar em movimento. Além disso, passar muito tempo ligado à televisão faz com que os jovens tendam a desenvolver maus hábitos alimentares, como consumir mais refrigerante, batata frita, pipoca e outras guloseimas.
E as excessivas cenas de violência a que o telespectador fica exposto a qualquer hora do dia nos mais diferentes programas? Não importa se é um desenho animado, um filme de sessão da tarde ou uma novela no horário nobre. Todos podem apresentar um tempero demasiado ácido ou modelos de relacionamento extremamente violentos, distorcendo o que se espera de uma educação com respeito e consideração ao próximo.
É impossível ignorar o caráter excessivamente consumista da televisão. Quantos desejos e instintos despertados ou estimulados pelos comerciais ou por cenas inofensivas dos nossos programas preferidos? As propagandas exploram nossas fraquezas e o jovem é muito sensível ao apelo dos comerciais de produtos que dão status – tênis de grife, roupas da moda, importados etc.
Concluindo, é preciso estabelecer limites para o tempo reservado às crianças diante da TV e de avaliar a escolha dos programas vistos por elas, para que não fique prejudicado o mundo da fantasia e da imaginação, dom precioso a ser desenvolvido na infância.
Luiz Cuschnir – Médico psiquiatra, psicodramatista, coordenador do IDEN – Centro de estudos da Identidade do Homem e da Mulher. Autor, entre outros, do livro Homem – Um pedaço adolescente / Adolescente – Pedaço de Homem, Editora Saraiva.
Fonte:
BRAGANÇA, Angiolina; CARPANEDA, Isabella. Bem-te-li: língua portuguesa. São Paulo: FTD, 1999. (Coleção Bem-te-li; v. 4)
sexta-feira, 28 de agosto de 2009
PARCERIA ENTRE ESCOLA E FAMÍLIA II
A partir do vídeo postado anteriormente é possível verificar que há possibilidade de estabelecer parceria com a família.
Há inúmeros casos que demonstram a distância entre ambas (escola e família) e casos que revelam a disposição das famílias no que tange a colaboração. Veja o exemplo:
Uma mãe encontra-se desiludida com a professora e a escola. Sabe por que?
O filho apresentou dificuldade de aprendizagem desde o 2º ano (1ª série). Estando no 3º ano (2ª série) foi solicitado a ela que levasse o menino a um psicólogo para diagnosticar o problema. A mãe, sempre atendendo às solicitações, o levou. O resultado foi satisfatório. Seu filho não tinha problemas psicológicos. Então foi encaminhado a um psicopedagogo com a queixa de hiperatividade (diagnóstico da escola). Aqui começou a superação das dificuldades. Depois de ter sido avaliado diagnosticou-se que o menino não era hiperativo e sim, apenas não tinha sido estimulado para a aprendizagem da leitura e escrita. O Psicopedagogo recomendou a utilização de óculos e sugeriu que a mãe providenciasse aulas particulares. A mãe, mais uma vez, imediatamente conduziu-o a um oftalmologista, comprou o óculos e contratou professora particular para que fosse alfabetizado. No período de seis meses aproximadamente o filho aprendeu a ler e a escrever e, quando despertou para a leitura, já estava no 4º ano (3ª série). Surgiu novo problema: ele, feliz, realizava as tarefas cantando baixinho, assoviando... A professora não conseguiu compreender a situação do menino e muito menos o interesse da mãe. Continuou reclamando, afirmando que ele não acompanha as aulas como deveria, constrangendo diante de todos querendo dizer que a mãe dele é desinteressada, não faz nada para corrigi-lo etc.
Conclusão: o filho está com medo da professora porque ela briga muito com ele, a mãe vai transferi-lo de escola porque sente que ele está sendo perseguido pela professora que por sua vez aparenta estar sendo influenciada pela professora do ano anterior que também o rejeitava. A direção e a coordenação parecem não se envolver muito, pois houve um momento em que a professora teve postura agressiva com a mãe e nada ocorreu (a coordenação estava presente).
Ora, o mínimo que poderia acontecer seria a professora pensar pedagogicamente: “se esse menino aprendeu a ler agora ainda está se familiarizando com o universo da escrita. Todo conteúdo trabalhado não foi por ele apropriado como ela esperava. Talvez o processo seja lento até que se adapte. A mãe está cumprindo seu papel da melhor maneira possível. Etc. Etc. Etc.”. Esse é um exemplo de pensamento para demonstrar a necessidade de flexibilizar a idéia que se tem a respeito do comportamento do educando e da família e propor reflexão sobre esse tipo de situação que é tão comum.
Noêmia A. Lourenço
segunda-feira, 17 de agosto de 2009
A AUTOESTIMA DO PROFESSOR
O PROFESSOR PRECISA SER ELOGIADO. NÃO CUSTA DIZER: PARABÉNS PELO TRABALHO, PROFESSOR!
O aluno é o indivíduo mais importante da escola. É o ser em formação que está lá para aprender e se desenvolver como cidadão, pessoa e para o mercado de trabalho, assim determina a lei.
A parceria da família com a escola é essencial. Isso precisa estar claro para a família de modo que se conscientize sobre sua fundamental importância na vida do (a) filho (a) desde a concepção. Família e Escola unidas fazem a diferença.
Por outro lado, há alguém tão importante quanto a escola e a família no processo de ensino e aprendizagem: o professor. Não dá para fugir dessa realidade.
Há professores que são dignos de honrarias. São excelentes educadores, comprometidos com o trabalho, com a escola. Estão sempre dispostos a contribuir da melhor forma possível com as famílias e, principalmente, com seus alunos.
Muitas vezes ou quase sempre não são compreendidos em suas ações, se veem sozinhos no meio da multidão e mesmo sabedores da falta de reconhecimento seja por parte da escola, família, aluno, sistema continuam desempenhando satisfatoriamente sua função fazendo jus a profissão escolhida.
Em inúmeros casos e automaticamente o professor é: professor, pai, mãe, irmão, tio, avô, médico, assistente social, juiz, advogado, detetive, psicólogo, enfermeiro etc. Às vezes todos esses profissionais de uma vez só diante de uma situação momentânea no cotidiano escolar. É fato inegável.
Cada dia para ele é desafiador, ser professor é um desafio.
O professor sente que por mais que faça nunca está bom, não consegue agradar.
Muitas pessoas o rotula de ‘porcaria’.
Professores que lidam com crianças são os mais desvalorizados.
Ah se todos os educadores tivessem o dom que eles têm!
Há um detalhe pouco ou nada discutido o qual cai num injusto esquecimento: o pedagogo é tão especialista quanto qualquer outro, aliás, é especialista da Educação, portanto com condições plenas para desenvolver o trabalho pedagógico básico e global.
Os professores precisam ter a autoestima elevada de maneira que possam produzir cada vez mais e melhor, e não somente os alunos. Necessitam de atenção tanto quanto qualquer pessoa envolvida no processo educacional.
Existe a Síndrome de Burnout que é um problema sério que acontece com professores e a escola deve estar atenta aos sintomas e auxiliá-los na medida do possível oferecendo um ambiente mais acolhedor, por exemplo. (verifique informações sobre a Síndrome de Burnout em vídeos anteriormente postados neste blog)
Reflita: aluno valorizado + professor valorizado = aprendizagem garantida + prazer ao ensinar e aprender.
Noêmia A. Lourenço
quinta-feira, 13 de agosto de 2009
REFLETINDO ACERCA DAS DEFICIÊNCIAS...
P.S. Todos os videos postados neste blog são extraídos do Youtube ou Google Video
terça-feira, 4 de agosto de 2009
sábado, 1 de agosto de 2009
VOLTA ÀS AULAS
Em vários países, inclusive no Brasil, muitas pessoas já foram infectadas sendo que a maioria conseguiu a cura e, infelizmente, algumas chegaram ao óbito.
As informações estão disponíveis em todos os veículos de comunicação.
Tratando-se da volta às aulas provavelmente os alunos estarão bastante agitados, o que é compreensível.
Várias hipóteses para tanto agito podem ser levantadas:
- expectativa
- ansiedade
- medo
- angústia
- alegria
- saudade
- curiosidade
- liberdade
- dúvida
- preocupação
- vontade de contar e ouvir novidades
- tristeza (talvez tenha passado por momentos difíceis)
- sentimentos divididos entre ‘querer ir à escola’ e ‘querer continuar em férias’, etc.
Os professores não estarão agitados por terem mais controle sobre as emoções, claro, porém retornarão com os mesmos sentimentos e mais, aflitos pela possibilidade de se depararem com resultados diferentes do esperado em relação ao que foi aplicado e avaliado.
Diante desse quadro o ideal é SE PREPARAR tanto a partir da coletividade como individualmente, embora se saiba que o professor deve ESTAR SEMPRE PRONTO para enfrentar os desafios diários da sala de aula.
Há meios de se evitar problemas e consequentemente o estresse: Replanejamento e Planejamento. O primeiro verificando o que deu e o que não deu certo e reformulando conteúdos e metodologias reorganizando a prática docente. O segundo planejar novas propostas.
Sugestões:
1- No primeiro dia da volta às aulas não tenha receio de dialogar com os educandos, tome o tempo que for. Deixe que eles contem, perguntem, exponham seus pensamentos. Tire todas as dúvidas possíveis. Aprendam juntos. Eles terão muito a dizer. Motive-os para a próxima etapa. Realize dinâmicas de grupo de modo que possa ocorrer integração, harmonização no ambiente. Ofereça tranqüilidade. Evite cobranças de aprendizagem da leitura e escrita nesse primeiro momento.
2- Aproveite o assunto atual para elaborar e executar projetos e desenvolver o conteúdo em todas as disciplinas. Isso é possível. Use o poder criativo. Os alunos aprenderão muito.
3- Renove a prática pedagógica. Faça dela algo estimulante para a aprendizagem.
4- Pais, professores, diretores, funcionários, alunos (esses conforme as condições) devem procurar compreender tudo ao redor de todos e de si facilitando o convívio nos grupos: social, escolar, familiar, e o aprender dos que estão em formação.
5 “DEPENDE DE NÓS”!
BOM TRABALHO A TODOS!
CARTA AOS PAIS (e aos Professores)
Infelizmente não há registro de nome do autor. Portanto, considero ‘autor anônimo’.
De qualquer forma, certamente foi uma mensagem compartilhada para reflexão com os pais dos educandos, por isso estou compartilhando com todos os leitores desse blog.
O conteúdo serve também para os professores refletirem acerca da atuação em sala de aula e para educadores de modo geral.
Boa leitura e reflexão!
CARTA AOS PAIS
1- Não me dês tudo o que te peço. Às vezes meus pedidos querem apenas ser um teste, para ver quanto posso pedir.
2- Não grites comigo. Eu te respeito menos, quando o fazes. E me ensinas a gritar também, e eu não quereria fazer isto.
3- Não me dês ordens a todo o momento. Se em vez de mandar, algumas vezes externasse teus desejos sob a forma de pedidos, eu o faria mais rapidamente e com mais gosto.
4- Cumpre as promessas que fazes, boas ou más. Se me prometes um prêmio, deves concedê-lo assim como um castigo.
5- Não me compares com ninguém, especialmente com meus irmãos. Se me colocas acima deles, alguém vai sofrer. Se me colocas abaixo, eu é que sofro.
6- Não mudes de opinião a cada momento sobre o que devo fazer. Pensa antes, mantendo a decisão.
7- Deixa que eu faça, acertando ou errando. Se fazes tudo por mim, serei um eterno dependente.
8- Nunca pregues uma mentira, nem me peças que eu o faça. Isto criará em mim um mal-estar e me fará perder a confiança em tudo o que afirmas.
9- Quando te enganas em alguma coisa, admite-o francamente. Isto não te diminuirá a meus olhos, pelo contrário, te fará crescer e eu aprenderei a assumir minhas falhas.
10- Quando te dás conta de um problema meu, não digas que é bobagem, que o tempo corrige ou que não tens tempo. Eu preciso ser compreendido e ajudado.
11- Trata-me com mesma amizade e a mesma cordialidade com que tratas teus amigos. Pelo fato de pertencermos à mesma família não significa que não possamos ser amigos também.
12- Nunca me ordenes fazer uma coisa quando tu mesmo não a fazes. Eu aprendi a fazer sempre e apenas aquilo que tu fazes e não aquilo que tu dizes.
13- Ensina-me a amar a Deus. Não acredite que a catequista ou o padre possam fazer isso em teu lugar.
14- Tudo o que me ensinarem a respeito de Deus, nunca entrará em meu coração e em minha cabeça, se tu não conheces, nem amas a Deus.