Seja bem-vindo(a)!

Aproveite esta oportunidade para compartilharmos informações, textos, ideias e reflexões a respeito do processo de ensino e aprendizagem.
O conteúdo deste blog é direcionado a professores, coordenadores pedagógicos e diretores de instituições públicas e particulares de ensino, além de psicopedagogos, pais e interessados na prevenção contra problemas de aprendizagem.

Pense Nisso!


Nada está no intelecto que não tenha passado antes pelos sentidos
(Provérbio antigo)



quarta-feira, 14 de outubro de 2009

PROFESSOR / ADOLESCENTE / CRIANÇA / SISTEMA EDUCACIONAL

ANÁLISE DE TEXTOS DO LIVRO “NÓS EDUCADORES”





No livro “Nós Educadores” há várias abordagens acerca dos temas: Professor, Criança, Adolescente e Sistema Educacional.



A leitura nos remete à reflexão sobre pontos fundamentais do processo de ensino e aprendizagem.



Segue a análise.





I - PROFESSOR





O professor que é professor mantém sua postura profissional, interage com o aluno, permite que o educando dirija-se a ele com respeito e do jeito que se sentir melhor, pois, dessa forma, realizam mais satisfatoriamente a aprendizagem.



O professor que é professor cria em sala de aula afetividade e conduz a aprendizagem dos alunos de modo que se tornem cidadãos críticos (claro que se esse professor for cidadão crítico será mais fácil a execução desse trabalho).



Cumprindo seu papel de educador tenta ser o mais flexível possível e consegue driblar as dificuldades que surgem em sua trajetória funcional atingindo melhor desempenho.



Se o professor se compromete com a sua atuação despende atenção, tratamento e ensino adequados aos alunos fazendo dessa maneira com que esses alunos superem suas dificuldades e não sejam discriminados.



As características essenciais do bom e real professor são: empatia, equilíbrio emocional, respeito, doação e entusiasmo. O professor tem que ser professor e acreditar no que faz para obter sucesso.



Ao invés de ser critiqueiro ofendendo a moral dos seus alunos com palavras e observações estupidamente mal colocadas, o professor deve observar seu comportamento e perceber que o correto é ser, diante de seus alunos, Pssoa capaz de transpor qualquer barreira para que eles progridam cada vez mais.



A liderança de um professor está na noção que ele tem do todo e no modo de comunicar-se com os alunos tratando-se de empatia, influência, estímulo, recompensa e compromisso.



Desde o nascimento, infelizmente, aprendemos mais a TER do que SER. Valorizamos o consumismo e há muita competição a partir da família.



O professor sonha ver seu aluno aprovado pelo próprio esforço e é na escola que esse sonho pode ser realizado. Ainda é possível SER e fazer SER.



A Educação é um processo constante, portanto, haverá sempre tempo de ensinar e aprender.



Partindo de uma avaliação de todo o trabalho no final do ano letio e essencialmente uma autoavaliação, as ações para os anos seguintes certamente ficarão cada vez melhores. É necessário ter PACIÊNCIA e não dar crédito aos medíocres que tentam impedir a evolução, eles só reclamam, não sabem e não querem aprender a superar dificuldades, não valorizam o trabalho do outro e muito menos aceitam mudanças.



A aprendizagem é um desafio, a vitória é uma conquista. Os alunos repetem o que o professor ensina até que aprendam, e cabe ao professor incentivar ao aluno.



Encerra-se com uma questão: o professor é o que ajuda através do seu esforço e dedicação aos aprendentes a serem pessoas verdadeiramente cidadãs, ou é aquele que destrói a potencialidade deles?





CONCLUSÃO



 A Interação permanente entre professor e alunos terá como resultados:

- Ausência de agressões;



- Afetividade;



- Consciência crítica do aluno;



- Método de ensino adequado;



- Prazer ao lecionar;



- Coragem para construir;



- Valores respeitados;



- Sucesso profissional;



- Interesse dos alunos nas aulas;



- POSTURA de professor crítico e não de critiqueiro;



- Liderança;



- Concretização de sonhos;



- Objetivos alcançados;



- Melhor desempenho;



- Obstáculos ultrapassados;



- Comemorações por aprendizagens conseguidas;



- Luz e não Trevas.





II - ADOLESCENTES





Os adolescentes são seres em transformação que precisam ser respeitados e amados, para que se sintam mais seguros e se tornem adultos responsáveis.



Tudo indica que nos dias de hoje há grande confusão no entendimento das pessoas quanto à liberdade e libertinagem. Logo a expressão “em mim ninguém manda” é mal interpretada.



As pessoas ora deturpam valores morais e éticos, ora esquecem dos mesmos e é por isso que no mundo global estão ocorrendo tantos conflitos.



Ao que parece os adolescentes estão sem parâmetros e sem limites, precisando de EDUCAÇÃO. Por isso há muita arogância e desrespeito, fazendo com que a solidariedade dê lugar ao individualismo. É cada vez mais necessária a existência de interação dentro da sociedade para que haja progresso.



O comportamento dos adolescentes são reflexos do que eles vêem. Apresentam irreverências surpreendentes e a nós cabe analisar tais atitudes, diagnosticar antes de qualquer ação e buscar hipóteses de modo que esse quadro seja revertido.



Quando o professor se propõe a ajudar o adolescente fazendo com que tenha e mantenha sua autoestima elevada, da mesma forma que o aluno se apaixona por ídolos distantes ou próximos, faz desse professor um ídolo também e por ele se apaixona e nunca mais o esquece.



O professor se torna um espelho e faz com que os alunos descubram suas capacidades. Essa situação pode ocorrer desde a fase inicial do ensino escolar até a pós-graduação.





CONCLUSÃO



- O adolescente é importante para a sociedade, afinal o futuro aguarda suas boas e coerentes ações. Para que isso ocorra deve-se lhe oferecer as ferramentas necessárias.



- A Família é a base da Educação, sendo assim, deve ser a primeira a resgatar os valores para que os adolescentes possam viver de maneira organizada.



- O adolescente necessita de modelos adequados, limites e EDUCAÇÃO para que não se tornem egoístas, interagindo na sociedade dentro dos padrões normais.



- Refletindo o professor encontra vários meios de contornar situações irreverentes e um deles talvez seja adquirir nova conduta, nova postura.



- Com a ajuda do professor o adolescente pode chegar ao sucesso.





III – CRIANÇA





As crianças precisam estar prontas para a aprendizagem.



... Obrigá-las à alfabetização sem que estejam nesse estágio é crime...



... É ir contra as regras da natureza...



Na maioria das vezes a ansiedade vem dos pais e dos professores ao desejarem que num pequeno espaço de tempo a criança seja alfabetizada.



Dessa forma, sem perceberem, fazem com que elas (as crianças) sintam-se frustradas, pois além da possível dificuldade de aprendizagem e/ou falta de prontidão, não conseguem compreender a atitude e a intenção daqueles que querem que elas aprendam.



A aprendizagem acontece através de exemplos inicialmente dos pais.



Apesar disso elas são felizes por excelência, pois buscam somente coisas boas, ao contrário dos adultos que perdem tempo com lamúrias, medos e preocupações.





CONCLUSÃO



- As fases de entendimento da criança devem ser respeitadas.



- Uma vez que todo adulto tem uma criança interior, o ideal será deixar aflorar essa criança para que se possa viver com mais alegria e realmente VIVER.







IV – SISTEMA EDUCACIONAL





A tecnologia está avançando cada vez mais exigindo acompanhamento e adequação. Nada melhor do que começar pela Educação Escolar, grande veículo de formação.



Claro que é de suma importância ter o professor ministrando aulas expositivas as quais são complementares, e para que o aluno se torne autodidata é necessário estrutura adequada partindo da Família, de modo que lhe seja oferecido meios de se instruir com mais amplitude.



A informática carecerá de muito tempo para se estabelecer na educação e o conjunto de que dela dependerá necessitará estar preparado.



No que tange as melhorias na qualidade do ensino tem que haver conscientização de que é imprescindível o comprometimento na interação professor-professor, professor-aluno e professor-direção, para que problemas que geram desestruturação sejam evitados.



Qualquer indivíduo pode lutar por seus direitos de cidadão, porém sem deixar de cumprir os deveres que lhe cabem enquanto profissional da educação.



Existem alternativas para se chegar a caminhos que venham valorizar de modo justo o Magistério.



A separação entre os alunos em idade infantil e adolescentes foi importante e fundamental, pois cada um tem seu nível de entendimento. A reorganização do ensino veio para garantir aos alunos melhor condição de aprendizagem e socialização, a partir do respeito à faixa etária.



Alguns podem dizer que a qualidade do ensino brasileiro é ruim, mas, ainda que lentamente, está progredindo.



Se existe o SER PROFESSOR certamente os obstáculos são ultrapassados e a vitória acontece.



Todos têm chance de ter melhor qualidade de vida integrando realização pessoal e profissional, embora haja dificuldades.



Em relação à comunicação as pessoas normalmente pensam de um jeito, falam de outro e ainda agem de outro. Todavia, o correto é entender o contexto, aceitar as diversidades culturais e o nível de aprendizagem de cada um. Vale lembrar que a educação é constante e conduz a espaços cada vez maiores tornando melhor cada indivíduo.



A LDB de 12/96 propõe formação superior aos professores tornando-os especialistas da Educação. O melhor preparo permite que os educadores tenham mais condições de atuar em sala de aula. Porém, ainda há falta de profissionalismo.



Segundo a LDB, a necessidade de mudanças na metodologia, na didática do professor ainda não foi bem compreendida por muitos educadores.



O SARESP (Sistema de Avaliação do Rendimento Escolar do Estado de São Paulo) detecta a qualidade de ensino num todo, e ao encontrar problemas determina a busca de meios e soluções visando à superação dos mesmos.



Não obstante, deve existir também interação entre o professor e o Sistema Educacional, para que, com força e união, possam combater os enganos e ilusões.




CONCLUSÃO





- O professor e o aluno devem dispor de recursos para que haja eficiência no ensino informatizado.



- Os envolvidos no processo educativo devem apresentar sugestões satisfatórias.



- As adaptações no ensino podem ocorrer de maneira concreta e efetiva atendendo às necessidades dos educandos.



- A maneira de se comunicar e a importância do contexto na comunicação devem ser partes essenciais na Educação.



- Profissionais competentes são fundamentais na área educativa, pois são responsáveis pela formação intelectual e moral do indivíduo.



- O aluno precisa conscientizar-se de que está na escola para aprender e garantir o seu futuro.



- O professor necessita compreender que deve realmente SER EDUCADOR, porém um EDUCADOR criativo e disposto a enfrentar o novo, os desafios sempre que surgirem.



- O SARESP mostra a realidade do ensino e auxilia o professor a encontrar novas propostas para conquistar melhorias no ensino da escola.

Noêmia A. Lourenço
Curso de Pedagogia – UNIFAI





BIBLIOGRAFIA


GAVALDON, Luiza L. Nós educadores. São Paulo: Loyola.

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

DIA DA CRIANÇA



12 de outubro

Dia da Criança foi criado por decreto do presidente Artur Bernardes

Heidi Strecker*

Especial para Página 3 Pedagogia & Comunicação



O Dia da Criança foi criado oficialmente no Brasil por um decreto do presidente Artur Bernardes, em 1924. Mas só muito depois, na década de 1960, a idéia emplacou de verdade.
A fábrica Johnson & Johnson criou a Semana do Bebê Robusto e a Estrela, fábrica de brinquedos, resolveu aderir. Promoveram a Semana da Criança, em torno da data que já existia. Foi assim que o Dia da Criança passou a ser comemorado a 12 de outubro. As vendas aumentaram muito!
Hoje é costume comemorar o Dia da Criança com brincadeiras, passeios, presentinhos e muito carinho. Toda criança merece. Aliás, em 1959, a Organização das Nações Unidas (ONU) elaborou um documento registrando os direitos das crianças de todo o mundo. E estipulou o dia 20 de novembro como dia universal da criança.
Mas que direitos têm as crianças? Direito de brincar, de ter uma casa, de ter saúde, de se alimentar. Direito de ter uma família e receber amor. Direito de estudar. Direito de não sofrer nenhum abuso ou violência. Todas as crianças deveriam ter seus direitos respeitados!
Muitos países têm suas próprias datas para comemorar o Dia da Criança. Na Turquia é o dia 23 de abril, em Portugal é o dia 1º de junho e na Índia é o dia 15 de novembro.
E, no Japão, acontece uma coisa curiosa! Os meninos comemoram o dia do menino dia 5 de maio. As famílias que têm meninos penduram faixas coloridas em forma de carpas na janela. As carpas simbolizam a força e o sucesso. As meninas comemoram o dia da menina em 3 de março. É quando se realiza o Festival das Bonecas. As famílias costumam colocar cartazes com bonecas em casa.
Mas não importa o dia ou o lugar. Criança é criança do mesmo jeito. Viva o Dia da Criança!

*Heidi Strecker é filósofa e educadora.





Fonte:

www.uol.com.br

(http://educacao.uol.com.br/datas-comemorativas/ult1688u28.jhtm


terça-feira, 6 de outubro de 2009

ORIENTANDO PAIS E PROFESSORES...


As orientações a seguir são excelentes. Elas são dirigidas aos pais, porém sugiro que os professores também as sigam adaptando-as em alguns detalhes para o trabalho desenvolvido em sala de aula.


Vale ressaltar que há pais e professores que se sentem perdidos, confusos e não sabem lidar com as dificuldades de aprendizagem de filhos e alunos.

Outra sugestão é que essas orientações sejam também aplicadas à classe como um todo, pois ao mesmo tempo em que o professor colabora com os que apresentam dificuldades de aprendizagem, junto aos demais essas poderão ser evitadas, de modo a valorizar o potencial de todos a partir da autoestima.

Ressalta-se também que é essencial a presença, a colaboração da família com a escola, especialmente no processo de ensino e aprendizagem de seus filhos.

Noêmia A. Lourenço


Orientações aos pais de crianças com dificuldades de aprendizagem:



• Usar linguagem direta, clara e objetiva quando falar com a criança;

• Utilizar frases curtas, concisas e simples ao passar instruções para realizar tarefas escolares tais como: lições e trabalhos escolares e tarefas do dia-a-dia;

• Olhar diretamente para a criança mantendo a atenção, desestimulando a dispersão e favorecendo a comunicação;

• Estabelecer um horário de estudo diário em local apropriado, longe de aparelhos eletrônicos ou alimentos;

• Possibilitar que a mesa de estudo fique próxima aos pais, favorecendo assim o diálogo, o acompanhamento das tarefas e as orientações, resolvendo dúvidas e reforçando os vínculos familiares;

• Verificar se a criança está entendendo e acompanhando o objetivo, o fundamento, a essência, o raciocínio, a explicação e os fatos a que se refere a lição;

• Verificar quais as dúvidas e como podem ser resolvidas de imediato. Explicar e repetir sempre que for preciso com exemplos diversos as respeito do que está sendo objeto da lição;

• Utilizar outras formas de explicação tais como: letras móveis, palitos para contagem, gravuras, texturas, músicas, fantoches ou softwares. Utilizar régua para leitura;

• Certificar-se de que as instruções para determinadas tarefas foram compreendidas. O que, quando, onde, como, com o quê, com quem, em que horário. Não economizar tempo para constatar se ficou realmente claro para a criança o que se espera dela;

• Observar se a criança faz as anotações de maneira correta e, se for necessário, instruí-la a ter um método de anotar correto criando estratégias para obter esse efeito;

• Reduzir a quantidade de material a ser lembrado evitando material desnecessário que possa dispersá-la;

• Utilizar cadernos de cores diferentes para as matérias, associando as cores ao conteúdo;

• Utilizar agenda e apostilas coloridas, favorecendo a atenção ao material utilizado;

• Utilizar esquemas que a ajudem a executar as atividades tais como: dicas, atalhos, jeitos de fazer, associações;

• Colocar em seu quarto um quadro de avisos para que a criança coloque as datas de tarefas, provas, festividades e outros compromissos;

• Observar se está socialmente integrada e prioporcionar atividades que a integrem ao grupo social;

• Acreditar que é possível a aprendizagem.

Marci Tereza A. de Araújo – Psicopedagoga do espaço Psicossocial da AFAM



Fonte:

Boletim Informativo da AFAM (Associação Fundo de Auxílio Mútuo dos Militares do estado de são Paulo) – Ano VIII – nº 56 – junho/julho de 2009 – p. 8


"SOU PROFESSOR..."

“Sou professor a favor da decência contra o despudor, a favor da liberdade contra o autoritarismo, da autoridade contra a licenciosidade, da democracia contra a ditadura de direita ou de esquerda.
Sou professor a favor da luta constante contra qualquer forma de discriminação, contra a dominação econômica dos indivíduos ou das classes sociais.
Sou professor contra a ordem capitalista vigente que inventou esta aberração: a miséria na fartura.
Sou professor a favor da esperança que me anima apesar de tudo.
Sou professor contra o desengano que me consome e imobiliza.
Sou professor a favor da boniteza de minha própria prática, boniteza que dela some se não cuido do saber que devo ensinar, se não brigo por este saber, se não luto pelas condições materiais necessárias sem as quais meu corpo, descuidado, corre o risco de se amofinar e de já não ser testemunho que deve ser de lutador pertinaz, que cansa, mas não desiste”.


Paulo Freire
Trecho de “Pedagogia da Autonomia” (Ed. Paz e Terra)


sexta-feira, 2 de outubro de 2009

HOMENAGEM AOS PROFESSORES II

15 DE OUTUBRO
FELIZ DIA DOS PROFESSORES!


HOMENAGEM AOS PROFESSORES I

15 DE OUTUBRO
FELIZ DIA DO PROFESSOR!



terça-feira, 22 de setembro de 2009

TANGRAM

Veja o que pode criar com o TANGRAM!
Você orienta e organiza o mural com a participação deles. Seus alunos executam a tarefa e dão ideias.
Aproveite para enfeitar a sala de aula ou o pátio da escola com a chegada da Primavera.
Divida a classe em grupos. Cada grupo pinta as peças do Tangram com uma cor de modo que possibilite obter várias cores e muitas peças iguais.
Aplique essa técnica trabalhando conteúdos das  Disciplinas: Matemática, Língua Portuguesa, Ciências, História, Geografia, em todos os anos (séries).
Use a sua criatividade e explore a de seus educandos.
O Tangram pode ser confeccionado à mão (dobradura) marcando dobras e recortando as peças com os dedos. Desenvolve também áreas do desenvolvimento (capacidades e habilidades).






Noêmia A. Lourenço
atividade realizada com uma turma de 2º ano (1ª série)
numa escola da Rede Pública Estadual

domingo, 20 de setembro de 2009

COORDENAÇÃO MOTORA AMPLA / ORIENTAÇÃO ESPACIAL / ORIENTAÇÃO TEMPORAL

JOGO DO ZIG-ZAG




Formação inicial: formar dois círculos, com igual número de elementos: cada círculo formará uma equipe. Os jogadores ficam em pé, deixando uma certa distância entre um e outro. A professora inicia uma contagem, cabendo a cada jogador um número.


Desenvolvimento: dado o sinal de início, o jogador número 1 de cada círculo começa a correr entre seus companheiros, em zig-zag, contornando-os até chegar ao seu lugar. Aí chegando, bate no ombro do colega ao lado, o número 2 do círculo, e senta-se. O número 2 procede da mesma forma, e assim sucessivamente até que todos os jogadores do círculo tenham corrido em zig-zag por entre seus companheiros, e estejam sentados. Vence a equipe que terminar primeiro.


Fonte: 
RIZZI, Leonor; HAYDT, Regina Célia. Atividades lúdicas na educação da criança. 7ed. São Paulo, Ática, 2004.

COORDENAÇÃO MOTORA AMPLA (atividade)

A cabeça pega o rabo




Formação inicial: formar colunas de mais ou menos oito elementos, cada um segurando na cintura do companheiro de frente.




Desenvolvimento: o primeiro jogador tenta pegar o último da coluna, que procura se desviar para não ser pego. Uma vez conseguindo, o primeiro jogador de cada coluna troca de lugar com o último.




Fonte:

RIZZI, Leonor; HAYDT, Regina Célia. Atividades lúdicas na educação da criança. 7ed. São Paulo, Ática, 2004.

segunda-feira, 7 de setembro de 2009

O QUE A CRIANÇA VÊ, ELA FAZ...

É importante ter sempre em mente: A CRIANÇA É UM SER EM FORMAÇÃO. ELA APRENDE MUITO MEDIANTE O EXEMPLO.


sexta-feira, 4 de setembro de 2009

TELEVISÃO: AMIGA OU INIMIGA? II

Televisão: amiga ou inimiga?

A televisão é o mais influente meio de comunicação social, pois alcança milhões de pessoas ao mesmo tempo e consegue ser entendido por todas elas, ainda que de formas diferentes, pois cada indivíduo interpreta ao que assiste na TV em função do conhecimento que já tem sobre as coisas.
A TV informa, diverte, estimula a fantasia e a imaginação e traz para você, o telespectador, notícias, versões do que está acontecendo perto de você ou em lugares distantes. E você assiste a tudo isso, deitado ou sentado, dentro de sua própria casa.
Fala-se muito ainda que as crianças não lêem, não vão bem na escola, não estudam, têm dificuldades de se expressar porque assistem à televisão quase todo o tempo. Esse é um preconceito já desgastado e que procura transformar a televisão em bode expiatório. Se a criança acaba assistindo a cinco horas de TV por dia em vez de brincar fora de casa e com amigos é porque alguma coisa errada está acontecendo. Na certa, a sociedade e a cidade não estão oferecendo a ela outras opções de lazer.
Por que a televisão se torna uma coisa tão atraente? Se outros tipos de divertimentos fossem propostos às crianças, será que não as atrairiam também?
Está na hora de a escola aliar-se à televisão. A TV pode ajudar no trabalho em sala de aula, inclusive ensinar as crianças a se tornarem mais seletivas e críticas em relação aos programas e ao próprio veículo. Pela linguagem verbal, aliada aos outros sons e às imagens, é possível fazer uma análise do que se está vendo. Por exemplo, se você observar os comerciais de TV, sobretudo aqueles destinados ao público infantil, verá que há coisas muito bonitas e positivas. O comercial brinca com adjetivos, com diminutivos de nomes, com a rima, com a linguagem afetiva da criança e usa muito a linguagem poética. O professor de português pode aproveitar tudo isso para ensinar a refletir sobre os usos da nossa língua e também para alertar sobre a presença constante de imperativos disfarçados que são embutidos em todos os comerciais. Eles dão ordens nem sempre muito claras. E você não deve nem precisa obedecer a eles, a menos que faça uma análise crítica do que mostram e dizem e concorde com isso.


Maria Thereza Fraga Rocco. Professora e pesquisadora da Universidade de São Paulo. Autora do livro Linguagem autoritária, televisão e persuasão.


Fonte:
BRAGANÇA, Angiolina; CARPANEDA, Isabella. Bem-te-li: língua portuguesa. São Paulo: FTD, 1999. (Coleção Bem-te-li; v. 4)

TELEVISÃO: AMIGA OU INIMIGA? I

Televisão: amiga ou inimiga?

Ninguém divida que a televisão é o mais influente dos meios de comunicação de massa e, desde algum tempo, ela tem sido objeto de estudos, especialmente nas áreas que a relacionam como fonte de influência sobre as pessoas e principalmente sobre a criança.
Criança e TV formam um binômio. Uma situação justificada por muitos fatores, grande parte deles fruto da sociedade moderna. É difícil imaginar uma casa com criança sem imaginá-la absorvida pelo mundo que desfila na tela.
Uma das mais graves distorções que a TV passa vai se refletir no campo das emoções. Quem cresce com a educação do veículo aprende o amor de uma maneira muito fantasiosa. A vida real não é tão benévola quanto a fictícia: o happy end é difícil, mas a TV ensina que é sempre possível.
Outro risco é a criança receber tudo de forma muito passiva, sem interferir em nada, sem desenvolver argumentos para conseguir alguma coisa, o que é muito diferente do que ocorre na sua família ou na sua escola. Diante da televisão, basta que veja, que percorra o olhar: tudo já está ali, pronto; e o que é pior, do modo com que outros querem que ela veja. A televisão fala para você, mas não permite uma resposta do telespectador.
Se a TV não exige da criança decisão nem poder de concentração ou disciplina, o que dizer dos reflexos na postura física? Ela vai ficando largada, escorregando cada vez mais no sofá, parada. E criança foi feita para estar em movimento. Além disso, passar muito tempo ligado à televisão faz com que os jovens tendam a desenvolver maus hábitos alimentares, como consumir mais refrigerante, batata frita, pipoca e outras guloseimas.
E as excessivas cenas de violência a que o telespectador fica exposto a qualquer hora do dia nos mais diferentes programas? Não importa se é um desenho animado, um filme de sessão da tarde ou uma novela no horário nobre. Todos podem apresentar um tempero demasiado ácido ou modelos de relacionamento extremamente violentos, distorcendo o que se espera de uma educação com respeito e consideração ao próximo.
É impossível ignorar o caráter excessivamente consumista da televisão. Quantos desejos e instintos despertados ou estimulados pelos comerciais ou por cenas inofensivas dos nossos programas preferidos? As propagandas exploram nossas fraquezas e o jovem é muito sensível ao apelo dos comerciais de produtos que dão status – tênis de grife, roupas da moda, importados etc.
Concluindo, é preciso estabelecer limites para o tempo reservado às crianças diante da TV e de avaliar a escolha dos programas vistos por elas, para que não fique prejudicado o mundo da fantasia e da imaginação, dom precioso a ser desenvolvido na infância.


Luiz Cuschnir – Médico psiquiatra, psicodramatista, coordenador do IDEN – Centro de estudos da Identidade do Homem e da Mulher. Autor, entre outros, do livro Homem – Um pedaço adolescente / Adolescente – Pedaço de Homem, Editora Saraiva.


Fonte:
BRAGANÇA, Angiolina; CARPANEDA, Isabella. Bem-te-li: língua portuguesa. São Paulo: FTD, 1999. (Coleção Bem-te-li; v. 4)

sexta-feira, 28 de agosto de 2009

PARCERIA ENTRE ESCOLA E FAMÍLIA II


A partir do vídeo postado anteriormente é possível verificar que há possibilidade de estabelecer parceria com a família.
Há inúmeros casos que demonstram a distância entre ambas (escola e família) e casos que revelam a disposição das famílias no que tange a colaboração. Veja o exemplo:
Uma mãe encontra-se desiludida com a professora e a escola. Sabe por que?
O filho apresentou dificuldade de aprendizagem desde o 2º ano (1ª série). Estando no 3º ano (2ª série) foi solicitado a ela que levasse o menino a um psicólogo para diagnosticar o problema. A mãe, sempre atendendo às solicitações, o levou. O resultado foi satisfatório. Seu filho não tinha problemas psicológicos. Então foi encaminhado a um psicopedagogo com a queixa de hiperatividade (diagnóstico da escola). Aqui começou a superação das dificuldades. Depois de ter sido avaliado diagnosticou-se que o menino não era hiperativo e sim, apenas não tinha sido estimulado para a aprendizagem da leitura e escrita. O Psicopedagogo recomendou a utilização de óculos e sugeriu que a mãe providenciasse aulas particulares. A mãe, mais uma vez, imediatamente conduziu-o a um oftalmologista, comprou o óculos e contratou professora particular para que fosse alfabetizado. No período de seis meses aproximadamente o filho aprendeu a ler e a escrever e, quando despertou para a leitura, já estava no 4º ano (3ª série). Surgiu novo problema: ele, feliz, realizava as tarefas cantando baixinho, assoviando... A professora não conseguiu compreender a situação do menino e muito menos o interesse da mãe. Continuou reclamando, afirmando que ele não acompanha as aulas como deveria, constrangendo diante de todos querendo dizer que a mãe dele é desinteressada, não faz nada para corrigi-lo etc.
Conclusão: o filho está com medo da professora porque ela briga muito com ele, a mãe vai transferi-lo de escola porque sente que ele está sendo perseguido pela professora que por sua vez aparenta estar sendo influenciada pela professora do ano anterior que também o rejeitava. A direção e a coordenação parecem não se envolver muito, pois houve um momento em que a professora teve postura agressiva com a mãe e nada ocorreu (a coordenação estava presente).
Ora, o mínimo que poderia acontecer seria a professora pensar pedagogicamente: “se esse menino aprendeu a ler agora ainda está se familiarizando com o universo da escrita. Todo conteúdo trabalhado não foi por ele apropriado como ela esperava. Talvez o processo seja lento até que se adapte. A mãe está cumprindo seu papel da melhor maneira possível. Etc. Etc. Etc.”. Esse é um exemplo de pensamento para demonstrar a necessidade de flexibilizar a idéia que se tem a respeito do comportamento do educando e da família e propor reflexão sobre esse tipo de situação que é tão comum.

Noêmia A. Lourenço