Seja bem-vindo(a)!

Aproveite esta oportunidade para compartilharmos informações, textos, ideias e reflexões a respeito do processo de ensino e aprendizagem.
O conteúdo deste blog é direcionado a professores, coordenadores pedagógicos e diretores de instituições públicas e particulares de ensino, além de psicopedagogos, pais e interessados na prevenção contra problemas de aprendizagem.

Pense Nisso!


Nada está no intelecto que não tenha passado antes pelos sentidos
(Provérbio antigo)



quinta-feira, 8 de outubro de 2009

DIA DA CRIANÇA



12 de outubro

Dia da Criança foi criado por decreto do presidente Artur Bernardes

Heidi Strecker*

Especial para Página 3 Pedagogia & Comunicação



O Dia da Criança foi criado oficialmente no Brasil por um decreto do presidente Artur Bernardes, em 1924. Mas só muito depois, na década de 1960, a idéia emplacou de verdade.
A fábrica Johnson & Johnson criou a Semana do Bebê Robusto e a Estrela, fábrica de brinquedos, resolveu aderir. Promoveram a Semana da Criança, em torno da data que já existia. Foi assim que o Dia da Criança passou a ser comemorado a 12 de outubro. As vendas aumentaram muito!
Hoje é costume comemorar o Dia da Criança com brincadeiras, passeios, presentinhos e muito carinho. Toda criança merece. Aliás, em 1959, a Organização das Nações Unidas (ONU) elaborou um documento registrando os direitos das crianças de todo o mundo. E estipulou o dia 20 de novembro como dia universal da criança.
Mas que direitos têm as crianças? Direito de brincar, de ter uma casa, de ter saúde, de se alimentar. Direito de ter uma família e receber amor. Direito de estudar. Direito de não sofrer nenhum abuso ou violência. Todas as crianças deveriam ter seus direitos respeitados!
Muitos países têm suas próprias datas para comemorar o Dia da Criança. Na Turquia é o dia 23 de abril, em Portugal é o dia 1º de junho e na Índia é o dia 15 de novembro.
E, no Japão, acontece uma coisa curiosa! Os meninos comemoram o dia do menino dia 5 de maio. As famílias que têm meninos penduram faixas coloridas em forma de carpas na janela. As carpas simbolizam a força e o sucesso. As meninas comemoram o dia da menina em 3 de março. É quando se realiza o Festival das Bonecas. As famílias costumam colocar cartazes com bonecas em casa.
Mas não importa o dia ou o lugar. Criança é criança do mesmo jeito. Viva o Dia da Criança!

*Heidi Strecker é filósofa e educadora.





Fonte:

www.uol.com.br

(http://educacao.uol.com.br/datas-comemorativas/ult1688u28.jhtm


terça-feira, 6 de outubro de 2009

ORIENTANDO PAIS E PROFESSORES...


As orientações a seguir são excelentes. Elas são dirigidas aos pais, porém sugiro que os professores também as sigam adaptando-as em alguns detalhes para o trabalho desenvolvido em sala de aula.


Vale ressaltar que há pais e professores que se sentem perdidos, confusos e não sabem lidar com as dificuldades de aprendizagem de filhos e alunos.

Outra sugestão é que essas orientações sejam também aplicadas à classe como um todo, pois ao mesmo tempo em que o professor colabora com os que apresentam dificuldades de aprendizagem, junto aos demais essas poderão ser evitadas, de modo a valorizar o potencial de todos a partir da autoestima.

Ressalta-se também que é essencial a presença, a colaboração da família com a escola, especialmente no processo de ensino e aprendizagem de seus filhos.

Noêmia A. Lourenço


Orientações aos pais de crianças com dificuldades de aprendizagem:



• Usar linguagem direta, clara e objetiva quando falar com a criança;

• Utilizar frases curtas, concisas e simples ao passar instruções para realizar tarefas escolares tais como: lições e trabalhos escolares e tarefas do dia-a-dia;

• Olhar diretamente para a criança mantendo a atenção, desestimulando a dispersão e favorecendo a comunicação;

• Estabelecer um horário de estudo diário em local apropriado, longe de aparelhos eletrônicos ou alimentos;

• Possibilitar que a mesa de estudo fique próxima aos pais, favorecendo assim o diálogo, o acompanhamento das tarefas e as orientações, resolvendo dúvidas e reforçando os vínculos familiares;

• Verificar se a criança está entendendo e acompanhando o objetivo, o fundamento, a essência, o raciocínio, a explicação e os fatos a que se refere a lição;

• Verificar quais as dúvidas e como podem ser resolvidas de imediato. Explicar e repetir sempre que for preciso com exemplos diversos as respeito do que está sendo objeto da lição;

• Utilizar outras formas de explicação tais como: letras móveis, palitos para contagem, gravuras, texturas, músicas, fantoches ou softwares. Utilizar régua para leitura;

• Certificar-se de que as instruções para determinadas tarefas foram compreendidas. O que, quando, onde, como, com o quê, com quem, em que horário. Não economizar tempo para constatar se ficou realmente claro para a criança o que se espera dela;

• Observar se a criança faz as anotações de maneira correta e, se for necessário, instruí-la a ter um método de anotar correto criando estratégias para obter esse efeito;

• Reduzir a quantidade de material a ser lembrado evitando material desnecessário que possa dispersá-la;

• Utilizar cadernos de cores diferentes para as matérias, associando as cores ao conteúdo;

• Utilizar agenda e apostilas coloridas, favorecendo a atenção ao material utilizado;

• Utilizar esquemas que a ajudem a executar as atividades tais como: dicas, atalhos, jeitos de fazer, associações;

• Colocar em seu quarto um quadro de avisos para que a criança coloque as datas de tarefas, provas, festividades e outros compromissos;

• Observar se está socialmente integrada e prioporcionar atividades que a integrem ao grupo social;

• Acreditar que é possível a aprendizagem.

Marci Tereza A. de Araújo – Psicopedagoga do espaço Psicossocial da AFAM



Fonte:

Boletim Informativo da AFAM (Associação Fundo de Auxílio Mútuo dos Militares do estado de são Paulo) – Ano VIII – nº 56 – junho/julho de 2009 – p. 8


"SOU PROFESSOR..."

“Sou professor a favor da decência contra o despudor, a favor da liberdade contra o autoritarismo, da autoridade contra a licenciosidade, da democracia contra a ditadura de direita ou de esquerda.
Sou professor a favor da luta constante contra qualquer forma de discriminação, contra a dominação econômica dos indivíduos ou das classes sociais.
Sou professor contra a ordem capitalista vigente que inventou esta aberração: a miséria na fartura.
Sou professor a favor da esperança que me anima apesar de tudo.
Sou professor contra o desengano que me consome e imobiliza.
Sou professor a favor da boniteza de minha própria prática, boniteza que dela some se não cuido do saber que devo ensinar, se não brigo por este saber, se não luto pelas condições materiais necessárias sem as quais meu corpo, descuidado, corre o risco de se amofinar e de já não ser testemunho que deve ser de lutador pertinaz, que cansa, mas não desiste”.


Paulo Freire
Trecho de “Pedagogia da Autonomia” (Ed. Paz e Terra)


sexta-feira, 2 de outubro de 2009

HOMENAGEM AOS PROFESSORES II

15 DE OUTUBRO
FELIZ DIA DOS PROFESSORES!


HOMENAGEM AOS PROFESSORES I

15 DE OUTUBRO
FELIZ DIA DO PROFESSOR!



terça-feira, 22 de setembro de 2009

TANGRAM

Veja o que pode criar com o TANGRAM!
Você orienta e organiza o mural com a participação deles. Seus alunos executam a tarefa e dão ideias.
Aproveite para enfeitar a sala de aula ou o pátio da escola com a chegada da Primavera.
Divida a classe em grupos. Cada grupo pinta as peças do Tangram com uma cor de modo que possibilite obter várias cores e muitas peças iguais.
Aplique essa técnica trabalhando conteúdos das  Disciplinas: Matemática, Língua Portuguesa, Ciências, História, Geografia, em todos os anos (séries).
Use a sua criatividade e explore a de seus educandos.
O Tangram pode ser confeccionado à mão (dobradura) marcando dobras e recortando as peças com os dedos. Desenvolve também áreas do desenvolvimento (capacidades e habilidades).






Noêmia A. Lourenço
atividade realizada com uma turma de 2º ano (1ª série)
numa escola da Rede Pública Estadual

domingo, 20 de setembro de 2009

COORDENAÇÃO MOTORA AMPLA / ORIENTAÇÃO ESPACIAL / ORIENTAÇÃO TEMPORAL

JOGO DO ZIG-ZAG




Formação inicial: formar dois círculos, com igual número de elementos: cada círculo formará uma equipe. Os jogadores ficam em pé, deixando uma certa distância entre um e outro. A professora inicia uma contagem, cabendo a cada jogador um número.


Desenvolvimento: dado o sinal de início, o jogador número 1 de cada círculo começa a correr entre seus companheiros, em zig-zag, contornando-os até chegar ao seu lugar. Aí chegando, bate no ombro do colega ao lado, o número 2 do círculo, e senta-se. O número 2 procede da mesma forma, e assim sucessivamente até que todos os jogadores do círculo tenham corrido em zig-zag por entre seus companheiros, e estejam sentados. Vence a equipe que terminar primeiro.


Fonte: 
RIZZI, Leonor; HAYDT, Regina Célia. Atividades lúdicas na educação da criança. 7ed. São Paulo, Ática, 2004.

COORDENAÇÃO MOTORA AMPLA (atividade)

A cabeça pega o rabo




Formação inicial: formar colunas de mais ou menos oito elementos, cada um segurando na cintura do companheiro de frente.




Desenvolvimento: o primeiro jogador tenta pegar o último da coluna, que procura se desviar para não ser pego. Uma vez conseguindo, o primeiro jogador de cada coluna troca de lugar com o último.




Fonte:

RIZZI, Leonor; HAYDT, Regina Célia. Atividades lúdicas na educação da criança. 7ed. São Paulo, Ática, 2004.

segunda-feira, 7 de setembro de 2009

O QUE A CRIANÇA VÊ, ELA FAZ...

É importante ter sempre em mente: A CRIANÇA É UM SER EM FORMAÇÃO. ELA APRENDE MUITO MEDIANTE O EXEMPLO.


sexta-feira, 4 de setembro de 2009

TELEVISÃO: AMIGA OU INIMIGA? II

Televisão: amiga ou inimiga?

A televisão é o mais influente meio de comunicação social, pois alcança milhões de pessoas ao mesmo tempo e consegue ser entendido por todas elas, ainda que de formas diferentes, pois cada indivíduo interpreta ao que assiste na TV em função do conhecimento que já tem sobre as coisas.
A TV informa, diverte, estimula a fantasia e a imaginação e traz para você, o telespectador, notícias, versões do que está acontecendo perto de você ou em lugares distantes. E você assiste a tudo isso, deitado ou sentado, dentro de sua própria casa.
Fala-se muito ainda que as crianças não lêem, não vão bem na escola, não estudam, têm dificuldades de se expressar porque assistem à televisão quase todo o tempo. Esse é um preconceito já desgastado e que procura transformar a televisão em bode expiatório. Se a criança acaba assistindo a cinco horas de TV por dia em vez de brincar fora de casa e com amigos é porque alguma coisa errada está acontecendo. Na certa, a sociedade e a cidade não estão oferecendo a ela outras opções de lazer.
Por que a televisão se torna uma coisa tão atraente? Se outros tipos de divertimentos fossem propostos às crianças, será que não as atrairiam também?
Está na hora de a escola aliar-se à televisão. A TV pode ajudar no trabalho em sala de aula, inclusive ensinar as crianças a se tornarem mais seletivas e críticas em relação aos programas e ao próprio veículo. Pela linguagem verbal, aliada aos outros sons e às imagens, é possível fazer uma análise do que se está vendo. Por exemplo, se você observar os comerciais de TV, sobretudo aqueles destinados ao público infantil, verá que há coisas muito bonitas e positivas. O comercial brinca com adjetivos, com diminutivos de nomes, com a rima, com a linguagem afetiva da criança e usa muito a linguagem poética. O professor de português pode aproveitar tudo isso para ensinar a refletir sobre os usos da nossa língua e também para alertar sobre a presença constante de imperativos disfarçados que são embutidos em todos os comerciais. Eles dão ordens nem sempre muito claras. E você não deve nem precisa obedecer a eles, a menos que faça uma análise crítica do que mostram e dizem e concorde com isso.


Maria Thereza Fraga Rocco. Professora e pesquisadora da Universidade de São Paulo. Autora do livro Linguagem autoritária, televisão e persuasão.


Fonte:
BRAGANÇA, Angiolina; CARPANEDA, Isabella. Bem-te-li: língua portuguesa. São Paulo: FTD, 1999. (Coleção Bem-te-li; v. 4)

TELEVISÃO: AMIGA OU INIMIGA? I

Televisão: amiga ou inimiga?

Ninguém divida que a televisão é o mais influente dos meios de comunicação de massa e, desde algum tempo, ela tem sido objeto de estudos, especialmente nas áreas que a relacionam como fonte de influência sobre as pessoas e principalmente sobre a criança.
Criança e TV formam um binômio. Uma situação justificada por muitos fatores, grande parte deles fruto da sociedade moderna. É difícil imaginar uma casa com criança sem imaginá-la absorvida pelo mundo que desfila na tela.
Uma das mais graves distorções que a TV passa vai se refletir no campo das emoções. Quem cresce com a educação do veículo aprende o amor de uma maneira muito fantasiosa. A vida real não é tão benévola quanto a fictícia: o happy end é difícil, mas a TV ensina que é sempre possível.
Outro risco é a criança receber tudo de forma muito passiva, sem interferir em nada, sem desenvolver argumentos para conseguir alguma coisa, o que é muito diferente do que ocorre na sua família ou na sua escola. Diante da televisão, basta que veja, que percorra o olhar: tudo já está ali, pronto; e o que é pior, do modo com que outros querem que ela veja. A televisão fala para você, mas não permite uma resposta do telespectador.
Se a TV não exige da criança decisão nem poder de concentração ou disciplina, o que dizer dos reflexos na postura física? Ela vai ficando largada, escorregando cada vez mais no sofá, parada. E criança foi feita para estar em movimento. Além disso, passar muito tempo ligado à televisão faz com que os jovens tendam a desenvolver maus hábitos alimentares, como consumir mais refrigerante, batata frita, pipoca e outras guloseimas.
E as excessivas cenas de violência a que o telespectador fica exposto a qualquer hora do dia nos mais diferentes programas? Não importa se é um desenho animado, um filme de sessão da tarde ou uma novela no horário nobre. Todos podem apresentar um tempero demasiado ácido ou modelos de relacionamento extremamente violentos, distorcendo o que se espera de uma educação com respeito e consideração ao próximo.
É impossível ignorar o caráter excessivamente consumista da televisão. Quantos desejos e instintos despertados ou estimulados pelos comerciais ou por cenas inofensivas dos nossos programas preferidos? As propagandas exploram nossas fraquezas e o jovem é muito sensível ao apelo dos comerciais de produtos que dão status – tênis de grife, roupas da moda, importados etc.
Concluindo, é preciso estabelecer limites para o tempo reservado às crianças diante da TV e de avaliar a escolha dos programas vistos por elas, para que não fique prejudicado o mundo da fantasia e da imaginação, dom precioso a ser desenvolvido na infância.


Luiz Cuschnir – Médico psiquiatra, psicodramatista, coordenador do IDEN – Centro de estudos da Identidade do Homem e da Mulher. Autor, entre outros, do livro Homem – Um pedaço adolescente / Adolescente – Pedaço de Homem, Editora Saraiva.


Fonte:
BRAGANÇA, Angiolina; CARPANEDA, Isabella. Bem-te-li: língua portuguesa. São Paulo: FTD, 1999. (Coleção Bem-te-li; v. 4)

sexta-feira, 28 de agosto de 2009

PARCERIA ENTRE ESCOLA E FAMÍLIA II


A partir do vídeo postado anteriormente é possível verificar que há possibilidade de estabelecer parceria com a família.
Há inúmeros casos que demonstram a distância entre ambas (escola e família) e casos que revelam a disposição das famílias no que tange a colaboração. Veja o exemplo:
Uma mãe encontra-se desiludida com a professora e a escola. Sabe por que?
O filho apresentou dificuldade de aprendizagem desde o 2º ano (1ª série). Estando no 3º ano (2ª série) foi solicitado a ela que levasse o menino a um psicólogo para diagnosticar o problema. A mãe, sempre atendendo às solicitações, o levou. O resultado foi satisfatório. Seu filho não tinha problemas psicológicos. Então foi encaminhado a um psicopedagogo com a queixa de hiperatividade (diagnóstico da escola). Aqui começou a superação das dificuldades. Depois de ter sido avaliado diagnosticou-se que o menino não era hiperativo e sim, apenas não tinha sido estimulado para a aprendizagem da leitura e escrita. O Psicopedagogo recomendou a utilização de óculos e sugeriu que a mãe providenciasse aulas particulares. A mãe, mais uma vez, imediatamente conduziu-o a um oftalmologista, comprou o óculos e contratou professora particular para que fosse alfabetizado. No período de seis meses aproximadamente o filho aprendeu a ler e a escrever e, quando despertou para a leitura, já estava no 4º ano (3ª série). Surgiu novo problema: ele, feliz, realizava as tarefas cantando baixinho, assoviando... A professora não conseguiu compreender a situação do menino e muito menos o interesse da mãe. Continuou reclamando, afirmando que ele não acompanha as aulas como deveria, constrangendo diante de todos querendo dizer que a mãe dele é desinteressada, não faz nada para corrigi-lo etc.
Conclusão: o filho está com medo da professora porque ela briga muito com ele, a mãe vai transferi-lo de escola porque sente que ele está sendo perseguido pela professora que por sua vez aparenta estar sendo influenciada pela professora do ano anterior que também o rejeitava. A direção e a coordenação parecem não se envolver muito, pois houve um momento em que a professora teve postura agressiva com a mãe e nada ocorreu (a coordenação estava presente).
Ora, o mínimo que poderia acontecer seria a professora pensar pedagogicamente: “se esse menino aprendeu a ler agora ainda está se familiarizando com o universo da escrita. Todo conteúdo trabalhado não foi por ele apropriado como ela esperava. Talvez o processo seja lento até que se adapte. A mãe está cumprindo seu papel da melhor maneira possível. Etc. Etc. Etc.”. Esse é um exemplo de pensamento para demonstrar a necessidade de flexibilizar a idéia que se tem a respeito do comportamento do educando e da família e propor reflexão sobre esse tipo de situação que é tão comum.

Noêmia A. Lourenço

PARCERIA ENTRE ESCOLA E FAMÍLIA

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

A AUTOESTIMA DO PROFESSOR

O PROFESSOR PRECISA SER ELOGIADO. NÃO CUSTA DIZER: PARABÉNS PELO TRABALHO, PROFESSOR!

O aluno é o indivíduo mais importante da escola. É o ser em formação que está lá para aprender e se desenvolver como cidadão, pessoa e para o mercado de trabalho, assim determina a lei.
A parceria da família com a escola é essencial. Isso precisa estar claro para a família de modo que se conscientize sobre sua fundamental importância na vida do (a) filho (a) desde a concepção. Família e Escola unidas fazem a diferença.
Por outro lado, há alguém tão importante quanto a escola e a família no processo de ensino e aprendizagem: o professor. Não dá para fugir dessa realidade.
Há professores que são dignos de honrarias. São excelentes educadores, comprometidos com o trabalho, com a escola. Estão sempre dispostos a contribuir da melhor forma possível com as famílias e, principalmente, com seus alunos.
Muitas vezes ou quase sempre não são compreendidos em suas ações, se veem sozinhos no meio da multidão e mesmo sabedores da falta de reconhecimento seja por parte da escola, família, aluno, sistema continuam desempenhando satisfatoriamente sua função fazendo jus a profissão escolhida.
Em inúmeros casos e automaticamente o professor é: professor, pai, mãe, irmão, tio, avô, médico, assistente social, juiz, advogado, detetive, psicólogo, enfermeiro etc. Às vezes todos esses profissionais de uma vez só diante de uma situação momentânea no cotidiano escolar. É fato inegável.
Cada dia para ele é desafiador, ser professor é um desafio.
O professor sente que por mais que faça nunca está bom, não consegue agradar.
Muitas pessoas o rotula de ‘porcaria’.
Professores que lidam com crianças são os mais desvalorizados.
Ah se todos os educadores tivessem o dom que eles têm!
Há um detalhe pouco ou nada discutido o qual cai num injusto esquecimento: o pedagogo é tão especialista quanto qualquer outro, aliás, é especialista da Educação, portanto com condições plenas para desenvolver o trabalho pedagógico básico e global.
Os professores precisam ter a autoestima elevada de maneira que possam produzir cada vez mais e melhor, e não somente os alunos. Necessitam de atenção tanto quanto qualquer pessoa envolvida no processo educacional.
Existe a Síndrome de Burnout que é um problema sério que acontece com professores e a escola deve estar atenta aos sintomas e auxiliá-los na medida do possível oferecendo um ambiente mais acolhedor, por exemplo. (verifique informações sobre a Síndrome de Burnout em vídeos anteriormente postados neste blog)

Reflita: aluno valorizado + professor valorizado = aprendizagem garantida + prazer ao ensinar e aprender.

Noêmia A. Lourenço

sexta-feira, 7 de agosto de 2009

MÚSICA NO PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM II

MAIS CANÇÕES INFANTIS...

1- TIRADENTES (adap. O cravo brigou com a rosa)

Tiradentes subiu à forca
No dia 21 de abril
Com ele foi toda glória
Do nosso imenso Brasil

2 – TIRADENTES (adap. Frére Jacques)

Tiradentes, Tiradentes
Grande herói, grande herói
Da Independência, da Independência
Do Brasil, do Brasil

3 – MÃEZINHA (adap. A praça)

Mãezinha tão querida
Neste dia vou lhe dar
Um beijo demorado e um abraço pra mostrar
Mãezinha tão querida
Como é grande o meu amor
Porque tu és mamãe mimosa flor

Mamãe querida
Tu és a vida
A mão que afaga
O olhar e o perdão
O riso alegre
O beijo doce
Tu és a vida, ó mamãe do coração
Tu és a vida, ó mamãe do coração

4 – MAMÂE (adap. Alegria das Notas)

Dó, o meu amor por ti
Ré, aumenta a cada dia
Mi, serei sempre assim
Fá, farei você feliz
Sol, sua voz é um rouxinol
Lá, estarei perto de ti
Si, indica devoção
A mamãe do coração

5 – PRA MAMÃE (adap. Se esta rua fosse minha)

Pra mamãe, pra mamãe com alegria
Ofereço, ofereço o coração
Dentro dele, dentro dele cada dia
Cresce mais, cresce mais minha afeição

Pra mamãe, pra mamãe anjo querido
Neste dia, neste dia aqui eu vim
Pra ofertar, pra ofertar com alegria
Todo amor, todo amor que eu tenho em ti

6 – PAPAI QUERIDO (adap. Frére Jacques)

Todos juntos, todos juntos
A cantar, a cantar
Ao papai querido, ao papai querido
Alegrar, alegrar

7 – PAPAI (adap. Parabéns pra você)

Papai tão querido
Hoje vamos saudar
E um beijo tão terno
Todos nós vamos dar

8 – PAPAI I (adap. Atirei o pau no gato)

Nesta festa tão querida, da
Do chefão, fão, fão
Da família, lia
Vou mostrar-lhe, lhe
Meu carinho, nho
Minha inteira, minha inteira
Gratidão... E amor!

9 – PAPAI II (adap. Atirei o pau no gato)

Venha cá meu papaizinho, nho
Vou te dar, dar, dar
Um beijinho, nho
Bem juntinho, nho
Um presentinho, nho
Você é, você é, o maioral
Legal!

10 – MEUS DENTINHOS (adap. Frére Jacques)

Meus dentinhos
Meus dentinhos
Vou escovar
Vou escovar
Pra ficarem fortinhos
Pra ficarem fortinhos
E brilhar
E brilhar

11 – TRENZINHO

Piui, piui, piui
Põe a mão no meu ombro
Não deixe o trem descarrilhar
Eu sou a máquina. Vocês os vagões
Os passageiros são os nossos corações

12 – O ÍNDIO

O índio tocou o seu tambor
Plan, plan
Que força ele fez para tocar
Plan, plan
Quando o índio tocou o seu tambor
Plan, plan
Muita gente se assustou
Plan, plan

O indiozinho tocou o seu tambor
Plin, plin
De leve, de leve ele tocou
Plin, plin
O indiozinho tocou o seu tambor
Plin, plin
A ninguém ele assustou
Plin, plin

12 – O DADO DE DUDU (adap. Escravo de Jó)

Dudu tem um dado
O dado é de Dudu
Dudu, dado
O dado é de Dudu

Dudu tem um dado
O dado é de Dudu
Dudu tem um dado
O dado é de Dudu

13 – O REI DA RUA (adap. Caranguejo / Escravo de Jô)

O rato é o rei
Na rua, roda, ri
Namora a rata Rita
Rodopia até cair

Roda, roda, roda
Ri, ri, ri
Roda, roda, roda
Rodopia até cair.

14 – CAMELO (adap. Ciranda, Cirandinha)

A foca toma coca
O camelo como coco
O tatu fica na toca
O macaco lá no toco

15 – A PATA E A PIPOCA (adap. Cachorrinho / Ciranda, cirandinha)

A peteca pula, pula
Lá pertinho do papai
E a pata e a pipoca
Pulam juntas sem parar

Peteca – Ca
Pipoca – La, La, La
Vem cá pular
Com a pata e o papai

16 – A SAPA SAPECA (adap. Ciranda, Cirandinha)

A sapa é sapeca
Pula e roda sem parar
Suja a saia e o sapato
Mas não para de rodar

O sapo lá do rio
Com a sapa foi pular
Sapecou um beijo nela
Com a sapa vai casar

17 – A BARATA BOBOCA (adap. Escravo de Jó)

Barata bobca
Babou no meu fubá
Baba, bebe
Come todo meu fubá

Barata boboca
Vem me dar uma beijoca
Barata boboca
Vem me dar uma beijoca

18 – O PEIXE XERETA (adap. O cravo brigou com a rosa)

O peixe pulou na caixa
Puxada pela bexiga
O peixe subiu, subiu
E TIM... Bum... TIM... Bum... TIM... Bum

O peixe nadou, nadou
Até a beira dor rio
O sapo com uma careta
Falou: Ó peixe xereta

19 – A FAROFA DA PANELA (adap. Garibaldi / Ciranda, Cirandinha)

A barata é careca
A arara é colorida
O urubu só faz careta
O peru é um xereta

A coruja voa, voa
A girafa é amarela
A barata foi comer
A farofa da panela

20 – A GARRAFA BARRIGUDA (adap. Atirei o pau no gato)

A garrafa barriguda – da
Tem um carro – rro
De corrida- da
Lá no barro – rro
Derrapou – pou – pou
Ela berrou, ela berrou
Mas não parou
Tim – bum!


21 – A VASSOURA (adap. Terezinha de Jesus)

A vassoura é danada
Varre, varre sem parar
Assa bolo e varre a casa
Ouve o pássaro assobiar

Roda e pula, assobia
Passa a roupa e lava a pia
Ela é muito asseada
A vassoura é danada

22 – A FORMIGA LEVADA (adap. A pulga e o percevejo)

A levada da formiga
Resolveu se divertir
Picou o pé do urso
Ele estava a dormir

Torce, retorce
E pula num pé só
Caiu perto da árvore
A formiga teve dó

23 – A ESCOVA VAI À FESTA (adap. Senhora Dona Sancha / Ciranda, Cirandinha)

A escova vai à festa
Leva um disco para tocar
Ela vem pela escada
Numa noite de luar

Seu vestido é de seda
Seus sapatos de cetim
O seu rosto é tão bonito
Ela não pode ir sem mim





Músicas I e II (fonte): Magistério (E E Dr. Octávio Mendes – 1986)